quarta-feira, 26 de junho de 2013

Governo de SP anuncia concessão de cinco aeroportos

18 de junho de 2013


Primeiro lote envolve terminais aéreos do interior e do litoral paulista
 

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, deu início ontem, dia 17, ao projeto de concessão dos primeiros cinco aeroportos regionais: Campos dos Amarais, localizado em Campinas; Comandante Rolim Adolfo Amaro, em Jundiaí; Artur Siqueira, em Bragança Paulista; Gastão Madeira, em Ubatuba; e Antônio Ribeiro Nogueira Jr., em Itanhaém. O estado prevê conceder, ao todo, 19 aeroportos à iniciativa privada, cujos investimentos que devem chegar a R$ 1,6 bilhão.
O projeto para a concessão foi realizado pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp) – órgão vinculado à Secretaria de Logística e Transportes (SLT), que administra os aeroportos desde 1981 – que também será responsável pela coordenação de todo o processo de transição. O programa terá continuidade assim que terminar a fase de estudos por parte da Secretaria de Aviação Civil (SAC) da Presidência da República.
O aeroporto campineiro recebeu, em 2012, 28.200 usuários, registrando 33.500 pousos e decolagens. Em Jundiaí foram 21.031 passageiros em 99.284 pousos e decolagens no acumulado do ano passado. O terminal aéreo de Bragança Paulista apresentou um total de 43.850 usuários em 42.936 pousos e decolagens no mesmo período. Gastão Madeira, em Ubatuba, recebeu 7.356 passageiros e 1.142 pousos e decolagens. Por fim, passaram pelo aeroporto de Itanhaém, de janeiro a dezembro do ano passado, 5.340 usuários em 10.809 pousos e decolagens.
Foto de capa: Aeroporto Antônio Ribeiro Nogueira Jr., em Itanhaém

Companhias aéreas de Marrocos, Emirados Árabes e Etiópia miram mercado brasileiro


Enquanto a Etihad irá ampliar o número de voos para Abu Dhabi, a Ethiopian e a Royal Air Maroc inauguram serviços
 
 
A Royal Air Maroc, companhia aérea marroquina, a Etihad, dos Emiradores Árabes Unidos, e a Ethiopian Airlines, da Etiópia, irão começar a operar voos para o Brasil ou ampliar a frequência. A Royal Air Maroc volta a decolar do Brasil em 20 de dezembro desse ano – a companhia chegou a operar a rota Rio-Casablanca, cancelada em 1992 –, enquanto a Ethiopian em julho. A Etihade expande as opções de voos em agosto, passando a voar diariamente.

Divulgação/Ethiopian Airlines


A empresa marroquina fará a rota Casablanca-São Paulo, com três voos semanais entre as cidades. Os voos de Casablanca para São Paulo acontecerão às segundas, quartas e sextas-feiras, enquanto os voos da capital paulista para o Marrocos serão às terças, quartas e sextas-feiras. As passagens já estão à venda no site da Royal Air Maroc. O voo inaugural da companhia, de Casablanca a São Paulo, sai por 6.382 dirhans marroquinos, ou R$ 1.665 (um trecho).

O avião usado para os voos ao Brasil será o Boeing 767-300ER que, segundo a fabricante, tem capacidade de 218 a 350 passageiros, dependendo do número de classes de cada modelo. Os Boeings deste tipo já usados pela Royal Air Maroc têm capacidade para cerca de 240 passageiros, segundo o site da companhia.

Já a Etihad, que opera desde o início deste mês, três voos semanais entre São Paulo e Abu Dhabi, passa a oferecer viagens diárias. Segundo a companhia, o serviço diário aumentará o número de assentos oferecidos semanalmente entre Abu Dhabi e São Paulo para 3.360. A empresa continuará operando aeronaves Airbus A340-500, com capacidade para 240 passageiros em três classes de serviço, sendo 12 na Diamond First Class, 28 na Pearl Business Class e 200 na Coral Economy Class.
Os passageiros que partem de São Paulo podem fazer conexão com mais de 350 voos por semana para destinos em todo o Golfo, Norte da África, Mediterrâneo e Ásia.

Por fim, a Ethiopian Airlines, traz ao Brasil o avião Boeing 787 Dreamliner. Usando esse novo modelo de aeronave, a companhia inaugura no dia 1º de julho uma rota entre a capital etíope, Adis Abeba, e São Paulo, passando por Lomé, no Togo, e Rio de Janeiro. A companhia deverá operar três voos semanais, com chegadas ao Brasil às segundas, quartas e sábados, e saídas para a Etiópia às terças, quintas e domingos.

De acordo com a representação da Ethiopian no Brasil, um dos objetivos da nova rota é oferecer uma alternativa mais curta de viagem para os brasileiros que trabalham na África Ocidental, que poderão fazer conexão em Lomé para países daquela região, como a Nigéria. Outra meta é levar mais turistas para a Etiópia, país ainda pouco conhecido pelos brasileiros.

Finalmente, de Adis Abeba, os viajantes terão a opção de fazer conexão para uma série de destinos na África Oriental, Oriente Médio e Extremo Oriente, como Israel, Índia, Seychelles, China e Egito.

* Com informações da ANBA (Agência de Notícias Brasil Árabe)

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Gastos com aeroportos 'explodem', e Governo confirma custo da Copa-2014 em 28,1 bilhões

Atualizado: 24/06/2013 17:15 | Por Tiago Leme, do Rio de Janeiro (RJ), para o ESPN.com.br- espn.com.br


Os gastos com aeroportos subiram 23,5% nos últimos três meses e foram o principal motivo por elevar o custo da Copa do Mundo de 2014 para R$ 28,1 bilhões...



Os gastos com aeroportos subiram 23,5% nos últimos três meses e foram o principal motivo por elevar o custo da Copa do Mundo de 2014 para R$ 28,1 bilhões. O valor total foi divulgado pelo o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luiz Fernandes, na semana passada e confirmado com detalhes pelo Governo, nesta segunda-feira. Obras nos estádios e de mobilidade urbana também contribuíram para que o custo total do Mundial aumentasse em 10% desde abril, quando era de R$ 25,5 bilhões. O valor, no entanto, ainda está dentro do orçamento estimado inicialmente, que era de R$ 33 bilhões.
Em entrevista coletiva realizada no Maracanã, no Rio de Janeiro, o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, esteve ao lado de Luis Fernandes, de Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, e de Ricardo Trade, diretor-geral do COL (Comitê Organizador Local). Na tentativa de defender o Governo Federal das reclamações expostas pela população nas manifestações pelas ruas do Brasil, números dos investimentos na Copa foram apresentados.
O principal aumento foi nos aeroportos, já que a previsão de investimentos no setor subiu de R$ 6,8 bilhões para 8,4 bilhões nos últimos três meses, um aumento de 23,5%. No mesmo período, o custo dos estádios também aumentou de R$ 7,1 bilhões para R$ 7,6 bilhões (7%), enquanto os gastos com a mobilidade urbana cresceram de R$ 8,5 bilhões para R$ 8,9 bilhões (4,7%). Os outros investimentos, como em portos, telecomunicações, segurança e turismo, se mantiveram praticamente estáveis desde abril, com R$ 3,2 bilhões todos juntos.
De acordo com os números apresentados por Luís Fernandes, secretário-executivo do Ministério do Esporte, foram os gastos de recursos privados os grandes responsáveis por esse aumento considerável, passando de R$ 4,2 bilhões em abril para R$ 5,6 bilhões agora em junho. Já os governos estaduais e prefeituras dos municípios passaram a gastar 7,6 bilhões, contra os R$ 6,2 bilhões previstos anteriormente, O investimento do Governo Federal subiu de R$ 6,5 bilhões para R$ 8,7 bilhões.
"A Copa das Confederações e a Copa do Mundo representam uma oportunidade histórica para promover o desenvolvimento do pais. O Brasil é um país em desenvolvimento, diferentemente da Alemanha e da Inglaterra. A Copa alavancou e adiantou investimentos essenciais em infraestrutura e serviços, que teriam que ser realizados no Brasil independentemente das competições. O ponto básico é que se trata de um plano estratégico de investimentos no desenvolvimento do Brasil, a partir da oportunidade da Copa do Mundo. Não é custo da Copa, é oportunidade para produzir desenvolvimento nacional", explicou Luís Fernandes, nesta segunda.
O ministro Aldo Rebelo reforço as palavras do secretário, garantiu que os ivestimentos feitos pelo Governo deixarão legados no país e que áreas essenciais, como saúde e educação, não estão sendo prejudicadas.
"Há um debate do que são investimentos e do que são gastos para a Copa. No caso dos estádios, não há gastos do Governo, o que há são empréstimos junto ao BNDES. Há também a comparação daquilo que o Governo investiu na Copa com os gastos de saúde e educação. Não há desvio de recursos destinados à saúde e educação para obras da Copas ou construção de estádios", afirmou Rebelo.

Veja fotos dos protestos contra a Copa que acontecem pelo Brasil: