quarta-feira, 13 de junho de 2012

TAM e LAN prorrogam oferta de troca de ações em 10 dias



Operação de adesão de acionistas não atinge mínimo requerido por empresa chilena e fusão que pretende criar gigante da aviação é adiada
A oferta de troca de ações entre TAM e LAN foi adiada em 10 dias nesta terça-feira, depois que a adesão dos acionistas da companhia brasileira à operação não atingiu o mínimo exigido pela empresa chilena para dar prosseguimento à fusão que pretende criar uma gigante da aviação sul-americana.
Em comunicado ao mercado nesta terça-feira, a TAM informa que a LAN renunciou à condição prevista no edital de troca de ações que trata sobre aceitação mínima da oferta de troca de papéis. A condição estabelece que ao final da oferta devem restar em circulação menos de 5% do total de ações da TAM.
Segundo a Bovespa, a aceitação da oferta pelos acionistas da TAM foi de 90%.
Com isso, de acordo com o edital, resta a condição para o fechamento do capital da TAM de adesão de mais de dois terços das ações em circulação da companhia brasileira.
A BM&FBovespa informou mais cedo que o volume total de reservas registradas e validadas para o leilão de permuta das ações que ocorreria nesta terça-feira somou 67,24 milhões de papéis preferenciais da TAM, de um total de 75,4 milhões, e 7,77 milhões de papéis ordinários, de um total de 8,16 milhões.
Procurada, a TAM informou que em função da prorrogação da oferta de troca seguirá em período de silêncio por mais 10 dias.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Embraer faz acordo para formar joint venture no México

12/06/2012 - 14h35



DA REUTERS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A Embraer chegou a um acordo com a francesa Zodiac Aerospace para a criação de uma joint venture no México que fabricará interiores da família de jatos Embraer 170/190, informou nesta terça-feira a fabricante brasileira.
"Esta unidade no México será usada para a fabricação de interiores da nossa atual família de E-Jets e novos interiores para futuras aeronaves", disse Artur Coutinho, vice-presidente executivo de Operações, em comunicado.
A Embraer não deu mais detalhes sobre a joint venture, que disse representar "mais um passo importante" em seu processo de globalização industrial.
Hoje, a empresa tem unidades na China, Portugal e Estados Unidos, onde monta o jato executivo Phenom 100.
Mais cedo, a Embraer tinha anunciado que vai manter o investimento em curso de 177 milhões de euros na fábrica em Évora, em Portugal, apesar da crise do euro.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

"Já temos nossa noiva", diz presidente da Avianca Brasil


Em entrevista exclusiva a EXAME.com, José Efromovich afirmou que não tem pressa de se unir a nenhuma outra companhia

José Efromovich, presidente da Avianca Brasil: já temos a nossa noiva escolhida
São Paulo - Na contramão da maioria das companhias aéreas brasileiras – que vem buscando parcerias para se consolidar no mercado –, a Avianca Brasil não tem a intenção de se unir, muito menos comprar alguém no curto ou médio prazo.
Segundo José Efromovich, presidente da companhia no Brasil, a Avianca  já tem uma noiva predestinada: a colombiana Avianca-Taca, controlada pelo grupo Sinergy, único dono da companhia brasileira,  e pode a qualquer momento anunciar um casamento.
"Quando reestruturamos nossa operação, em 2008, decidimos trilhar outro caminho para crescer e tem dado certo", afirmou o empresário, com exclusividade a EXAME.com. Veja, a seguir, os principais trechos da entrevista concedida por ele:
EXAME.com: Até quando a Avianca pretende ser uma empresa de nicho?
José Efromovich: 
 Dizer que não estamos preocupados em crescer é mentira. Todo mundo está. Mas, em 2008, quando decidimos reestruturar nossas operações, decidimos com isso trilhar outro caminho: o de voar com os pés no chão, com uma operação menor, mas sustentável.
EXAME.com: Assim como a maioria das companhias aéreas brasileiras, a Avianca não planeja nenhuma fusão ou aquisição?
Efromovich: 
Já temos a nossa noiva predestinada: a Avianca –Taca. Podemos anunciar esse casamento a qualquer momento, mas não há pressa para isso. Não somos uma noiva desesperada para casar.
EXAME.com: Como funciona essa parceria com a Avianca Internacional?
Efromovich: 
São operações independentes. Não existe nenhum vinculo entre as duas companhias. Existe apenas o fato de elas terem o mesmo dono. Hoje, o grupo Sinergy detém 100% da Avianca Brasil e mais de 60% da Avianca-Taca.
EXAME.com: A fusão recente de Azul e Trip atrapalha algum plano da Avianca Brasil?
Efromovich: 
Não. Tanto a Azul quanto a Trip têm poucas rotas que concorrem diretamente com a gente. O fato de elas estarem juntas ou separadas não faz  muita diferença para o nosso negócio.
EXAME.com: Então o que preocupa são os grandes players desse setor?
Efromovich:
 As grandes são as que mais colidem em termos de rotas, mas não em termos de produtos. Porque temos o melhor produto, sem arrogância. Basta ver a nossas taxas de ocupação, sempre as mais altas entre as companhias.
EXAME.com: Recentemente, houve rumores de que vocês estavam interessados na portuguesa TAP.  Por que essa operação seria interessante para Avianca?
Efromovich
: É certo que a TAP não vive uma de suas melhores fases. É uma empresa que acumula uma série de prejuízos, mas é a europeia que mais voa para o Brasil e tem presença maciça em muitas regiões da Europa. Estamos aguardando o edital de venda do governo português, para avaliar se o negócio vale ou não a pena.
EXAME.com: A crise na Europa e a desaceleração do mercado chinês devem desacelerar a economia no mercado brasileiro. Isso pode chegar ao setor aéreo?
Efromovich:
 É óbvio que esse cenário afete o Brasil e que nossa economia não siga na mesma euforia dos últimos anos, mas não acredito em um cenário de recessão forte, que possa mexer com as necessidades de locomoção do brasileiro e com o turismo no país. Tanto que não estamos fazendo nenhuma mudança de plano de crescimento para os próximos anos.
EXAME.com: E o aumento do câmbio preocupa a Avianca?
Efromovich: 
Dólar é um fator importante para o setor. O câmbio a 1,5 real não era sustentável. Acredito que uma estabilização entre 1,9 real e 2 reais seja sustentável  para a nossa operação.
EXAME.com: Neste ano podemos esperar o primeiro lucro da Avianca?
Efromovich: 
Neste ano podemos esperar um equilíbrio das nossas contas. A Avianca vem de um processo continuo de diminuição de prejuízo. Neste ano, se não houver nenhum fator que fuja do nosso controle, nossos números vão se equilibrar.
EXAME.com: E os planos de crescimento para os próximos anos?
Efromovich:
 Neste ano, vamos acrescentar pelo menos mais cinco aviões à nossa frota e em 2013 outros cinco, no mínimo. A partir de 2014, vamos começar a substituir aeronaves mais antigas por novas. Isso aumenta nossa oferta, sem precisarmos de mais slots.
EXAME.com: Como o senhor vê o mercado de aviação nos próximos anos?
Efromovich:
 Vejo um continuo processo de consolidações. Acredito que nos próximos cinco anos deva existir no máximo meia dúzia de companhias aéreas em toda a América Latina. Sempre existe o marido ideal para as noivas disponíveis.

Canon monta unidade em Manaus para produzir câmeras


O início das operações da nova unidade da empresa está marcado para julho de 2013, antes da Copa do Mundo brasileira
No Brasil, a Canon opera desde 1974 e atualmente tem cerca de 350 funcionários. A empresa atua no país na distribuição de equipamentos de impressão, enquanto a linha de consumo, que inclui câmeras e filmadoras, é comercializada por distribuidores da marca.
Câmera Canon 1D-X: a nova unidade receberá investimento de 110 milhões de ienes, cerca de R$ 2,8 milhões
São Paulo - A japonesa Canon anunciou nesta segunda-feira que montou uma subsidiária em Manaus para fabricar câmeras e atender ao crescente mercado brasileiro.
O início das operações da nova unidade está marcado para julho de 2013, um ano antes da Copa do Mundo da Fifa no Brasil.
"Recentemente, o mercado de câmeras digitais tem mostrado crescimento constante, liderado por países emergentes. O Brasil, em particular, tem um grande mercado, com demanda que deve crescer, o que tem criado a necessidade de termos um fornecimento estratégico de produtos", afirmou a Canon em comunicado à imprensa.
A nova unidade receberá investimento de 110 milhões de ienes, cerca de 2,8 milhões de reais, e terá 60 funcionários até o fim de 2013.
O anúncio da subsidiária ocorre pouco mais de um ano após a rival Nikon divulgar investimento de 10 milhões de dólares na criação de uma unidade no Brasil, a primeira da empresa na América do Sul.



domingo, 10 de junho de 2012

Laranjal aéreo

8:34 \ Brasil



Viracopos: até hoje o contrato da concessão não foi assinado
Os laranjas usados pela Delta também trabalharam para outras empreiteiras, como a UTC e a Triunfo, conforme detectado pelo Coaf e revelado por VEJA na semana passada.
E o que a UTC e a Trinfo têm em comum, além do fato de serem empreiteiras e terem o governo como cliente principal?
Ambas lideraram o consórcio que venceu a bilionária licitação da Infraero para a privatização do aeroporto de Viracopos há quatro meses.
A Casa Civil já foi informada pelo Coaf do laranjal cultivado pela UTC e Triunfo. Talvez por isso, até hoje o contrato da concessão não foi assinado pela Infraero.
Por Lauro Jardim