sexta-feira, 13 de maio de 2011

Seagate terá fábrica de HDs no Brasil, que contará com 2 gigantes do setor

12/05/2011 15h01 - Atualizado em 12/05/2011 15h01


Anúncio da chegada da empresa será feito até o final do mês.
Western Digital chegou ao país em outubro de 2010.

Do G1, em São Paulo
HD da Seagate (Foto: Reprodução)Fabricante de HDs Seagate terá produção no
Brasil (Foto: Reprodução)
A americana Seagate vai passar a fabricar discos rígidos no Brasil. O anúncio da chegada da empresa será feito no final de maio em São Paulo. Com o início da produção pela Seagate, que liderou o setor de armazenamento de dados até 2010, o Brasil passa a ter produção local das duas maiores fabricantes da área. Em outubro do último ano, a também americana Western Digital anunciou que passaria a fabricar 2% de sua produção mundial na Zona Franca de Manaus.
A disputa pela liderança no mercado de soluções de armazenamento se acirrou desde que a Western Digital superou a Seagate nos em volume de vendas nos três últimos trimestres do ano. Em valor de vendas no consolidado do ano, no entanto, a Seagate seguiu líder, com US$ 11,4 bilhões contra receita de US$ 9,85 bilhões da Western Digital.
No final de abril, a Seagate comprou a unidade de discos rígidos da coreana Samsung por US$ 1,4 bilhão. Um mês antes, a Western Digital anunciou a compra da divisão de HDs da Hitachi por US$ 4,3 bilhões, e se consolidou como controladora de cerca de 50% do mercado.
Toshiba Corp e Fujitsu também disputam o mercado de HDs.
A venda da divisão de HDs marca a saída da Samsung de uma indústria de margens muito baixas para se concentrar nos negócios com chips de memória.
O setor de HDs está passando por um persistente declínio no crescimento das vendas e está começando a enfrentar uma ameaça de longo prazo gerada pelos computadores tablet, que utilizam dispositivos de memória baseados em chips de memória flash (SSD).

Empresa aérea não poderá administrar aeroporto


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DIMMI AMORA
DE BRASÍLIA
O governo proibiu as empresas aéreas que queiram participar da concessão do novo aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN) de ter assento no conselho administrativo ou nomear diretores da nova empresa.
A regra consta do edital da concessão, divulgado ontem, que terá seu leilão realizado em julho. Esse aeroporto é o primeiro federal a ter administração concedida à iniciativa privada.
Seu modelo, segundo o governo informa, servirá de base para outras concessões em aeroportos maiores, como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Minas Gerais.
Na semana passada, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), responsável pelo leilão, já havia adiantado que o edital restringiria a 10% a participação das empresas aéreas no capital da gerenciadora da unidade.
Mas, no edital, consta, além dessa limitação, a proibição de que ela nomeie diretores e conselheiros. A vencedora também terá limite de 10% do capital caso adquira uma empresa aérea.
Em outros países, também há restrições à participação de empresas aéreas. Mas, nos EUA, há aeroportos totalmente administrados por companhias aéreas, que concentram suas operações em suas unidades, para ter ganho de produtividade.
INVESTIMENTO INICIAL
Segundo o estudo que consta do edital, o vencedor da licitação terá que gastar R$ 375 milhões de investimento inicial para construir o terminal de passageiros.
Ele vai administrar o aeroporto por 25 anos e tem até três anos para realizar a obra. A pista e o pátio já estão sendo construídos pelo governo, com custos que chegam a<qj>R$ 250 milhões.
Vence o leilão quem oferecer a maior outorga por toda a concessão, com mínimo de R$ 51,7 milhões.
A previsão da Anac é assinar o contrato no fim de outubro, o que significa que as obras podem ser entregues até setembro de 2014, fora do prazo para uso na Copa do Mundo, da qual Natal é uma das sedes. A Anac acredita que o concessionário fará a obra em dois anos.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Aviação TAM e Spanair anunciam acordo para operar rota entre Brasil e EspanhaAviação TAM e Spanair anunciam acordo para operar rota entre Brasil e Espanha



Para Paulo Castello Branco, vice-presidente comercial de alianças da TAM, parceria acrescentará cinco destinos à lista da empresa

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Uma das novas rotas será entre Madri e as cidade de Barcelona (Airlines.net/Divulgacao )
A TAM anunciou nesta terça-feira que fechou um acordo com a companhia aérea espanhola Spanair para operar em codeshare - compartilhamento de código de vôos - em uma rota internacional entre São Paulo e Madri, além de vários voos regionais entre cidades espanholas.
Em virtude do acordo, que entrará em vigor nesta quinta-feira, a TAM oferecerá passagens em voos da Spanair nas rotas entre Madri e as cidades de Barcelona, Bilbao, Málaga, Tenerife e Santiago de Compostela. Em paralelo, a companhia aérea espanhola oferecerá a seus clientes assentos na conexão diária da TAM entre São Paulo e Madri.
"Estamos expandindo a malha internacional da TAM na Europa por meio dessa associação com Spanair. Poderemos proporcionar a nossos clientes mais comodidade com a oferta de mais cinco destinos na Espanha", assegurou o vice-presidente comercial de alianças da TAM, Paulo Castello Branco.
Desde 28 de março, a Spanair opera em codeshare com a Singapore Airlines na rota entre Barcelona e São Paulo com frequência de três voos por semana, o que implica a primeira conexão direta entre a capital catalã e o Brasil.
(com EFE)