sábado, 13 de outubro de 2012

De casa nova


18:51 \ Economia


Mudança de sede
Azul e a Trip definiram a sede da nova companhia. Os funcionários das áreas administrativas e de operações ocuparão três andares de uma das torres do Castello Branco Office Park, em Barueri, a partir de dezembro.
Por Lauro Jardim

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Novo aeroporto em estudo


COMPLEXO INDUSTRIAL DO PECÉM 11/10/2012


Após dois estudos que não foram aprovados, o Governo volta a avaliar áreas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém para a construção de um novo aeroporto internacional de cargas e passageiros
NOTÍCIA1 COMENTÁRIOS
ANDRÉ SALGADO
Com novo aeroporto, Pinto Martins será destinado a voos regionais e executivos, a exemplo do que já acontece no Santos Dumont (RJ) e no aeroporto da Pampulha (MG)

O Governo do Estado retomou os estudos para a instalação de um aeroporto internacional de cargas e passageiros no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). Quando estiver pronto, o equipamento se tornará o principal aeroporto do Ceará, fazendo do Aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza, um equipamento regional.

As informações foram divulgadas ontem pelo presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), Roberto Smith, durante apresentação do balanço de um ano à frente da instituição. “A gente derrubou a ideia de que seria um aeroporto só de cargas”, explicou Smith. Conforme o presidente, o novo equipamento também deverá atender a demanda de passageiros para voos nacionais e internacionais.

Segundo o presidente da Adece, o Governo do Estado já realizou estudos prévios, de avaliação técnica, em dois locais disponíveis para a instalação do empreendimento, como O POVO mostrou em reportagem publicada no dia 18 de março deste ano, no caderno especial “Dossiê Pecém”. No entanto, nenhum dos dois foi aprovado.

Segundo o diretor de infraestrutura da Adece, Eduardo Neves, “o estudo está sendo readequado para uma nova localização”.

Com a instalação do novo aeroporto no Pecém, as atividades do Aeroporto Pinto Martins ficarão restritas à demanda de voos regionais e executivos, semelhante ao que já acontece em aeroportos como Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e Pampulha, em Belo Horizonte. Conforme o presidente da Adece, mesmo em fase de expansão, o Aeroporto de Fortaleza conta com uma infraestrutura limitada.

“O Pinto Martins é um aeroporto de uma pista só. Se algum avião pousar mal e criar algum problema na pista, ninguém mais pode pousar”, comenta.

Desde 2008, a Adece trabalha com o projeto de instalação de um novo aeroporto no CIPP.

A ideia do novo equipamento aeroportuário é complementar às atuais opções de modais de transporte para os empreendimentos instalados na região. O CIPP já é atendido por infraestrutura de transporte marítimo, ferroviário e rodoviário.

Segundo Smith, a empresa que assumiu o contrato para o novo estudo tem prazo de seis meses para apontar uma localização e a viabilidade do novo aeroporto. Conforme o presidente da Adece, ainda não é possível saber se os investimentos no novo aeroporto serão feitos por meio de uma Parceira Público-Privada (PPP).

Tancagem
O projeto de instalação do novo parque de armazenamento de combustíveis, no CIPP também foi mencionado durante a reunião de balanço da gestão de Roberto Smith na Adece. 

Segundo ele, os investimentos no parque de tancagem não devem demorar, uma vez que as empresas, que atualmente operam no Porto Mucuripe, têm até 2014 para deixarem área que ocupam na capital cearense.

Oito empresas já se comprometeram em investir R$543 milhões no novo parque, com previsão de geração de 771 novas vagas de emprego. O empreendimento deverá ocupar uma área de 45 hectares que já se encontra em processo de regularização.

A única indefinição do projeto diz respeito ao modelo operacional. Conforme o presidente da Adece, “nós estamos pensando em criar uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), pra fazer a toda as tubulações necessárias. De forma que as empresas de tancagem serão sócias”.

Ainda segundo Smith, “esse modelo ainda não está fechado, mas, provavelmente, a Adece entra nessa SPE com o terreno”. A possibilidade de uma parceria público-privada (PPP) já foi descartada, segundo ele.

E agora

ENTENDA A NOTÍCIA

O Governo do Estado deve aguardar a finalização dos estudos de viabilidade técnica para a instalação do novo aeroporto em uma nova área do Pecém. O prazo para conclusão, de acordo com a Adece, é de até seis meses.

BNDES DEVERÁ DESTINAR R$ 40 BILHÕES PARA SETOR DE INFRAESTRUTURA EM 2015



Publicação: 11/10/12
Neste ano, desembolso para o segmento deve totalizar R$ 23,4 bilhões
Os desembolsos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para infraestrutura podem chegar a R$ 40 bilhões em 2015, diante das novas concessões de rodovias, ferrovias e portos. Ao menos é o que acredita o superintendente da instituição financeira, Nelson Siffert.
A estimativa para este ano é que as liberações para infraestrutura somem R$ 23,4 bilhões de reais, ante os cerca de 18,7 bilhões de reais liberados para o setor em 2011. Nos próximos anos, o superintendente espera que o volume de desembolsos cresça mais de 25%, chegando em 2015 em R$ 40 bilhões.
"Isso será possível a medida que sejam feitas licitações para o setor de infraestrutura. Na medida que saiam as concessões para ferrovias, portos, aeroportos e rodovias, abre-se espaço para um aumento do desembolso", disse ele.
Reuters/G1

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Negociações para fusão bilionária entre EADS e BAE fracassam



De acordo com as duas companhias, os interesses dos governos da França, Alemanha e Grã-Bretanha não puderam ser adequadamente conciliados impedindo um acordo para criar o maior grupo aeroespacial do mundo

Reuters 
Reuters
As negociações para a fusão de US$45 bilhões entre EADS e BAE Systems fracassaram nesta quarta-feira, quando os governos da França, Alemanha e Grã-Bretanha não conseguiram chegar a um acordo para criar o maior grupo aeroespacial do mundo.
As companhias europeias estavam trabalhando com o prazo até às 13h (horário de Brasília) para encerrar a tentativa de fusão ou pedir mais tempo aos reguladores.
Em nota, a BAE afirmou ter ficado claro que os interesses dos governos não puderam ser adequadamente reconciliados um com o outro ou com os objetivos que a empresa britânica e a EADS firmaram para a fusão.
"A BAE Systems e a EADS decidiram então ser do melhor interesse das companhias e de seus acionistas encerrar as discussões e continuar a focar no desenvolvimento de suas respectivas estratégias", afirmou a empresa.
Diversas fontes próximas às negociações disseram que a chanceler alemã Angela Merkel se opôs à proposta de fusão entre a controladora da fabricante dos aviões Airbus e o grupo de defesa britânico BAE. "Merkel é contra o acordo mas não deu os motivos para isso", disse uma fonte envolvida nas negociações.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Sistema de identificação de veículos funcionará em janeiro de 2013



Rastreamento de carros por chip é
ilegal, afirma OAB

Publicado por Andrea Cortiano em 7 outubro 2012 às 20:28

O objetivo da identificação automática é facilitar o controle e a fiscalização do tráfego por meio de
monitoramento em tempo real

O custo para instalação do tag eletrônico está estimado em R$ 5 Renato Araújo/ABr/ Arquivo
Da Agência Brasil noticias@band.com.br

Seis anos depois da criação do Siniav (Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos)
por uma resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), a iniciativa deve entrar em
funcionamento em janeiro do ano que vem.

Esta é a data prevista pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) para que se comece a
instalar, em toda a frota rodoviária do país, osdispositivos eletrônicos que armazenarão dados dos
veículos.

O objetivo é facilitar o controle e a fiscalização do tráfego no território brasileiro por meio de
monitoramento em tempo real. A implantação do sistema deve ser concluída até 30 de junho de
2014.

O desenvolvimento da tecnologia que será usada como base do sistema foi financiado pelos
ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e das Cidades e envolve investimentos de
aproximadamente R$ 5 milhões.

Segundo o coordenador de Microinformática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação,
Henrique Miguel, o mecanismo funciona a partir de um sistema de radiofrequência, que prevê a
emissão de sinais por antenas espalhadas pelas cidades e rodovias. Estes sinais são captados por
um pequeno chip que integra a placa eletrônica a ser instalada no para brisa dos veículos de
passeio e em outros locais específicos, no caso de motocicletas e carretas.

“É uma espécie de tag eletrônico, que vai permitir o controle do tráfego em tempo real. Ao ser
acionado, o chip enviará dados do veículo às antenas que, por sua vez, enviarão as informações
para as centrais de processamento, que verificarão a situação do veículo analisado. A tecnologia
desenvolvida é bastante complexa e representa uma solução segura e barata, que pode ser
reproduzida”, disse.

Entre as aplicações do sistema, Miguel destaca a possibilidade de localizar um carro furtado e
associá-lo ao proprietário, facilitando a recuperação do veículo e evitando a clonagem. Além disso,
será possível fiscalizar a velocidade média dos automóveis e a circulação em locais e horários em
que ela for proibida.

O Siniav também facilitará o serviço de cruzamento de dados relativos aos veículos e às obrigações
do proprietário, como o licenciamento anual e o pagamento de impostos e de multas. Com o projeto,
espera-se aumentar a segurança no envio de cargas e diminuir filas em pedágios, com a
possibilidade de abertura automática de cancelas por meio da leitura do chip.

Henrique Miguel disse que, por se tratar de tecnologia inédita, o Denatran pôde formalizar o registro
de patente no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual.

As informações obrigatórias que ficarão armazenadas no dispositivo são: número de série do chip,
identificação da placa, categoria e tipo do veículo.

De acordo com Henrique Miguel, o serviço prevê a confidencialidade das informações
relacionadas ao proprietário e o protocolo de segurança utilizado é confiável, baseado em
chaves de proteção “extremamente modernas”.

Segundo a assessoria de imprensa do Ministério das Cidades, ao qual está submetido o Denatran, a
instalação das placas eletrônicas caberá aos Detrans (departamentos estaduais de Trânsito). O
custo para instalação do tag eletrônico, estimado em R$ 5, ficará a cargo do proprietário do veículo e
deverá ser cobrado junto com o licenciamento dos automóveis.

A assessoria da pasta informou que ainda estão sendo definidas as sanções que serão
aplicadas aos proprietários de veículos flagrados sem o chip após o prazo final de
implementação do sistema, o que pode incluir multa e perda de pontos na carteira de
habilitação.

O Siniav foi criado pela Resolução nº 212/2006 do Contran para modernizar a tecnologia dos
equipamentos e procedimentos empregados na prevenção, fiscalização e repressão ao furto e roubo
de veículos e cargas. Segundo o Ministério das Cidades, a demora na implementação da iniciativa
pode ser explicada pela necessidade de garantir abrangência nacional à ação, além da integração
de órgãos públicos, como os Detrans, a Agência Nacional de Transportes Terrestres e a Receita
Federal.

Extraído de: http://noticias.band.com.br/motor/noticia/?id=100000538492

Veículos brasileiros começam a receber chip a partir de 30 de junho

Olha os caras fechando o cerco aí...

10-06-2012,
Veículos brasileiros começam a receber chip a partir de 30 de junho
Sistema pretende identificar toda a frota do País até 2014

Após anos de discussão e polêmica, o Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos
(Siniav) finalmente vai sair do papel. A partir de 30 de junho, o sistema criado pelo governo federal
para identificar eletronicamente todos os tipos de veículos começará a ser implantado em todo o
País. Sob responsabilidade dos Detrans, a previsão é que 100% da frota nacional – estimada em 70
milhões de unidades – tenha a etiqueta eletrônica até 2014.

O sistema tem como objetivo maior controle e fiscalização do trânsito nas cidades e rodovias,

embora traga outros
benefícios – e custos – para os motoristas. Os valores da “placa eletrônica” ainda não estão
estabelecidos, mas devem ficar próximos a R$ 20, pagos pelos donos dos veículos.

Como funciona
Além dos chips internos, o sistema será formado por antenas leitoras presentes nas cidades, que
alimentarão bases de dados nacionais e locais. A comunicação é baseada em radiofrequência,
segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), “por meio de um protocolo de
comunicação padrão, sigiloso e seguro, de propriedade da União, fornecido às entidades
devidamente licenciadas, mediante assinatura de termo de confidencialidade”.

Com base nos dados coletados, os diversos órgãos públicos poderão atuar em questões
específicas, para melhorar o controle do trânsito, identificar gargalos, irregularidades administrativas
e fiscais ou mesmo fazer o controle de rodízios e zonas de restrição de circulação. O sistema
também possibilitará o rastreamento de veículos que necessitem tratamento especial (cargas
perigosas, superpesadas, veículos especiais, ambulâncias) ou sejam casos de segurança pública e
tenham registros de casos como roubo, sequestro e clonagem.

O Denatran informa que as informações previstas no Siniav são as mesmas hoje visíveis e públicas:
ano, marca, modelo, combustível, potência e placa. Não constará Renavam, chassi e outros
dados. “Os veículos que sejam objeto de localização terão informações adicionais colocadas na
base de dados, seja roubo/furto ou outros. Em nenhuma situação poderá constar dados pessoais do
proprietário”, informa o órgão.

O chip ficará no para-brisa dos carros ou em outros locais em motos e carretas – reboques
e semirreboques também serão obrigados a aderir. Em caso de violação, a etiqueta será
automaticamente inutilizada, para impedir a clonagem. O diretor executivo da Associação Brasileira
das Empresas de Gerenciamento de Riscos e de Tecnologia de Rastreamento e Monitoramento
(Gristec), Wanderley Sigali, considera o sistema seguro. “Evidentemente, o instituto Wernher von
Braun [que está desenvolvendo a tecnologia dos chips] está criando um sistema de proteção pra
isso. Mas como até informações de bancos são violadas às vezes, não podemos dizer que há
sistema 100% seguro”, afirma.

Para o coronel Paulo Roberto de Souza, assessor de segurança da NTC&Logística, “a ideia é
espetacular”.
Ele destaca a importância da maior fiscalização também para cobranças de tributos. “Aqui em São
Paulo, a frota é de 7 milhões de unidades, e dizem que 30% não paga nada. Então, quando isso for
instalado dentro da cidade, e a previsão é instalar 3 mil antenas, eles serão pegos e o município vai
poder cobrar os tributos”, analisa.

Souza acredita na segurança do sistema. “Terá todo um controle para que não seja usado de má-
fé. Os dados são controlados pelo Denatran, que é o órgão central, são criptografados, sigilosos,
só entra ali a pessoa que se identificar como polícia ou outro órgão autorizado. Se alguém violar o
sigilo, é possível saber quem o fez. Essa pessoa será criminalizada”, destaca.

Maior controle
O Siniav é uma iniciativa inovadora internacionalmente. Nenhum outro país adotou sistema
semelhante de maneira tão abrangente, e o Brasil pode ser o primeiro a utilizá-lo em todos os
veículos.

Talvez a mudança que impacte os motoristas de maneira mais significante seja o controle de
tráfego. Semáforos poderão ser ajustados de acordo com o volume de veículos em cada sentido,

controlados pela demanda. Também será possível um maior controle das regiões congestionadas.

Sigali destaca também a possibilidade de mudança na maneira de cobrança de pedágio em rodovias
sob a tutela de concessionárias. “Em vez de ter uma praça de pedágio, onde todos que passam
pagam o mesmo valor, pelo controle das antenas seria possível tarifar por quilômetros rodados
dentro da estrada”, explica. Outra alternativa de fiscalização seria controlar o tempo de entrada e
saída da rodovia, fiscalizando se o veículo respeitou ou não os limites de velocidade.

Realidade próxima
A data oficial para o início das operações de instalação em todos os Detrans nacionais é 30 de
junho, mas os resultados da aplicação da tecnologia devem surgir após a maior abrangência da
frota. Segundo a resolução 212 de 2006 do Denatran, que fala sobre o Siniav, “nenhum veículo
automotor, elétrico, reboque e semirreboque poderá ser licenciado e transitar pelas vias terrestres
abertas à circulação sem estar equipado com a placa eletrônica”.

Isso vale para todos os carros, motos, carretas para carregamento de barcos, reboques e quaisquer
outros que trafeguem por via terrestre (salvo veículos bélicos militares). Quando a lei entrar em
vigor oficialmente, em junho de 2014, os motoristas que não estiverem adequados ao sistema
Siniav serão multados e perderão cinco pontos em suas carteiras.

Para Sigali, “do ponto de vista técnico, não há dúvidas que seja possível equipar toda a frota até
2014. O problema são os entraves políticos, burocráticos, acordos e formalizações”. O diretor da
Gristec não acredita em muitas mudanças no mercado de rastreamento e monitoramento de cargas
e considera essa apenas uma tecnologia diferente, que vai ajudar a consolidar o controle.

Cartola – Agência de Conteúdo
Especial para o Terra

Fonte:
http://transporteelogistica.terra.com.br...0-de-junho

http://www.tabernaculonet.com.br
http://www.tabernaculonet.com.br/blog

Postado por: Gustavo Guerrear

Extraído de: http://forum.antinovaordemmundial.com/Topico-ve%C3%ADculos-brasilei...

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Rastreamento de carros por chip é ilegal, afirma OAB

2 / 10 / 2012

Exemplo do chip que deverá ser implantado nos veículos pelo sistema SINIAV

A decisão do Governo Federal de rastrear todos os 73 milhões de veículos do país, a partir de
janeiro do próximo ano, já está repercutindo. A Ordem dos Advogados do Brasil seccional do Rio de
Janeiro (OAB-RJ) aponta que a resolução regulamentadora do sistema é ilegal, pois fere o Artigo
5 da Constituição Federal, que determina que são invioláveis a intimidade e a vida privada dos
cidadãos.

A entidade vai enviar um ofício ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) pedindo a
reconsideração da medida. Caso o Denatran insista com o rastreamento, a OAB pretende entrar
com uma ação de inconstitucionalidade na Justiça.

— Não existe motivo para sujeitar o cidadão a esse monitoramento do governo. Essa determinação
viola a intimidade, pois o estado vai saber onde você está — afirma o procurador-geral da OAB-RJ,
Ronaldo Cramer.

Câmeras são opção

Segundo Ronaldo Cramer, há outras formas de monitorar a frota brasileira como, por exemplo, a
instalação de câmeras de vigilância nas ruas, avenidas e rodovias do país.

Pela resolução n 412, que regulamenta o Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos
(Siniav), divulgada na última sexta-feira, dia 10, um dispositivo (obrigatório) ficará instalado nos
para-brisas dos veículos. Com ele, haverá um monitoramento por antenas espalhadas por ruas e
rodovias. Uma das funções é reprimir o furto e o roubo de automóveis e cargas.

A partir de janeiro, os motoristas serão convocados pelo Detran para instalarem a placa com
o chip de rastreamento. Segundo o Denatran, o custo será de R$ 5, e o pagamento será feito
com a taxa de licenciamento anual (vistoria).

Caso o veículo não tenha o equipamento, a antena não registrará a passagem, e as
autoridades policiais mais próximas serão alertadas. A infração será grave (multa de R$
127,69, com perda de cinco pontos na carteira), com retenção do veículo até a regularização.

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Colaboração de

Mário Sérgio Severino da Costa