As investigações da operação da Trip podem resultar na intervenção da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) na empresa e no afastamento de membros da diretoria
Agência Estado|
As investigações da operação da Trip podem resultar na intervenção da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) na empresa e no afastamento de membros da diretoria. A recomendação está em relatório de fiscalização da empresa, datado de 27 de agosto, e obtido pela reportagem. "Face ao risco envolvido nas operações da empresa Trip Linhas Aéreas, recomenda-se a substituição do diretor de Operações (Fernando Paes Barros) e também do diretor de Segurança Operacional, Rafael Cohen", diz o documento.
O relatório, assinado por três agentes da Anac, também recomenda a "intervenção da Anac na área operacional da empresa" e o encaminhamento do processo ao Ministério Público Federal, pois "os fatos também se enquadram no rol dos ilícitos penais". A Anac informou que o processo ainda está em curso e a empresa tem direito a se defender. As recomendações dos fiscais poderão ou não ser adotadas no fim da investigação, que ainda não tem uma data definida. A Anac abriu processo administrativo contra a Trip Linhas Aéreas para investigar o uso de um procedimento de pouso não autorizado, considerado de "alto risco" pelo órgão.
Fusão
As investigações na Trip ocorrem em um momento em que a empresa está em processo de fusão com a Azul. As duas companhias vão formar a terceira maior empresa do setor. "Não teríamos nos associado à Trip se não tivéssemos certeza de que é uma empresa idônea e que respeita os procedimentos de segurança", disse o diretor de comunicação da Azul, Gianfranco Beting, que também falou em nome da Trip.
Segundo ele, as acusações de que as práticas adotadas pela empresa ferem as regras de segurança não procedem. Beting lembrou que a Trip tem foco em aviação regional e opera em aeroportos onde há uma infraestrutura deficiente.
BRASÍLIA - O governo espera redução de 30% nas tarifas portuárias após o pacote de concessões que deverá ser anunciado em meados de outubro, informou ao 'Estado' o presidente da Empresa de Planejamento Logístico (EPL), Bernardo Figueiredo. Ele disse que são dois os objetivos perseguidos com as novas medidas: aumentar a capacidade instalada para atender ao mercado nos próximos 20 anos e estimular a competição, para baixar preços.
"Se você tem toda a capacidade concentrada em um único fornecedor, isso pode gerar distorções", comentou. "Na Europa, você tem concorrência porto a porto, e dentro dos portos os terminais disputam um com o outro, e é isso que faz os preços caírem por lá."
O governo também fez um levantamento em cada porto do País para avaliar as necessidades de investimento de cada um. "A capacidade vai variar de porto para porto", disse.
Também em outubro deverão ser negociadas as novas concessões em aeroportos, segundo informou a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, em entrevista ao programa Bom Dia Ministro, da NBR, a TV oficial do governo federal. Ela não adiantou o formato que será adotado, mas garantiu que, qualquer que seja o modelo escolhido, a Infraero terá participação.
Estatal
Hoje, a grande discussão dentro do governo é se a estatal poderá ou não ser majoritária nos consórcios que administrarão os aeroportos concedidos. O domínio da Infraero era a ideia inicial, mas aparentemente a proposta não foi bem recebida pelos grandes operadores de aeroportos que o governo quer atrair para o País.
Gleisi, que participou de visita a aeroportos europeus, no mês passado, em busca de parcerias de modelos de grandes administradoras que o governo gostaria que viessem operar no Brasil, disse que novos modelos ainda estão em estudo. "Independentemente dos europeus, nós queremos falar com as grandes operadoras de aeroportos de todo o mundo, saber da experiência, da gestão dessas operadoras, que já conhecemos por referências, e queremos saber o interesse que elas têm pelo Brasil", comentou a ministra.
Gleisi disse que todas as empresas "têm demonstrado muito interesse em estar fazendo operações conjuntas" e que elas fizeram propostas.
O governo não quer que se repita o erro das primeiras concessões dos aeroportos de Brasília, Guarulhos e Campinas, concedidos no primeiro semestre deste ano. Nesses leilões, todas operadoras que ganharam as licitações eram pequenas e não tinham capacidade de gerir o sistema como o governo desejava.
O caso mais problemático é o do aeroporto de Viracopos, em Campinas. Ali a operadora Egis Airport Operation, que venceu a licitação, tem como maior aeroporto sob seus cuidados o do Chipre, com capacidade para 5,5 milhões de passageiros por ano, inferior à de Viracopos.
A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse nesta sexta-feira que operadores europeus demonstraram interesse em investir em portos e aeroportos no Brasil. “O Porto de Roterdã [na Holanda] tem interesse, com um grupo de investidores brasileiros, em fazer investimentos no Espírito Santo. É alentador saber que o Brasil desperta este interesse.”
Durante o programa Bom Dia, Ministro, Hoffmann disse que o governo brasileiro consultou também a administradora do Aeroporto de Frankfurt, na Alemanha, na tentativa de formar uma parceria com a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária).
“Para a Infraero poder ser, junto com uma empresa desse porte, uma empresa com capacidade, competência e boa gestão para administrar nossos aeroportos. Eles [operadores alemães] têm interesse. Fizeram uma série de propostas de formas de participar dessa parceria. Estamos estudando isso agora”, explicou.
Segundo a ministra, o governo brasileiro ainda não definiu as linhas a serem adotadas para melhorar a gestão aeroportuária no país. Gleisi garantiu apenas que a Infraero não ficará de fora e terá algum tipo de participação no novo modelo.
“A Infraero sempre terá participação. É nossa empresa, é uma empresa que tem se esforçado e crescido muito na gestão aeroportuária. Qualquer que seja o modelo, a Infraero terá participação”, concluiu.
Recebido no Aeroporto Internacional de Miami pelo prefeito da cidade, Carlos Jiménez, o governador Marconi Perillo manteve ontem os primeiros contatos nos Estados Unidos visando atrair investimentos para o desenvolvimento do Estado de Goiás. Em reunião no próprio aeroporto, Marconi falou de política com Jiménez, que é descendente de cubanos, e, ciceroneado pelo presidente da Norberto Odebrecht, Gilberto Neves, e pelo diretor do aeroporto, José Abreu, conheceu como funciona o maior aeroporto de cargas do mundo, o segundo em número de passageiros dos Estados Unidos e que tem um movimento comercial anual de U$ 3 bilhões, transportando 2 bilhões de quilos de mercadorias.
Marconi fez uma apresentação de Goiás, mostrando os números alvissareiros do crescimento econômico do Estado nos últimos anos e destacando a geração de emprego e o crescimento do Produto Interno Bruto, o que deixou impressionados seus interlocutores e extraiu do prefeito Carlos Jiménez o comentário de que ficou muito impressionado com os números apresentados e também com a desenvoltura do governador de Goiás.
Na oportunidade, Marconi disse que pretende organizar um seminário em Goiás sobre o desenvolvimento do Estado, com a participação de políticos e empresários norte-americanos e representantes dos organismos financiadores, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird). “Vamos buscar uma forma de apresentar as oportunidades que tem nosso Estado aos americanos e saber deles onde os empresários goianos podem investir nos Estados Unidos”, disse o governador, acrescentando que se encarregaria de fazer a interlocução para a participação de técnicos do governo federal nesse seminário. O prefeito Carlos Jiménez se mostrou entusiasmado com a ideia.
Ele disse também que estava ali para conhecer e aprender com o Aeroporto Internacional de Miami, porque uma das vocações de Goiás é a de ser polo de distribuição de cargas para o Brasil e que tem já em andamento, em Anápolis, a construção de um grande aeroporto de cargas, com pista de mais de 3.200 metros. Reivindicou a Gilberto Neves, expertise da Odebrecht, que nos últimos 20 anos é a empresa que faz as reformas e ampliações do Aeroporto de Miami, para auxiliar o governo de Goiás na implementação desse futuro aeroporto goiano, ressaltando que a empresa, através do Consórcio Odebrecht/Via Engenharia, é responsável pelas obras do novo Aeroporto de Goiânia, que devem ficar prontas em 2014.
Acompanhado pelo secretário da Indústria e Comércio, Alexandre Baldy, e alguns empresários goianos, Marconi conheceu o funcionamento do metrô da cidade e o sistema de ligação viária com o aeroporto, inclusive como funciona a locação de automóveis do terminal.
Em seguida, Marconi e comitiva visitaram o atelier do artista plástico brasileiro Romero Brito, que é muito conhecido e prestigiado nos Estados Unidos, e já recebeu a visita, dentre outros, dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, da presidenta Dilma Rousseff, do ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, da rainha Sílvia, da Suécia, e do renomado cirurgião plástico brasileiro Ivo Pitanguy.
A Odebrecht é a favorita para ganhar a milionária licitação para a construção do novo terminal sul do Aeroporto Internacional de Tocumen, no Panamá, informou neste sábado a imprensa local.
A construtora brasileira ofereceu o preço mais baixo, US$ 679 milhões, e recebeu a melhor avaliação técnica, mas deve esperar três dias para que os outros concorrentes interponham ou não reivindicações, antes que o governo lhe adjudique a obra definitivamente.
Na abertura de envelopes, efetuada na sexta-feira, também se qualificou a China Harbour Engineering Company, que pediu US$ 743,83 milhões. O preço de referência para a licitação da obra era de US$ 692 milhões.
O gerente geral do Aeroporto Internacional de Tocumen, Juan Carlos Pino, explicou que a Odebrecht obteve na parte técnica a pontuação mais alta com 68 pontos, enquanto a China Harbour alcançou 47.
A obra consiste em um novo terminal com um tamanho de 75 mil metros quadrados, que incluem o edifício principal, 20 portões de embarque, uma terceira pista de aterrissagem, uma torre de controle e acesso direto à estrada periférica da capital.
A empresa vencedora terá 24 meses para terminar a obra, que elevará para 16 milhões de pessoas anuais a capacidade de passageiros no terminal internacional panamenho, o dobro da atual, segundo o governo. EFE
A Embraer anunciou nesta sexta-feira a abertura das primeiras fábricas na Europa. Na cidade de Évora, Portugal, a Embraer Metálicas e a Embraer Compósitos fabricarão estruturas de fuselagem e componentes.
De acordo com a fabricante, o investimento foi de 177 milhões de euros nas duas unidades. A cerimônia de inauguração contou com a presença do presidente português, Aníbal Cavaco Silva.
"A inauguração hoje das primeiras fábricas da Embraer na Europa é um passo decisivo na nossa estratégia industrial", afirmou em nota Frederico Fleury Curado, diretor-presidente da Embraer.
A fabricante brasileira anunciou a escolha de Évora para suas primeiras fábricas na Europa em meados de 2008, e a construção começou em 2010. As duas unidades devem alcançar plena capacidade de produção no segundo semestre de 2013, segundo a Embraer.
Apoio do governo e investimento em rotas outrora “desprezadas”pelas empresas americanas e europeias impulsionaram o crescimento das companhias da região Ásia-Pacífico
Danielle Brant- iG São Paulo|
De uns anos para cá, o brasileiro que viaja para o exterior se acostumou a ver nos principais aeroportos internacionais nacionais companhias aéreas de países como Emirados Árabes Unidos, Catar ou Cingapura. Mas a surpresa maior é descobrir que dez dessas empresas do Oriente Médio e Ásia lideram o ranking de melhores aéreas do mundo da Skytrax, companhia que realiza pesquisas independentes no setor aéreo. Para especialistas, o forte apoio governamental que algumas delas recebem e o crescimento do mercado asiático ajudam a explicar por que essas empresas deixaram para trás nomes tradicionais da aviação mundial, outrora dominada por americanas e europeias.
O ponto principal que sustenta a expansão das companhias do Oriente Médio e da Ásia tem a ver com a economia mundial. “Houve uma mudança no eixo econômico que, talvez, não estivesse clara alguns anos atrás, mas ficou mais evidente com a crise dos países desenvolvidos que foram perdendo poder econômico, em especial Europa e Estados Unidos”, afirma Marcos José Barbieri Ferreira, professor de Economia da Unicamp.
Conheça as dez melhores companhias aéreas do mundo, segundo ranking da Skytrax
Qatar Airways: a melhor companhia aérea do mundo pelo segundo ano seguido. Foto: Divulgação
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Enquanto isso, Emirados Árabes Unidos e Catar vêm mantendo um poder econômico muito grande, enquanto pequenas nações que ficam na borda da região da Ásia-Pacífico se beneficiam desse crescimento regional. “Esses países se tornam centros financeiros e comerciais de reciclagem de capital, onde há forte movimentação financeira, maior liberdade financeira, regras mais flexíveis e menos impostos”, ressalta.
“Eles também se tornaram grandes hubs mundiais, ou seja, grandes centros de conexões mundiais. As companhias trazem pessoas do mundo inteiro para lá e levam as pessoas do mundo inteiro para lá, se aproveitando da proximidade e ligação com esses países que mais estão crescendo no mundo”, complementa o professor.
Essas nações também se posicionaram como portas de entrada dessas regiões, por terem consolidado suas rotas domésticas em um momento em que as tradicionais americanas e europeias achavam que não valia a pena investir nesses locais. “O mundo ocidental descuidou muito, existia a percepção de que havia muito risco nesses países, seja comercial, político, de guerra”, afirma Antonio Uras, sócio de Consultoria da Ernst & Young Terco.
Como resultado, as companhias árabes e asiáticas navegaram sozinhas por um período grande sem serem incomodadas por nenhuma “grande”. “Elas criaram volume e ganharam escala, o que é tudo em aviação. Agora, têm rotas consolidadas, caras de entrar e são difíceis de desbancar. E essas empresas têm folga para vir brigar com quem está fraco no seu mercado de origem”, completa.
Apoio
Essa folga financeira, em um momento em que as principais companhias ocidentais passa por dificuldades em seus balanços, é reforçada por alguns fatores, segundo especialistas. Um deles seria a presença de sindicatos de trabalhadores mais fracos, o que faz com que essas empresas não enfrentem greves e paralisações como as que afetaram, mais recentemente, a alemã Lufthansa e a espanhola Iberia.
“Quando se fala de companhias ocidentais, há uma problemática com funcionários e sindicatos que não existe com as asiáticas e árabes, porque a organização dos funcionários é mais fraca e não é preciso negociar com sindicato de pilotos muito fortes”, ressalta Uras, da Ernst & Young Terco.
Algo que também ajuda a minar o poder de reivindicação dos funcionários é o fato de boa parte da infraestrutura aeroportuária ter gestão estatal. “Muitas companhias asiáticas e árabes são de propriedade de governos e chefes de Estado e sheiks. E essa influência se estende aos aeroportos, onde há um planejamento centralizado das operações das companhias aéreas”, afirma o especialista.
Esse apoio acaba gerando controvérsias, principalmente com a acusação das empresas americanas e europeias de que as rivais do Oriente Médio recebem ajuda governamental sob a forma de combustível mais barato. Mas, segundo especialistas, haveria um fundo de verdade nessas acusações. “A matéria-prima desses países é o petróleo. Às vezes é mais barato o litro de gasolina do que o de água. O que para Brasil, Estados Unidos e Europa é caro, para eles é matéria prima”, afirma Luciano Sampaio, sócio da PwC Brasil e especialista no setor aeroespacial.
Maurício Levy, sócio da Fama Investimentos, faz uma comparação para exemplificar a vantagem competitiva que o subsídio traria às empresas do Oriente Médio. “Na Gol, o combustível pode representar 35%, 40% de seus custos. Na Emirates, o peso seria de 10% a 15%”, explica. O barril de petróleo negociado na Bolsa Mercantil de Nova York é cotado no patamar de US$ 92, contra US$ 79,85 de um ano antes, uma alta de mais de 15%.
“Uma companhia ocidental tem que fazer hedge, comprar petróleo e se preocupar com a variação de preço e câmbio. A árabe com combustível subsidiado não precisa”, afirma Uras, da Ernst & Young Terco.
“A gasolina de aviação subsidiada dá uma vantagem que não tem como tirar em outras coisas. Os demais custos, com manutenção de avião, leasing, pagamento de pessoal, são os mesmos”, lembra. Entretanto, a manutenção das aeronaves para as companhias do Oriente Médio e asiáticas acaba se tornando um pouco mais cara, pois os aviões têm que ser enviados para a Europa ou para os Estados Unidos.
Apesar disso, a Emirates, uma das empresas que se beneficiaria dos subsídios, nega haver qualquer vantagem competitiva em relação ao combustível. Em comunicado disponível em seu site, a empresa afirma que os Emirados Árabes Unidos têm reservas de petróleo limitadas e uma refinaria de pequeno porte. “Os principais fornecedores de querosene são companhias de energia ocidentais que cobram preços de mercado”, afirma o documento.
Vale lembrar que somente o subsídio não garante que, no futuro, essas empresas continuem no azul. Muitas companhias aéreas americanas e europeias já contaram com participação do governo em algum momento da sua história. “O próprio mercado americano já teve ajuda por bastante tempo, mas, depois do 11 de Setembro, o governo precisou priorizar investimentos. Isso iniciou uma crise no mercado aéreo, e as empresas não conseguiram se sustentar”, afirma o sócio de Consultoria da Ernst & Young Terco. Air France, Alitalia e, mais recentemente, a TAP também são exemplos de companhias estatais que foram privatizadas e que apresentam prejuízo.
Reestruturação
Para voltar a ganhar mercado, resta às empresas americanas e europeias remodelar suas operações, na opinião dos especialistas. “Elas devem optar por fusões para se manterem. British e Iberia já fizeram isso na Europa, LAN e TAM aqui na América do Sul”, afirma Luciano Sampaio, da PwC Brasil. “É uma forma de serem mais competitivas, pois o custo fixo por aeronave diminui”, ressalta.
Um dos últimos movimentos nesse sentido foi dado pela Emirates e pela Qantas, que, em 6 de setembro, assinaram um pacto que dará aos clientes da companhia árabe uma rede internacional e contínua à Austrália.
Mas, na opinião de Antonio Uras, por si só as parcerias não resolvem. “O setor de aviação é absolutamente cíclico, e estamos em um ciclo de maus resultados. É difícil achar causa única para os problemas (das companhias americanas e europeias), seja o preço do petróleo, a queda do volume de passageiros, o custo da mão de obra”, ressalta Antonio Uras. “Há um movimento de consolidação. Por exemplo, a United se uniu à Continental para ganhar escala, mas não consegue resolver todas essas questões.”
“O que precisa é resgatar a preocupação com o serviço. Viajar de avião hoje é parecido com transportar gado. Talvez esse seja um dos pontos de diferenciação, retomar a preocupação com o serviço”, analisa Uras.