sexta-feira, 27 de maio de 2011

Aeronáutica investiga risco de segurança em voo da TAM

24/05/2011 - 15h58


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DE SÃO PAULO
A Aeronáutica iniciou uma investigação nesta terça-feira para apurar o que levou um avião da TAM a voar próximo de uma outra aeronave de pequeno porte na noite de ontem (23), em Brasília.
De acordo com o Comando da Aeronáutica, as aeronaves chegaram a uma distância uma da outra menor do que a distância mínima de segurança. A análise preliminar aponta que a menor distância lateral entre elas foi de 3,5 km às 20h48.
A Aeronáutica afirma que as aeronaves não estavam em rota de colisão, já que cumpriam trajetórias paralelas, e que o avião da TAM realizou uma manobra de segurança prevista para a situação.
As investigações vão prosseguir a partir das gravações de radar e das comunicações.
O avião da TAM, um Airbus A319, cumpria o voo JJ3712, que havia partido do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e se aproximava do aeroporto de Brasília no momento do incidente.
Em nota, a companhia aérea informou que "alertado pelos equipamentos de voo sobre a proximidade de outro avião, o comandante seguiu integralmente os protocolos de segurança". O pouso foi realizado às 20h59.
A outra aeronave era um monomotor modelo Tupi da Embraer, com capacidade autorizada para três passageiros.

Receita e Secex vão combater importação ilegal

Concorrência desleal



Agência Estado


A Receita Federal e a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, vão unir esforços para combater a concorrência desleal das importações em setores considerados críticos. Na lista estão brinquedos, têxteis, pneumáticos, máquinas e equipamentos, eletroeletrônicos (sobretudo produtos de informática), calçados e produtos químicos. 

Serão usadas estratégias de inteligência conjunta nas investigações. Portaria dos dois órgãos será publicada nas próximas semanas integrando os trabalhos de inteligência e criando grupos para acompanhar esses setores. O coordenador-geral de administração aduaneira da Receita, Ernani Checcucci, disse que o trabalho conjunto dará mais clareza ao tipo de problema a ser combatido nas importações. “Vamos ter mais clareza se o problema é com o nosso importador ou se é de defesa comercial.” 

Os dois órgãos também querem fechar as portas usadas pelos fraudadores para burlar a fiscalização, como informações erradas sobre a classificação ou a origem do produto. Casos de subfaturamento, quando o importador brasileiro declara valor menor que o pago ao exportador, são combatidos pela Receita. Denúncias de dumping são apuradas pela Secex. “O foco da Receita é a fraude e a sonegação”, disse o coordenador. 

Esta será a primeira vez que os dois órgãos se unirão para enfrentar problemas do comércio exterior. Historicamente, Receita e Desenvolvimento se enfrentaram em questões cruciais como desoneração de exportações, devolução de créditos para empresas exportadoras e, mais recentemente, no repasse de informações do Fisco para a Secex de volumes importados e exportados de produtos sob investigação por prática de dumping.