sexta-feira, 5 de abril de 2013

Ao viajar de avião, fique atento aos cuidados e às regras para embarcar com seus bichos




Às vésperas de embarcar para a Espanha e sem nem cogitar deixar sua mascote sozinha com estranhos, a funcionária pública Joelma del Bono se deparou com um grande dilema: como levar sua cadela Nena, uma daschund de pouco mais de um ano, para a Europa? Foi então que a turista, de Porto Alegre (RS), descobriu que colocar um animal em um avião não é nada simples.
Primeiro, existe uma tarifa de embarque para bichos, que varia de R$ 70 a R$ 90 (para voos nacionais), mais uma porcentagem do trecho multiplicado pelo peso do animal. Depois, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) e o Ministério da Agricultura estabelecem uma série de normas para o transporte de animais domésticos, como cães e gatos (veja outros bichos abaixo).

OUTROS BICHOS

  • Animais como tartarugas, furões, papagaios e coelhos precisam ter o CZI e uma autorização de importação, emitida pelo Ibama (o pedido deve ser feito antes do embarque às superintendências de Agricultura nos Estados ou ao Departamento de Saúde Animal, em Brasília).Os veterinários alertam que aves, por exemplo, são muito suscetíveis ao estresse. Já tartarugas e répteis sentem menos o impacto do voo. Vale consultar um especialista.
Além disso, as regras variam em cada companhia aérea e há restrições particulares para o ingresso de animais em diversos países. Dependendo do tipo e do tamanho do animal, ele pode receber autorização para ser levado no porão das aeronaves ou junto com os passageiros. Como esse serviço não está incluso no preço da passagem e cada companhia possui suas particularidades, é essencial que o turista consulte, com antecedência, os sites das áreas ou os telefones de atendimento ao cliente.
O embarque do animal é autorizado mediante a apresentação de uma série de documentos, como atestado de sanidade e condições físicas do bicho, assinado pelo veterinário, e carteira de vacinação atualizada, com comprovação de vacina múltipla, antirrábica e tratamento anti-helmíntico. Dependendo do porte e da raça do cachorro, ainda é necessário que ele use focinheira na área comum do aeroporto.
Cães e gatos muito filhotes, com menos de três meses não podem embarcar. Fêmeas no cio também não são permitidas.
Em geral, os animais pequenos (aqueles que junto com a gaiola pesam até 10 kg) podem viajar com seus donos. Os demais têm de ser despachados no compartimento de cargas, e o transporte está sujeito à disponibilidade de cada voo (em geral, são apenas dois animais por voo). Por isso, é preciso fazer uma reserva com pelo menos 24 horas de antecedência ao embarque.

Focinho curto

A Gol impede o embarque de animais de focinhos curtos. A medida foi tomada em setembro de 2011, após um cão da raça pug passar mal e morrer depois de aguardar 10 horas para embarcar (veja abaixo). Veterinários explicam que raças com esse tipo de focinho possuem dificuldade de respiração.

Nesta categoria estão boston terrier, boxer, buldogue, cavalier king charles spaniel, chow chow, dogue de bordeaux, grifon de bruxelas, lhasa apso, pequinês, pug e shih tzu.
“Nos cães, a troca de temperatura ocorre apenas pela respiração, enquanto em nós é pelo suor. Como essas raças têm anatomia diferenciada, que dificulta a troca de temperatura com o ambiente, aconselhamos que esses cães não fiquem muito tempo confinados ou no sol”, explica o veterinário Rodrigo Lorenzoni, presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul.

Voos internacionais

Para voos internacionais, as regras em geral são as mesmas. Dependendo da companhia e do destino, as restrições podem variar em relação, por exemplo, a vacinas. Vale verificar quais os requisitos sanitários cobrados pelo país de destino e solicitar a emissão do Certificado Zoossanitário Internacional (CZI) por um médico veterinário do Ministério da Agricultura, emitido em unidades do Sistema Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) em aeroportos, portos e postos de fronteira. 
Para sua emissão, são necessários atestado de saúde assinado por um veterinário e carteira de vacinação em dia, além dos documentos exigidos pelo país de destino para o trânsito de animais.

CASOS ESPECIAIS

  • Os cães guia têm trânsito liberado nos aeroportos, viajam sem focinheira e junto ao seu dono.

    Para embarcar, precisam ter carteira de vacinação atualizada, com comprovação de vacina múltipla, antirrábica e tratamento anti-helmíntico. Em voos internacionais, também é obrigatório o CZI.

    Eles são transportados gratuitamente e viajam em um local próximo ao dono, na primeira fileira. Para tanto, a empresa deve ser avisada com antecedência.
Na União Europeia e no Japão, por exemplo, é exigido, além do CZI, que os animais estejam com um chip de identificação contendo informações como idade, raça, sexo e o nome do proprietário. No caso de Joelma, para poder entrar na Espanha, a cadela Nena precisou implantá-lo. “Na época, fiquei indignada. Mas depois vi que era para a segurança do animal. No momento que se tem o chip é muito mais fácil localizá-lo em caso de perda”, lembra.
O Ministério da Agricultura possui 18 modelos de CZIs, destinados à África do Sul, Austrália, Canadá, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Hong Kong, Índia, Japão, México, Noruega, Nova Zelândia, Omã, Suíça, Taiwan e Venezuela; além dos países do Mercosul e da União Europeia. Por isso não custa procurar o consulado do seu país de destino para tirar todas as dúvidas.
Atenção: caso no desembarque faltar alguma documentação, o animal é obrigado a retornar ao Brasil.

Sedativo

A não ser que o animal seja considerado feroz, não é necessário que ele esteja sedado para a viagem, mas, se for o caso, o ideal é que seja medicado por um veterinário. “Existem alguns tranquilizantes que podem ser administrados. Mas o proprietário deve consultar o veterinário que acompanha o animal, que é a melhor pessoa a indicar o tipo de medicamento e a quantidade a se fornecida”, explica Lorenzoni.
Antes e depois de voarO especialista também alerta para que o dono não medique o animal por conta própria, pois, por desconhecimento técnico, pode acabar causando uma sedagem muito profunda, colocando-o em risco.
O veterinário Rodrigo Lorenzoni ensina que para evitar ao máximo o estresse do animal, o melhor é colocá-lo na caixa de transporte no último momento. “É bom acomodá-lo na gaiola só na hora do despacho para tentar reduzir seu tempo de confinamento ao mínimo possível.”
Ele também recomenda que os mascotes fiquem em jejum de 6h a 8h antes do embarque. Para acalmá-lo, o dono pode deixar algum brinquedo ou objeto dentro da gaiola, para que ele se sinta mais à vontade. Isso deve ser informado à companhia aérea.
Também é importante, ao desembarcar, retirar o animal do kennel para que ele possa se esticar, e não é aconselhável colocá-lo para caminhar em lugares com movimento intenso. “Ao deixar a aeronave, o dono deve retirar o mais rápido possível o animal da área de transporte e levá-lo a uma área externa para ele se movimentar”, aconselha Lorenzoni. Uma voltinha para que ele possa fazer suas necessidades já está bom.

Problemas recentes

Apesar dos cuidados de rastreio e acondicionamento dos animais em aeroportos e aeronaves, alguns casos recentes puseram luz em algumas falhas no sistema de despacho.






































Além do caso do pug que morreu de parada cardiorrespiratória depois de esperar 10 horas para viajar de avião de São Paulo para Vitória (ES), no dia 25 de abril do ano passado, o pesquisador Maicon Saul Faria perdeu seu gato de estimação no aeroporto Presidente Juscelino Kubitschek, em Brasília. O gato, chamado Esquilo, fugiu quando funcionários transferiam bagagens de aeronave na pista do aeroporto.
Recentemente, um caso transformou um cão em celebridade. Pinpoo desapareceu em 2 de março de 2011 enquanto embarcava de Porto Alegre para o Espírito Santo no terminal de cargas do Aeroporto Internacional Salgado Filho. Depois de muita confusão e notícias publicadas sobre a história, o filhote foi encontrado próximo à pista de pouso por um sargento do Batalhão de Aviação da Brigada Militar.
O mascote de dona Nair Flores, que inclusive deu origem a um quadro na televisão, voltou para casa com um quilo a menos, machucado nas patas e completamente sujo. Durante a procura por Pinpoo, Nair se queixou das poucas informações dadas a ela pela companhia aérea.
“Eu acho um absurdo a gente pedir dinheiro por ter passado por momentos terríveis, como passamos. Eu queria cadeia para essa gente. Mas não dá. Eu não vou botar preço por 14 dias de sofrimento intenso, tanto da minha parte quanto da dele [Pinpoo]. Deixarei a cargo do juiz”, disse ela, sobre uma possível indenização.
De volta ao Rio Grande do Sul depois de uma temporada no Espírito Santo, Pinpoo já está recuperado do susto e aproveitando suas férias no litoral.
O publicitário Fábio Canale, 27, que também se prepara para uma temporada no Espírito Santo, diz que vai ficar atento ao transporte de seu border collie Kino. “Ele já viajou outras vezes e nunca tive nenhum problema. Mas vou ficar em cima. Serei bem chato”, afirmou.

Trânsito intenso

Segundo dados do Ministério da Agricultura, em 2010, passaram pelos três principais aeroportos brasileiros (Guarulhos, em São Paulo; Galeão, no Rio de Janeiro; e Juscelino Kubitschek, no Distrito Federal) 13.281 cães e gatos. Desses, 9.357 em São Paulo, 3.469 no Rio de Janeiro, e 455 em Brasília.

Novas regras permitem facas e tacos em voos nos EUA e geram polêmica


05/04/2013 17h07 - Atualizado em 05/04/2013 17h07


Algumas lâminas e objetos esportivos poderão ser levados na mala de mão.
Comissários de bordo protestam contra mudança e alegam insegurança.

Do G1, em São Paulo
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Canivetes (Foto:  Gene Blythe / AP Photo)Canivetes e facas dobráveis apreendidos no aeroporto de Atlanta (Foto: Gene Blythe / AP Photo)
Uma mudança nas regras sobre itens permitidos na bagagem de mão em voos nos Estados Unidos está gerando protestos de pilotos, comissários de bordos e outros funcionários de companhias aéreas.
A Transportation Security Administration (TSA), o órgão responsável pela segurança de transportes do país, anunciou recentemente que a partir do dia 25 de abril, passageiros poderão carregar nos aviões canivetes e facas de tamanho reduzido, bastões de beisebol, tacos de golfe e outros equipamentos esportivos.
Comissários de bordo e funcionários de companhias aéreas protestam no Aeroporto de Los Angeles contra novas regras que permitem levar canivetes, facas e tacos de beisebol em aviões nos EUA (Foto: Frederic J. Brown/AFP)Comissários de bordo protestam segurando cartaz
com os dizeres "Não às facas em aviões", nesta
segunda (1º) (Foto: Frederic J. Brown/AFP)
Segundo a Associated Press, um comunicado da agência afirmou que a nova política coloca os padrões de segurança americanos de acordo com os internacionais, e permite que a TSA concentre energia em ameaças mais sérias.
O anúncio gerou uma reação negativa imediata de associações que representam comissários de bordo e outros trabalhadores da aviação. Para elas, esses itens são perigosos nas mãos dos passageiros errados.
Uma das entidades, que representa 10 mil comissários de bordo, afirma que a nova política é "perigosa" e "míope" e que foi criada para tornar a vida da equipe da TSA mais fácil em detrimento da segurança da tripulação.
"Apesar de concordarmos que um passageiro que leve uma pequena faca ou um taco de golfe não representa uma ameaça ao piloto que está trancado na cabine, eles são uma ameaça aos passageiros e aos comissários", afirmou a associação em um comunicado.
A mudança foi baseada em uma recomendação de um grupo de trabalho interno da TSA, que decidiu que esses itens não representam nenhum perigo real, afirmou David Castelveter, um porta-voz da agência.
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Panfleto da TSA mostra o que será permitido ou não nos voos internos nos EUA (Foto: AP Photo/TSA)Panfleto mostra os objetos cortantes que serão
permitidos
(Foto: AP Photo/TSA)
As mudanças
A nova política permite facas dobráveis com laminas de no máximo 6 cm de comprimento e menos de 1,3 cm de largura. Canivetes, saca-rolhas com pequenas laminas e outros tipos de utensílios entram na lista.
Os passageiros também poderão carregar a bordo tacos de baseball que tenham menos de 61 cm de comprimento, bastões de plástico de brinquedo, bolas de sinuca, esquis, tacos de hockey e de golfe.
Padrões de segurança adotados pela Organização Internacional de Aviação Civil, ligada à ONU, já recomendam que esses itens sejam permitidos na bagagem de mão. Muitos países seguem essa recomendação.
Estiletes, lâminas de barbear e facas que não sejam dobráveis continuam proibidos.
Para o consultor em segurança da aviação John L. Sullivan, os itens permitidos pela nova política não trazem maior risco que outros itens que os passageiros carregam sempre e que podem ser convertidos em armas. Uma caneta, uma escova de dente ou um copo de vidro podem ser transformadas em uma faca, afirma.
Panfleto da TSA mostra o que será permitido ou não nos voos internos nos EUA (Foto: AP Photo/TSA)Panfleto mostra os tacos de beisebol permitidos pelas
novas regras (à esquerda) e os proibidos (à dir.)
(Foto: AP Photo/TSA)
Douglas Laird, ex-diretor de segurança de uma empresa aérea e agora consultor nessa área, afirma que a segurança deve focar mais no perfil do passageiro e menos no que ele carrega."A TSA tem coisas melhores para fazer do que focar em um cara que carregue um canivete”, disse.
Brasil
As novas regras se aplicam aos voos dentro dos EUA. Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), elas não anulam a regulação brasileira e, portanto, não valem para aviões que saem do Brasil com direção aos Estados Unidos.
As normas brasileiras já permitem levar saca-rolhas, assim como facas e canivetes com lâminas de comprimento inferior a 6 cm, na bagagem de mão – mas tacos de beisebol, golfe e outros esportes são proibidos.

Brasil se mantém atrativo às empresas de carga aérea



Companhias como Emirates e TAP têm aumentado em 30% volume de produtos exportados

Brasil Econômico - Ana Paula Machado 
Brasil Econômico
Mesmo com a desaceleração da economia no Brasil, o país ainda é um dos mercados mais atrativos para as empresas de carga aérea. A portuguesa TAP, por exemplo, tem aumentado em 30% o volume de produtos exportados na rota Brasil/Europa. Já a companhia Emirates SkyCargo, aumentou em 16% a movimentação na primeira metade do ano fiscal 2012/2013.
“Viracopos, em Campinas, será o nosso hub (aeroporto distribuidor) para a América do Sul. Lá temos mais eficiência na movimentação de carga. Além disso, a região tem um potencial enorme de crescimento, puxado justamente pelo mercado brasileiro”, disse o vice-presidente mundial para Cargas da Emirates, Ram Menen.
E foi justamente o segmento de carga que trouxe a companhia árabe para o Brasil. Ela começou a operar aqui cargueiros em 2006. A Emirates SkyCargo opera no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, com o Boeing 777F, que tem capacidade para 105 toneladas de carga com três frequências semanais, às segundas, quintas e sábados, para satisfazer às necessidades dos clientes no transporte de para Europa e Oriente Médio.
Dilvulgação
A TAP, por exemplo, tem aumentado em 30% o volume de produtos exportados na rota Brasil/Europa
Com esse “pioneirismo” a companhia já detém 10% de participação no transporte de carga no mercado brasileiro, entre as empresas estrangeiras. No ano fiscal 2011-2012, ela transportou cerca de 28 mil toneladas nas rotas para a América do Sul.
Da América do Sul, as exportações incluem peças automotivas, equipamentos de perfuração, produtos perecíveis e farmacêuticos. Os produtos mais importados são equipamentos médicos, peças de aeronaves, eletrônicos, farmacêuticos e móveis. “Por enquanto, não vamos aumentar as frequências na rota brasileira”, disse Menem. “Não há demanda ainda pra isso, mas no futuro é uma medida a ser avaliada, justamente pelo potencial que há a região“, completou.
Outra que tem no Brasil um dos seus principais mercados é a portuguesa TAP. Diferentemente da Emirates, a companhia portuguesa opera carga em conjunto com passageiro no país. Ou seja, não há frequências com cargueiro integral para o mercado brasileiro.
Segundo o diretor de cargas e correio da TAP para o Brasil, Pedro Mendes, somente no primeiro bimestre deste ano, o volume de exportação cresceu cerca de 30% na rota Brasil/Europa. Foram 900 toneladas por mês. Hoje, a empresa opera 70 frequências semanais no país é a companhia europeia que atende o maior número de cidades.
“Março foi melhor que fevereiro. Chegamos a 1,2 mil toneladas. Com isso, retomamos a terceira posição no ranking”. O mercado que mais demanda espaços nos porões dos aviões da TAP é o nordestino.
O executivo ressaltou que os exportadores da região Nordeste são responsáveis por 60% do volume movimentado pela companhia na rota brasileira. “Mandamos muita fruta para a Europa, é o nosso principal produto. E hoje, os grandes produtores estão presentes nas cidades nordestinas”, disse Mendes. “São Paulo hoje não é forte em exportação dentro da nossa companhia. Há muita concorrência por aqui”.

PACOTE CONTRA CAOS LOGÍSTICO É SUSPENSO



Publicação: 05/04/13
Governo federal desiste fazer o anúncio nacional
O governo federal desistiu de fazer um anúncio nacional das ações referente ao pacote de medidas para reduzir o caos no escoamento da supersafra de grãos. O secretário especial dos portos, Leônidas Cristino, confirmou que a ideia de reunir os ministérios da Agricultura, Transportes e dos Portos no anúncio de medidas emergenciais foi suspenso.
Técnicos ligados a outros ministérios informaram que as pastas foram liberadas para falar sobre as medidas pontuais que podem reduzir o caos no escoamento da safra. Como ministro dos portos, Cristino disse que os congestionamentos registrados ao longo do mês de março na Baixada Santista foram minimizados depois de negociações entre a Codesp, os terminais graneleiros, a Prefeitura de Guarujá, a Polícia Militar Rodoviária e a Artesp (agência reguladora dos transportes em São Paulo).
Além disso, o ministério disse que a Codesp foi orientada a controlar o fluxo de caminhões que acessam diariamente o porto de Santos. O ministério pediu ao Serpro, estatal de TI do governo, o desenvolvimento de um software para fazer o controle.
Da Folha de São Paulo

Aeroporto de Londrina vai receber R$ 6,2 mi para obras de ampliação


04/04/2013 19h41 - Atualizado em 04/04/2013 19h41


Dinheiro deve ser usado para desapropriar terrenos no entorno da pista.
Previsão é que as obras sejam concluídas até 2015.

Do G1 PR
Obras devem dobrar a capacidade de passageiros do aeroporto (Foto: Divulgação/infraero)Obras devem dobrar a capacidade de passageiros
do aeroporto (Foto: Divulgação/infraero)
A prefeitura de Londrina, no norte do Paraná, vai receber R$ 6,2 milhões para serem usados nas obras de ampliação do aeroporto da cidade. O repasse do dinheiro foi autorizado pelo governador do estado, Beto Richa, nesta quinta-feira (4).
Segundo o governo estadual, a verba deve ser utilizada para a desapropriação de 29 mil metros quadrados de área, no entorno do aeroporto. Com isso, será possível concluir as obras de ampliação da pista e do terminal de passageiros.
Este foi o segundo repasse estadual para o mesmo fim no aeroporto de Londrina. Segundo o governo estadual, as obras que estão em andamento devem dobrar a capacidade do terminal. A previsão é que sejam concluídas até 2015.
Além de ampliar a pista, ainda devem ser comprados e a instalados o Sistema de Pouso por Instrumento (ILS CAT I), a Estação Metereológica de Superfície Classe I (EMS – I), o Sistema de Luzes de Aproximação (ALS I) e o novo equipamento de proteção ao vôo (DVOR).

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Dilma prepara nova estatal para cuidar de portos e hidrovias, diz jornal



Do UOL, em São Paulo
  • Roberto Stuckert Filho/PR
    3.abr.2013 - A presidente Dilma Rousseff cumprimenta o novo ministro dos Transportes, César Borges (PR)
    3.abr.2013 - A presidente Dilma Rousseff cumprimenta o novo ministro dos Transportes, César Borges (PR)
O governo pode anunciar ainda em 2013 a criação de mais uma estatal, com a função de cuidar dos portos fluviais, hidrovias e eclusas do país, segundo reportagem do jornal 'O Estado de S. Paulo' desta quinta-feira (4).
A "Hidrobrás" deverá ficar responsável por projetar, construir, operar, manter e restaurar a estrutura de navegação em rios.
Segundo o jornal, a estatal surge para dar modernizar a gestão de um setor que opera "muito abaixo de suas possibilidades e do potencial do país".
Caso seja criada, a "Hidrobrás" teria dupla vinculação, reportando-se tanto ao Ministério dos Transportes quanto à Secretaria de Portos da Presidência (SEP), responsável hoje pelos terminais marítimos.
Hoje, quem cuida do setor é o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), responsável também pela imensa malha rodoviária do país. Com isso, segundo especialistas, os portos fluviais e hidrovias acabam ficando em segundo plano.
De acordo com a reportagem, o ex-ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, teria afirmado que o objetivo do governo é tirar a estatal do papel ainda este ano. Porém, a aprovação final irá depender do novo ministro dos Transportes, César Borges, que assumiu o cargo nesta quarta-feira (3).
A nova estatal, caso saia realmente do papel, será a quinta da presidente Dilma Rousseff em menos de três anos de governo - seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, também criou cinco, mas em oito anos.