quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Azul planos de expansão mais rápida, espera capturar fatia de 15% do mercado brasileiro até final de 2012


Cuiabá / Várzea Grande, 14/12/2011 - 13:41.

Da Assessoria
A Azul Linhas Aéreas está planejando uma expansão mais rápida em 2012 apesar da desaceleração prevista para a curva de crescimento do mercado global brasileiro. A transportadora low-cost, que até agora lançou 14 novos destinos ao adicionar 17 aeronaves, vê muitas oportunidades para estimular a demanda em rotas domésticas onde há serviço relativamente limitado. A Azul agora é a terceira maior transportadora doméstica depois de Gol Linhas Aéreas Inteligentes (agora proprietária da Webjet) e TAM Linhas Aéreas, representando 8,4% do RPKs domésticos através dos três primeiros trimestres de 2011, segundo dados da ANAC . O presidente David Neeleman disse que este mês se espera que a transportadora irá capturar 15% do mercado até o final de 2012. Acrescenta que a capacidade da Azul em 2012 vai aumentar 20% a 25%, dando-lhe uma frota de pelo menos 65 aeronaves (19 ATR 72-600s e 46 E190/E195s) até o final do próximo ano.
10 novos destinos em 2012
Sr. Neeleman diz que a operadora planeja acrescentar em 2012 cerca de 10 destinos, que são cidades secundárias de pouco ou nenhum serviço e com tarifas elevadas, apesar de terem população entre 500.000 e um milhão de pessoas. Gol e TAM não têm a aeronave para penetrar nos mercados menores, porque o menor avião da Gol é o B737-700, enquanto o menor avião da TAM é o A319. "Sempre que você tem um duopólio e o duopólio só tem aviões grandes, há uma série de coisas que não podem ser feitas", diz o Sr. Neeleman.
Em outros países, cidades com população de 500.000 a um milhão de pessoas normalmente têm serviço significativo. No Brasil, o país é tão grande e há tantas cidades secundárias, muitos aeroportos têm sido relativamente negligenciados, como os portadores principais se concentraram principalmente em rotas-tronco.
Sr. Neeleman, que foi o CEO fundador da JetBlue antes de lançar a Azul, diz que decidiu lançar uma LCC no Brasil porque ficou claro que o mercado Brasileiro há pouco exploração deste mercado. Com base no tamanho do Brasil e seu PIB, concluiu que o mercado de aviação brasileiro poderia facilmente triplicar de tamanho, de 50 a 150 milhões de passageiros anualmente. Enquanto o mercado brasileiro já cresceu cerca de 50% desde meados de 2009, há claramente uma oportunidade de crescer por mais 70 milhões de passageiros por ano.
A Azul vai começar a encontrar concorrência na maior parte de suas rotas, mas diz que a maioria de sobreposição será com rápido crescimento TRIP em vez da Gol e TAM.
Crescimento mais rápido esperado em Campinas
A Azul vai continuar a expandir a sua base em Campinas-Virocopos, mas também irá adicionar capacidade no próximo ano em outras cidades, incluindo Belo Horizonte . Campinas, que é localizado a cerca de 100 km de São Paulo, é visto por muitos como um aeroporto alternativo para a maior cidade do Brasil.
A demanda em Campinas continua aumentando, tendo circulado 5 milhões de passageiros em 2010 e está projetado para quase dobrar sua taxa de transferência até 2014. Ao contrário de Congonhas e Guarulhos, Campinas-Viracopos ainda não é considerado congestionado, mas está correndo este risco. As autoridades já trabalham para melhorar a utilização da pista do aeroporto. Existem atualmente cerca de 120 partidas por dia em Campinas, que também é uma base para a TRIP e tem operações menores de Gol e TAM. Campinas é também o aeroporto de carga principal para a área de São Paulo e começou a atrair alguns transportadores de passageiros internacionais, incluindo a Portuguesa TAP e a uruguaia Pluna - ambos lançaram serviços para o aeroporto no ano passado.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Movimento de passageiros em Viracopos cresce 1.025% em 7 anos


Aeroporto deve fechar 2011 com registro de 7,6 milhões de passageiros, segundo Infraero

14/12/2011 - 08:44
EPTV.com - Isabela Leite
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O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, deve fechar 2011 com movimento de 7,6 milhões de passageiros de voos domésticos e internacionais, segundo a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária). O número é 28,5% maior em relação ao ano passado, quando 5,43 milhões de pessoas passaram pelos terminais de embarque e desembarque. No período de sete anos, o crescimento no movimento no aeroporto de Campinas foi de 1.025%.
Até esta quarta-feira (14), a Infraero não havia fechado o balanço de embarques e desembarques até novembro. A empresa ainda contabiliza os dados enviados pelas companhias aéreas. Os números mais atualizados são de movimento entre janeiro e outubro, quando 6,198 milhões de passageiros passaram por Viracopos, número 42% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo a assessoria de imprensa da Infraero, caso o movimento siga a tendência do ano, o balanço de 2011 deve atingir a marca de  7,6 milhões de embarques e desembarques.
A projeção para os próximos 15 anos é ainda maior. Segundo a  Secretaria de Aviação Civil (SAC), Viracopos deve se tornar o mais movimentado do Brasil. Até 2021, o movimento deve ser de 35 milhões de passageiros. Nos anos seguintes, de acordo com a projeção, o movimento dispara até chegar em 55 milhões de passageiros em 2025 e superar o registrado em Guarulhos, também em São Paulo, atualmente, o principal do país.
Mas, antes mesmo de bater novos recordes, passageiros que frequentam Viracopos reclamam da sensação de vulnerabilidade de risco.  O número ocorrências de furtos e roubos registrados no primeiro semestre deste ano chega a 440. Em um dos casos, que ocorreu no sábado (10), três homens armados invadiram uma casa de câmbio no saguão de embarque, a Polícia Militar chegou após os bandidos armados fugirem a pé. Segundo o major da PM Marci Elber, cabe à Infraero a responsabilidade da segurança do local já que é uma área federal. “Nós não temos competência legal para manter policiamento fixo, nossa parte cabe à parte externa do aeroporto, eventualmente com patrulhamento”, afirma.
No entanto, a Infraero informou que mantém 400 seguranças particulares espalhados pelo interior e exterior do aeroporto. O contrato são para a segurança patrimonial, por isso eles não utilizam armas. Em nota, a assessoria de imprensa também alega que a segurança cabe a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) por meio das polícias militar, civil e federal e que os agentes de segurança particular não têm preparo, nem autorização para agir em casos de assaltos a mão armada.
Apesar da afirmação da empresa, a SSP não confirma e disse apenas que abriu uma investigação e está empenhada em resolver o problema.
Balanço do movimento de Viracopos nos últimos anos:
2004 - 675.796
2005 - 752.176
2006 - 774.582
2007 - 953.430
2008 - 1.026.425
2009 - 3.364.300
2010 - 5.428.986

Falta de HDs ameaça a produção de eletrônicos e computadores no PIM


Enchente afeta a produção de discos rígidos na Tailândia e prejudica fábricas de receptores de TV digital, computadores e video games, entre outros produtos em Manaus.
Manaus - A produção dos receptores de satélite e de computadores portáteis fabricados no Polo Industrial de Manaus corre o risco de parar a partir de 2012. A ameaça se dá por causa da importação de disco rígido que ficou comprometida após a enchente ocorrida em outubro deste ano na Tailândia, país que concentra grandes fabricantes desse componente. O alerta foi dado pelo presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco.
“Estamos com dificuldade em confirmar novos embarques, hoje estamos trabalhando com os pedidos que estavam em trânsito”, afirma Périco, que também é diretor da Technicolor, empresa fabricante de receptores de satélite. De acordo com o dirigente, as maiores dificuldades serão sentidas no início do próximo ano. “O risco não é diminuir a quantidade de fornecimento, mas ficar sem receber, é faltar. Estamos buscando alternativas, mas até agora não encontramos uma solução em curto prazo”, disse.
Périco confirmou que o ‘efeito dominó’ no mercado consumidor mundial de disco rígido está preocupando as indústrias locais. “Estamos sentindo, sim, esse efeito, infelizmente, o problema é mais sério do que esperávamos, isso está preocupando as indústrias que consomem o HD”, comentou. O presidente do Cieam ressaltou que o problema está afetando não apenas os produtores de computadores, mas fabricantes de receptores de sinal de satélite, que também levam disco rígido na composição.
“De fato os fabricantes de receptores de sinal de satélite que usam disco rígido já estão sofrendo por falta de componentes”, confirma o presidente do Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado do Amazonas (Sinaees/AM), Celso Piacentini.
Na indústria de Manaus, o reflexo da catástrofe no país asiático é maior principalmente entre as empresas fabricantes dos receptores de sinal de satélite e de TV, segundo o dirigente. “Aqui a produção de computador é pequena comparada a do Sul do País, lá eles devem estar sentindo mais”, disse.
Salvando a produção
Ao perceber a gravidade do problema, a Masa da Amazônia, do grupo norte-americano Flextronics, foi forçada a modificar o sistema de importação da empresa. “Antes trazíamos a maioria da Tailândia e um pouco da China, hoje toda a importação de HD está vindo de Dou men, na China, essa era a nossa segunda fonte alternativa, não temos previsão quando irá normalizar”, contou o presidente da empresa, Ocimar Melloni.
Na planta de Manaus, a Flextronics produz entre outros produtos, o video game Xbox 360, da Microsoft.
Com o ‘plano B’, a empresa está livre do problema de fornecimento. “Graças a Deus aqui a produção de eletrônicos está normal por enquanto, nos livramos dessa crise”, disse Melloni. Mas a situação não é a mesma para outras empresas, segundo o executivo. “As empresas estão tendo muita dificuldade para trazer o HD. Estão buscando fontes alternativas, mas o mercado não está preparado”, afirmou.
A reportagem do Portal D24AM tentou ouvir a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), mas a entidade não comentou o assunto.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Aeroviários e aeronautas anunciam greve no dia 22 em todo o País


Impasse nas negociações entre trabalhadores e empresas aéreas pode parar aeroportos na próxima semana.


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Da Redação


Porto Alegre
  - Aeronautas e aeroviários aprovaram um indicativo de greve para o dia 22 de dezembro, em assembleias realizadas pelos sindicatos cutistas das categorias. Os trabalhadores defendem 10% de aumento salarial e 14% de aumento sobre os pisos. A proposta inicial era maior (13% e 20%, respectivamente), mas as categorias reduziram os índices para demonstrar boa vontade nas negociações. As empresas, por outro lado, não aceitam melhorar sua proposta, que prevê 3% de reajuste sobre os salários e aumento igual ao INPC sobre os pisos (equivalente a cerca de 6%).Diante do impasse, não havendo avanços nas negociações, os sindicatos e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac/CUT) mobilizam os trabalhadores para dar início a greve no próximo dia 22. "Não podemos aceitar um reajuste menor do que a inflação, porque isso significaria que os trabalhadores ganhariam menos em 2012 do que recebem hoje. Também não abrimos mão do aumento real dos salários.
As empresas aumentaram as passagens em cerca de 56% nos últimos meses e o que estamos reivindicando é menos do que 3% desse aumento nas tarifas. Portanto, é justo e viável para as companhias", diz Celso Klafke, presidente da Fentac/CUT e do Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre. Caso as negociações avancem antes do dia 22, as categorias realizarão novas assembleias para avaliar a proposta.

Terminal inicia testes para movimentar 5 mil contêineres por mês


Operação da Brado Logística fará da cidade ponto de passagem para produção de SP e MG

12/12/2011 - 22:30
EPTV.com - Felipe Turioni
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O início dos testes operacionais nesta terça-feira (13) de um terminal de cargas que concilia rodovias e ferrovias em Araraquara também prepara a cidade para ser um ponto estratégico para o escoamento mensal de até 5 mil contêineres carregados com parte da produção agroindustrial de algumas das principais regiões de São Paulo e Minas Gerais.
A capacidade de transporte é uma das poucas informações que a Brado Logística – que resulta da fusão das empresas América Latina Logística (ALL) e Standard Logística – confirma sobre o Terminal Intermodal Rodoferroviário de Araraquara. O número, que excede em 3 mil contêineres/mês o volume anunciado no site da empresa, é um dos indícios dos reflexos para a economia local.
A partir do dia 26 de janeiro de 2012, quando as operações efetivamente começarem, cerca de 50 pessoas estarão contratadas pela empresa para fazer o terminal de 242 mil metros quadrados funcionar. Até julho, serão 200 empregados.
O “porto seco” também deve movimentar cifras muito superiores aos R$ 10 milhões investidos na sua construção, que dispõe de estrutura para armazenagem de produtos frigoríficos e secos. Porém, esse é um número que a Brado cuidará para manter em sigilo para evitar especulações no mercado de ações envolvendo seus acionistas, sócios e investidores.
Prova de que o negócio movimentará robustas quantias de dinheiro é o interesse que ele despertou nas vizinhas Araraquara e Américo Brasiliense. A construção na fronteira dos municípios provocou uma disputa entre as prefeituras para ficar com o registro oficial da empresa – e com os impostos também.
A escolha por Araraquara para a instalação do terminal deve-se à concentração de plantações de cana-de-açúcar e laranja na região: a Brado almeja ter como clientes empresa do setor sucroalcooleiro da região.
Além de cargas de açúcar e cítricos, serão transportados carne e papel, atendendo pólos produtores de São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Barretos e do sul de Minas Gerais.
Os produtos, destinados principalmente à exportação, serão escoados até o porto de Santos.
O teste desta terça-feira é também uma apresentação que a empresa fará a seus potenciais clientes para tentar convencê-los das vantagens do transporte integrado e planejado no escoamento de mercadorias.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Aérea de Abu Dhabi compra 12 aviões da Boeing por US$ 2,8 bi


12 de dezembro de 2011 • 08h28 •  atualizado 08h50

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Eithad Airways já fez pedidos para 41 aviões 787Eithad Airways já fez pedidos para 41 aviões 787
Foto: Divulgação


A companhia aérea nacional dos Emirados Árabes Unidos, a Etihad Airways, anunciou nesta segunda-feira a compra de dez aviões Boeing 787-9 Dreamliner. Com a aquisição, a empresa se torna a principal cliente da Boeing para essa versão do jato. A Eithad também comprou dois aviões de carga Boeing 777. A negociação foi de US$ 2,8 bilhões.A empresa já fez pedidos para 41 aviões 787, com a opção de encomendar outros 25. A Boeing considera o avião mais confortável para os passageiros e 20% mais eficiente que aeronaves do mesmo porte. O avião é feito de materiais ultra leves e, inicialmente, vem em dois modelos, o 787-8 e o 787-9. A empresa japonesa Nippon Airways operou o primeiro voo comercial do 787 no final de outubro. O início das operações do 787 foi atrasado por anos devido a uma série de problemas na fabricação. Segundo o CEO da Etihad, James Hogan, o pedido reflete a confiança da empresa na capacidade do 787 de gerar impacto positivo tanto na eficiência operacional como na experiência dos passageiros. A espera receber seu primeiro 787 no final de 2014 e o último em 2019.