quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Sete lições que o profissional de segurança precisa aprender


Elas o ajudam a passar a ser visto como um facilitador e deixar para trás a fama de repressor.

Por Redação da Computerworld

27 de dezembro de 2010 - 08h27
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Todos já ouviram a frase “a falha é a chave para o sucesso”. Mas os profissionais de segurança estão realmente aprendendo com seus erros? A medida que os roubos de identidade e os riscos de segurança continuam crescendo, a indústria está respondendo a altura? Ou repete falhas do passado? Enquanto as tecnologias para segurança se aprimoram, os criminosos também ganham acesso a ferramentas melhores. Eles é que estão ficando mais espertos?
A sabedoria tradicional diz que é necessário mais equipe com treinamento e certificações de segurança. Outros dizem que salários mais altos, um melhor entendimento dos criminosos ou mais executivos top de linha são necessários. Tudo isso ajuda, mas algumas equipes têm tudo isso e mesmo assim falham. Caem sistematicamente em armadilhas parecidas.
Com base em experiências reais, confira as sete lições que qualquer profissional de segurança precisa aprender para ter sucesso:
1 – Segurança costuma ser vista como um problema
Geralmente,  profissionais de segurança são vistos como estraga prazeres, que trazem mais problemas que soluções. No mundo da computação em nuvem, por exemplo, milhares de artigos positivos são escritos por quem fala da tecnologia, mas os artigos da área de segurança só sabem falar quão ruim a nuvem é para segurança da informação.
A dica para superar isso é se esforçar para se tornar um facilitador. Pare de dizer não para os clientes e ofereça soluções seguras para as propostas apresentadas. Diga como garantir que o projeto seja entregue no prazo, no orçamento e com um nível de segurança adequado. Enquanto isso, vá analisando se e como a área de negócios enxerga valor nas suas abordagens.
2 – Segurança é encarada como uma solução única
Outro erro comum dos profissionais de segurança é achar que um tipo de solução pode resolver os problemas de cibersegurança de todos os tipos e tamanhos de empresa. Essa abordagem é errada porque erros de dimensionamento podem colocar uma empresa maior sob risco ou fazer uma empresa menor gastar desnecessariamente em uma solução muito abrangente.
A solução é oferecer aos clientes diferentes níveis de solução para as empresas. Estudar o mercado, acompanhar avaliações de consultorias como Gartner e Forrester, ficar em contato constante com associações de segurança, tudo isso ajuda a bolar o melhor pacote de soluções para cada caso e auxiliar as áreas de negócios a entenderem os riscos e benefícios associados com cada opção.
3 – Um pouco mais de humildade ajudaria
Não há dúvida que todos os clientes do mundo gostam de trabalhar com pessoas positivas, amigáveis, humildes e com atitudes pacientes. Essa descrição, infelizmente, não cabe à maioria dos profissionais de segurança. A conseqüência é que eles tendem a desprezar processos e trabalhar somente nas demandas que parecem mais ameaçadoras. O profissional de segurança adora combater inimigos e acaba se esquecendo a razão da segurança e da existência do seu time.
Para driblar esse problema, é necessário mostrar humildade genuína aliada à excelência profissional. Admitir que os criminosos estão cada vez melhores e trabalhando mais duro para derrotar o que você está fazendo é uma atitude interessante. Pensar assim fará o profissional de segurança pensar em ter  mais planejamento, colaboração e trabalhar em processos com ciclo me vida projetada. Paralelamente, uma boa atitude do profissional é se engajar em atividade sociais da companhia e mostrar que faz parte do time.
4 – Profissionais tendem a achar que o cliente não sabe nada da área
Alguns profissionais de segurança veem clientes como agentes irritantes, que não sabem do que estão falando quando o assunto é segurança. Combinada com a falta de paciência em realizar explicações claras, essa atitude leva o profissional a concluir que o cliente nunca entenderá o real problema. Um grande erro.
Ocorre que 90% das questões mal compreendidas, segundo especialistas, são erros relacionados às pessoas e a relacionamentos ruins. Os profissionais precisam entender que as pessoas que surgem com demandas não têm, como missão, irritá-los: elas têm família, torcem para times, praticam seus hobbies.  Relacione-se, conheça melhor cada pessoa, construa confiança e constate que cada um tem seus conhecimentos e que vale a pena um esforço para compartilhá-los.
5 – Cyber-ética: você é uma ameaça interna?
Muitos profissionais de segurança costumam se ver como hackers do bem que não devem seguir políticas que os outros funcionários seguem. No entanto, quanto mais o profissional aprende e se torna "hacker do bem", mais a tentação cresce. As informações com as quais vai se deparar testará a ética e a honestidade do profissional o tempo todo.
O ideal é não ter essa atitude. Respeitar as políticas da empresa, mesmo que tenha o poder de desrespeitá-lo, é a melhor forma de manter o emprego, reputação e ainda dar um bom exemplo. É bom nunca subestimar o risco aos quais se expõe, pois ninguém age sem deixar rastros.
6 – Esgotamento mental na carreira
Muitos profissionais de segurança sentem sintomas de esgotamento em algum ponto da carreira. Pesquisas indicam que a área de segurança é onde se encontra a maioria desses profissionais. Eles acham que todos os dias são ruins, levam para casa o que têm de negativo no trabalho, sentem-se exaustos o tempo todo, acham que todas as tarefas são tediosas e acham que nada do que fazem é valorizado.
Superar isso é difícil, mas requer uma boa dose de perseverança e equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional. A melhor coisa na carreira é antecipar possíveis estresses e trabalhar em cima de sinais que podem levar ao esgotamento. Em segundo lugar, o profissional deve analisar sua situação pelo menos uma vez por ano para avaliar o que está bom, o que está ruim e o que poderia causar um problema. Não seria hora de planejar folgas, férias, buscar alguma realização pessoal?
Reconhecer a carreira como uma maratona, e não um sprint final, é uma boa atitude também. O profissional não vai ser usado, esgotado e descartado, como um ciclo único. A carreira é repleta de ciclos.
7 – Perspectivas ruins e sensação de estagnação
Muitos profissionais de segurança se esquecem de características comportamentais, como atitude, relacionamento, liderança, entre outros, para se concentrar só nas técnicas. Isso quase sempre leva à sensação de estagnação vivida pela maioria.
Para evitar que isso ocorra, a melhor forma é desenvolver estratégicas práticas, como respeitar sua própria posição como um papel importante na empresa, se voluntariar para comitês ou equipes de atividades paralelas na empresa e tentar gerar boas ideias para a organização, participando de discussões sobre problemas e eventuais soluções. Essas atitudes práticas auxiliam o desenvolvimento de características pessoais e melhoram as perspectivas de crescimento e as chances de avanço na carreira.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Colômbia: FedEx Express Inicia Serviço Doméstico


05 September 2011

Dando continuidade à sua estratégia de crescimento na América Latina, a FedEx Express, subsidiária da FedEx Corp. (NYSE: FDX) anunciou o início das operações da FedEx Express Nacional, empresa de entrega doméstica em um dia útil, que oferece soluções para encomendas expressas nas principais cidades do país (Bogotá, Medellín, Cali, Barranquilla, Cartagena e Bucaramanga). A empresa também atende as multinacionais que enviam seus produtos de uma parte a outra do país.  
No início de 2011 a FedEx Express começou a operar seu serviço direto internacional em toda a Colômbia.
A chegada da FedEx Express Nacional dá aos clientes colombianos da FedEX a conveniência de concentrar todos os seus envios, sejam eles domésticos ou internacionais, em um só fornecedor. Segundo serviço do gênero na América Latina, a operação na Colômbia vem na esteira do sucesso da FedEx Express Nacional no México. 
“O lançamento da FedEx Express Nacional é uma prova de nosso compromisso em continuar atuando na Colômbia e de nossa confiança em seu crescimento futuro”, diz Eduardo Berrizbeitia, gerente geral da FedEx Express Colômbia.
Com o lançamento do serviço direto internacional e dos serviços domésticos, ambos em 2011, a empresa espera criar mais de 200 novos empregos no país nos próximos dois anos. (Informações / Foto: Divulgação)

Aeroespacial: Exportações da IAI crescem 16%


05 September 2011

As vendas ao exterior da Israel Aerospace Industries (IAI) registraram um aumento de 16% no segundo trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2010. De abril a junho, a estatal israelense – especializada no desenvolvimento de tecnologia aeroespacial – registrou faturamento de US$ 767 milhões com exportações. Os dados fazem parte do balanço financeiro do segundo trimestre deste ano, divulgado pela empresa, em Tel Aviv.
O total de vendas da empresa no trimestre foi de US$ 938 milhões, 12% maior que o registrado no ano anterior. Desse montante, cerca de 72% (US$ 673 milhões) das vendas foram para o mercado militar e 28% (US$ 265 milhões), para o mercado civil. O lucro líquido da IAI no trimestre foi de US$ 33 milhões.
No primeiro semestre, a IAI atingiu US$ 1,8 bilhão em vendas, valor que representa 11% a mais do que o registrado no mesmo período de 2010. A empresa fechou o semestre com uma carteira de encomendas que soma US$ 8,9 bilhões, sendo 84% desse volume para exportações. “Nossas encomendas, somadas ao saldo em caixa, que é de US$ 1,6 bilhão, refletem a força e o crescimento da IAI”, diz o executivo chefe da empresa, Itzhak Nissan. (Informações / Foto: Divulgação)

Vale: Empresa negocia venda ou arrendamento de 19 cargueiros


05 September 2011

A Vale confirmou que está negociando com armadores chineses a venda ou arrendamento de 19 supercargueiros que foram encomendados pela mineradora a estaleiros chineses e coreanos.
A frota própria foi idealizada para fazer o transporte de minério dos terminais da empresa no Brasil a seus clientes asiáticos.
A companhia encomendou as embarcações, a um custo total de US$ 2,348 bilhões, com o objetivo de baratear o mercado internacional de fretes, que vinha pesando no preço do minério de ferro até a Vale entrar mais fortemente no setor, em 2009.
Em 2008, a média anual do preço do frete foi superior a US$ 50 por tonelada, atingindo o pico de US$ 105 por tonelada. No ano passado, mesmo com demanda por minério de ferro em alta, o custo do frete não passou de US$ 40 por tonelada e a média anual ficou abaixo de US$ 30 por tonelada.
A primeira das embarcações, o "Vale Brasil", o maior navio de minério do mundo, com capacidade de 400 mil toneladas, chegou ao Brasil em maio. O navio é um dos sete encomendados por US$ 748 milhões ao estaleiro Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering Co, da Coreia do Sul.
A Vale também possui encomenda de 12 navios com capacidade de 400 mil toneladas ao estaleiro Rongsheng Shipbuilding and Heavy Industries, na China, num investimento de US$ 1,6 bilhão.
Além da frota de 19 navios de 400 mil toneladas, a Vale conta com outros 16 navios com as mesmas dimensões, com operação exclusiva para a empresa em contratos de longo prazo assinados com armadores parceiros. Todos os 35 navios deveriam ser entregues até 2013. (Informações: Agência Estado / Foto: Divulgação)

Logística: JadLog cresce 34% no primeiro semestre


05 September 2011

A JadLog, empresa de logística e transportes de cargas expressas fracionadas, acaba de divulgar seu balanço do primeiro semestre de 2011, no qual registrou crescimento de 34% em seu faturamento, atingindo R$ 84,7 milhões, se comparado aos R$ 63,2 milhões faturados no mesmo período do ano passado.
Em relação à quantidade de encomendas transportadas, também houve incremento, de 38%, passando de 2,15 milhões de unidades, de janeiro a junho de 2010, para 2,98 milhões nos seis primeiros meses de 2011. Ao todo, nos mesmos períodos, a JadLog transportou 20.009 toneladas em 2011, em comparação a 13.645 toneladas em 2010, o que significa incremento de 47%.
“Continuamos a operar em um ritmo muito forte, e cada vez mais estamos contando com a parceria dos nossos funcionários e franqueados para sustentarmos esse crescimento”, afirma o diretor da empresa, Ronan Hudson.
Mantendo esse ritmo no segundo semestre de 2011, a JadLog deve mais uma vez superar as expectativas de crescimento divulgados no início do ano, de 30% no faturamento anual. O número de encomendas e o peso transportado também devem acompanhar esse crescimento. (Informações / Foto: Divulgação)

Aéreo: IATA afirma que mercado global está estagnado


05 September 2011

O mercado de carga aérea está estagnado, com o volume de movimentado encolhendo 0,4% em Julho, na comparação com o mesmo período do ano passado, afirmou a IATA (International Air Transport Association).
Segundo a associação, o declínio nos resultados foi o quarto seguido. O nível de ocupação diminuiu 1,8% na comparação com o período pré-recessão de 45%, enquanto a capacidade aumentou 3,6% em julho na comparação com o mesmo período do ano passado.
Ásia/Pacífico, que responde por 40% do volume global de carga aérea, teve o pior resultado no mês, diminuindo 3,6% na comparação anual.
Oriente Médio e América Latina registraram a melhor performance com aumento de 8,4% e 8,2%, respectivamente; já América do Norte registrou expansão de 2% e Europa, redução de 0,5%. (Informações: JOC / Foto: Divulgação)

Grupo abre guerra contra papel importado

Grupo abre guerra contra papel importado

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DE SÃO PAULO
Quatro fabricantes de papel-cartão, produto que atende ao nicho do bilionário mercado de embalagens, vão abrir nas próximas semanas um novo front na guerra contra as importações. O alvo: defender o mercado de, pelo menos, R$ 1,5 bilhão, informa reportagem de Agnaldo Brito para a Folha.
A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
A chamada "Aliança Papel-Cartão Sustentável" será uma iniciativa à parte das ações que já são comandadas pela Bracelpa, a associação brasileira do setor de papel e celulose.
Elas alegam fortes prejuízos com a expansão das importações de papel-cartão nos últimos anos. São dois os problemas: 1) A importação de papel fabricado por indústrias que não respeitam normas de sustentabilidade, criando uma espécie de "dumping"; e 2) desvio do chamado "papel imune", produto beneficiado com isenção fiscal no uso editorial. Parte desse produto, alega o setor, é desviado para uso comercial.
O setor diz que esses dois problemas permitem o ingresso de papel no Brasil com preços 38% inferiores aos nacionais. "Não há uma única indústria desse segmento que tenha uma margem dessa magnitude", afirma Antonio Claudio Salce, presidente da Papirus.
Os alvos são os asiáticos. "Essas empresas estão sendo expulsas da Europa e dos Estados Unidos. Quando exportamos, somos obrigados a apresentar nossas certificações reconhecidas no mundo. O que queremos é que para entrar no Brasil isso também seja observado", diz Edgard Avezum Júnior, diretor comercial da Klabin.

União e SP prometem Ferroanel para 2014

06/09/2011 - 04h30


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DE SÃO PAULO
Hoje na Folha Os governos federal e paulista firmaram acordo e devem anunciar nas próximas semanas a construção do Ferroanel Norte, na área metropolitana de São Paulo, informa a reportagem de Dimmi Amora publicada na edição desta terça-feira da Folha.
A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
A intenção é entregar a obra pronta até 2014. Parte da linha vai correr em paralelo ao percurso do Rodoanel Norte.
O custo estimado para a linha de 60 km exclusiva para cargas entre Itaquaquecetuba e Jundiaí é de R$ 1,2 bilhão.
O Ferroanel busca agilizar e reduzir as despesas do transporte de mercadorias. Tende ainda a retirar caminhões de estradas e centros urbanos, pois parte das cargas deve migrar para o sistema ferroviário.

Editoria de Arte / Folhapress