sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Governo vai mudar Infraero para atrair investimentos



Objetivo é deixar o modelo da estatal mais atraente para que o setor privado tenha interesse por aeroportos

Ruy Barata - Brasil Econômico 
O governo estuda mudar o regime estatutário da Infraero como solução para atrair investimentos privados para os aeroportos de Galeão, no Rio de Janeiro, e de Confins, em Minas Gerais. A preferência da presidente Dilma Rousseff é na direção de promover uma espécie de parceria público-privada (PPP) para a administração dos terminais tendo a estatal como sócia majoritária do negócio. No modelo em estudo pelo Palácio do Planalto, o governo formaria uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) para a administração de Galeão e Confins. Esta SPE também poderia assumir os 49% de participação que a Infraero detém hoje nos aeroportos concedidos à iniciativa privada no início do ano: Guarulhos, Campinas e Brasília.
Ainda assim, a proposta do governo não foi bem recebida pelo setor privado. Após conversas com operadores de grandes aeroportos no exterior, interlocutores de Dilma afirmam que os operadores internacionais não aceitarão ser sócios minoritários de uma empresa pública sujeita as amarras da Lei de Licitações (8666) e ao controle do Tribunal de Contas da União (TCU).
“O grande nó é esse”, diz uma fonte. Até agora o governo já conversou com operadores dos aeroportos de Frankfourt (Alemanha), Paris (França), Londres (Inglaterra), Seul (Coréia do Sul), Madri (Espanha), Chicago (EUA) e Cingapura.
Segundo técnicos ouvidos pelo BRASIL ECONÔMICO há saídas que podem ser usadas pelo governo. Uma delas é dar mais liberdade à Infraero para fazer contratações sem ter que seguir as regras da Lei de Licitações. A decisão pode ser tomada via decreto presidencial seguindo uma receita já adotada para regulamentar as licitações da Petrobrás e da Eletrobrás.
Por outro lado, a operação também não é simples e pode não surtir o efeito esperado. O TCU hoje ainda questiona os critérios definidos pelo governo para afrouxar as regras de licitações da Petrobrás e também deve responder da mesma forma a qualquer iniciativa semelhante para a Infraero. Segundo técnicos do TCU, é possível que o governo avance em dar mais liberdade à estatal aeroportuária, mas não escapará de uma discussão legislativa sobre o tema.
“Mesmo com um regulamento para contratações mais simplificado, à Infraero está sujeita a amarras legais definidas pela própria Constituição Federal”, afirma.
Analistas do setor privado afirmam que mesmo mudanças no regime estatutário da Infraero não seriam suficientes para levar operadores internacionais a embarcarem em uma sociedade com a Infraero. A aposta do mercado ainda continua a ser para a repetição do modelo de concessão feito no início do ano para três dos maiores aeroportos do país.
O motivo é que o modelo de concessão, tendo a Infraero como sócia minoritária do negócio, é o mais seguro e não exigiria uma engenharia financeira tão complexa como a que se pretende criar com um novo modelo de parceira público-privada.
Novo modelo visa fortalecer braço financeiro da empresa
Isso porque, segundo analistas, a InfraeroPar vai nascer com as mesmas amarras da Infraero.
A mudança no regime estatutário da Infraero também ajudariam a fortalecer a InfraeroPar, subsidiária de investimentos da estatal que está sendo criada pelo governo. Segundo analistas ouvidos pelo BRASIL ECONÔMICO, a nova empresa nascerá sujeita às mesmas amarras da Infraero, o que dificultará a sua atuação como sócia na administração dos aeroportos concedidos à iniciativa privada.
De acordo com o projeto de criação da subsidiária, todas as atribuições competentes a uma Assembleia Geral serão transferidas para o Conselho de Administração da Infraero que será acionista único da nova empresa e responsável pelas decisões de ampliação de capital da companhia. Daí a importância de se alterar o regime estatutário da Infraero dando mais liberdade de atuação à companhia.
O Conselho de administração será formado por indicações dos titulares da SAC, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, e do Ministério da Defesa e dos empregados, e tomará todas as decisões sobre a ampliação do capital da empresa.
Com a criação da InfraeroPar aumentam as chances de a estatal caminhar para uma possível abertura de capital no futuro, caso passe a concentrar ativos fortes. Hoje, a estatal não é dona dos 63 aeroportos que administra.
Todos eles pertencem à União e são apenas delegados à Infraero. A constituição da nova empresa está sendo analisada pelo Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST), do Ministério do Planejamento, e será importante para que a estatal caminhe para novos negócios de concessões no futuro.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Aeroporto de Teresina registra média diária de 2,9 mil passageiros



terça, 11 de setembro de 2012 • 19:20
Da Redação do Portal AZ

Com uma média de 2,9 mil passageiros por dia, o Aeroporto Senador Petrônio Portela, na zona Norte de Teresina, está bem acima de sua capacidade. Até julho deste ano, mais de 661,8 mil passageiros embarcaram ou desembarcaram no aeroporto, que recebeu uma pequena ampliação há dois meses. Em 2011, o aeroporto recebeu mais de um milhão de passageiros, marca que só deveria ser alcançada daqui a uma década.



Com isso, o aeroporto de Teresina vive com falta de espaço. Demora na hora de desembarcar, por falta de mais esteiras com as bagagens, bem como maior funcionalidade. Procurando resolver, ou pelo menos amenizar esses problemas, o superintendente Regional da Infraero Nordeste, Fernando Nicácio da Cunha Filho, estará nesta quarta-feira (12), na capital piauiense, para assinar ordem de serviço para as obras de requalificação do terminal de passageiros.

O evento acontece a partir das 9h, no auditório da administração do Aeroporto de Teresina. Antes da assinatura do documento, o superintendente da Infraero fará uma apresentação técnica aos representantes da comunidade aeroportuária (concessionários, órgãos públicos, empresas aéreas e terceirizadas) redimensionando a capacidade de atendimento, pontuando os itens de conforto e segurança que serão ampliados.

O investimento de R$ 4,3 milhões contemplará a reforma de todo o terminal de passageiros, com substituição do forro do térreo, nova pintura, recuperação e substituição da cobertura do terminal e recuperação de todos os sistemas elétricos, eletrônicos, telemática e do sistema de combate a incêndio e pânico, além da ampliação da área de circulação e dos canais de inspeção.

“A fachada do aeroporto será totalmente recuperada, preservando a obra de arte existente, bem como serão ampliadas as coberturas externas e redimensionada toda a calçada, para um maior conforto dos passageiros no embarque e desembarque”, disse o superintendente, ressaltando que o aeroporto, também, ganhará novos balcões de check-in acessíveis, que passando dos de nove atuais, para 16, e nova bateria de banheiros, além da reforma dos atuais e todo o terminal será adaptado à acessibilidade.

Módulos operacionais 
Em julho deste ano, a Infraero inaugurou os módulos operacionais do Aeroporto de Teresina, aumentando a capacidade operacional do terminal piauiense para 1,7 milhão de passageiros ao ano. Cerca de R$ 4,5 milhões foram investidos nos módulos, que cumprem as funções de salas de embarque e desembarque. O módulo de embarque possui três portões e uma área de 560 m². Já o de desembarque possui 355 m² de área, além de duas novas esteiras de restituição de bagagens.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Ribeirão Preto tem aumento de 300% no roubo a cargas


Sábado, 08 de Setembro de 2012 - 19h16


Segundo estatísticas da Secretaria de Segurança já foram 16 crimes só em 2012

Marcelo Fontes
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O número de roubos de cargas nas estradas de Ribeirão Preto subiu 300% na comparação dos sete primeiros meses deste ano com o mesmo período de 2011. Entre janeiro e julho do ano passado foram quatro roubos contra 16 em 2012, número próximo ao total registrado em 2011, de 18 roubos. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP).
Para o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de Ribeirão Preto e Região (Sindetrans), Wilson Piccolo, os números demonstram o que os caminhoneiros estão passando. "A coisa está andando mal. Falta policiamento e ações para coibir a criminalidade", apontou Piccolo.
O presidente do Sindetrans alega que os sistemas de segurança existentes são caros e falhos. "Tentamos proteger a carga e o motorista de todas as formas. Mas os programas de monitoramentos que temos são onerosos e facilmente desarmados pelas quadrilhas", afirmou Wilson Piccolo, que também é proprietário de uma transportadora localizada no bairro Parque Industrial Avelino Alves Palma, na zona Norte de Ribeirão Preto.
Em média, a instalação de um sistema moderno de monitoramento via satélite custa R$ 10 mil por veículo. Já a manutenção mensal sai, aproximadamente, R$ 250 por caminhão.
Preferidas
Segundo Wilson Piccolo, as rodovias Antonio Manchado Santanna (SP-225), que liga Ribeirão Preto a Araraquara, e a Anhanguera (SP-330), principal via de acesso à capital, são as preferidas dos assaltantes. "Recomendamos atenção redobrada aos motoristas, principalmente no trecho da Anhanguera na cidade de Santa Rita do Passa Quatro", explicou.
Mais números
Na região do Deinter 3, que compreende Ribeirão Preto e outros 92 municípios, a SSP-SP registrou nos sete primeiros meses do ano 58 roubos de carga. No mesmo período de 2011, as ocorrências somavam 50, aumento de 16%.
Em todo o estado, foram 3.850 roubos de carga nos sete primeiros meses de 2011 contra 4.546 em 2012, aumento de 18%.
Polícia Rodoviária ressalta operações
Em nota enviada à redação do A Cidade, a Polícia Rodoviária informou que "vem intensificando veementemente as ações correlacionadas ao combate de roubo de veículos de carga".
Segundo a Companhia da Região de Ribeirão Preto, são realizadas constantemente "operações específicas para combater esse tipo de crime".
A Polícia Rodoviária ainda ressaltou na nota que em junho passado, uma dessas operações terminou com a prisão de quatro pessoas que integravam uma quadrilha de roubou de cargas.
"Os indivíduos portavam equipamentos apropriados e armamentos para a prática desse crime, os quais após serem apresentados à autoridade tiveram a prisão ratificada", informa a Polícia Rodoviária. 

Aeroporto Sá Carneiro perderá voos se ANA for privatizada - CDS/PP

sábado, 8 de Setembro de 2012 | 16:10


O Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, vai perder voos para os de Lisboa e de Vigo (Espanha) se a ANA for privatizada em bloco, diz o CDS-PP, que requereu uma assembleia municipal só para discutir este tema.
A assembleia, de caráter extraordinário, está marcada para segunda-feira e visa "consciencializar a cidade para o risco que se está neste momento a viver se o aeroporto do Porto for privatizado juntamente com os restantes", reforçou o deputado municipal centrista Pedro Moutinho, em declarações à Agência Lusa.
"Respeitamos e registamos, mas é uma iniciativa deles, unilateral", comentou o líder do grupo municipal do PSD, Paulo Rios, adiantando que o CDS, parceiro dos sociais-democratas tanto no Governo como na Câmara Municipal do Porto, informou o partido de que iria solicitar uma assembleia municipal extraordinária.
Em contrapartida, "há um grande esforço de aproximação entre o CDS e o PS", disse à Agência Lusa o deputado municipal socialista Tiago Ribeiro.
O centrista Pedro Moutinho explicou, por sua vez, que "o CDS tem estado a falar com todos os partidos".
"Não temos nenhum problema com a privatização" da empresa pública ANA - Aeroportos de Portugal], ressalvou, dizendo compreendê-la, porque assim o impôs a ‘troika’ e o país precisa de obter receitas para se financiar.
Os centristas tencionam "propor à assembleia um documento que procure sensibilizar o Governo para que a privatização seja feita em separado", o que permitiria manter o aeroporto do Porto sob gestão autónoma, mais favorável, alegadamente, à economia regional.
"Argumenta-se que a receita será maior se os aeroportos forem privatizados em bloco, mas nem isso é verdade", contestou ainda Pedro Moutinho, salientando que, se tal, acontecer, "o aeroporto do Porto" vai perder competitividade".
O eleito sustentou que o futuro proprietário da ANA irá dar prioridade ao aeroporto de Lisboa e que "os investimentos no Porto vão reduzir-se" e serem desviados para o da capital.
"Não tenho dúvidas absolutamente nenhumas relativamente a isso", reforçou.

Diário Digital com Lusa

Voos devem ser alterados por obras em pista do maior aeroporto de MT


08/09/2012 15h10 - Atualizado em 08/09/2012 15h17


Obras devem ser concluídas em 5 meses, segundo a Infraero. 
Enquanto isso, companhias precisam reacomodar passageiros.

Do G1 MT
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 Obras na pista do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, devem causar mudanças na programação de voos. Durante cinco meses, as próprias companhias aéreas terão que reacomodar e avisar os passageiros que tiverem os voos transferidos para outros horários.
Para garantir a segurança nos voos, a pista do aeroporto está sendo recapeada entre 2h05 e 8h05 de segunda a sexta-feira e aos sábados e domingos das 20h às 8h. Por isso, nesses dias e horários os pousos e decolagens estão suspensos. As obras devem durar 108 dias. A orientação da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) é procurar a companhia aérea.
De acordo com o presidente do Conselho de Defesa do Consumidor de Cuiabá, Sílvio Soares, quem já tinha programado a viagem dias antes da suspensão terá de ser reacomodo em outro voo. "A própria companhia vai ter que efetivar essa reacomodação", frisou.
Para a supervisora de vendas de uma agência de viagens, Gabriela Biasuz, a informação não trouxe incômodos aos clientes porque o aviso foi feito antecipadamente e deu tempo para se programar. "Nós avisamos 24 horas antes sobre a alteração do voo e assim reacomodamos no melhor horário que a companhia disponibiliza", afirmou.
Já os passageiros que se sentirem lesados podem buscar repará-lo junto aos órgãos de proteção, ingressando com uma medida judicial, como prevê o Código de Defesa do Consumidor.
Segundo a Infraero, serão investidos cerca de R$ 6 milhões nas obras.

80% dos furtos no saguão do maior aeroporto do País são cometidos por latinos



08/09/2012 12:33
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R7
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Daia Oliver/R7
Você está no check-in do aeroporto e desvia os olhos da bagagem para falar com o atendente ou procurar um documento na bolsa. Em uma lanchonete no saguão, levanta da mesa para pegar um pedido e esquece o notebook ou celular em cima da mesa. Entra em uma loja ou no banheiro e o carrinho com as malas fica do lado de fora. Um pequeno momento de distração é a oportunidade que as quadrilhas de furto de bagagens que agem na Grande São Paulo precisam para cometer seus crimes.
Segundo Raul Machado Tiltscher, delegado da Deatur (Delegacia Especializada de Atendimento ao Turista) do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, 95% dos casos de furto de bagagem no saguão do maior aeroporto internacional do País acontecem por causa da distração das pessoas.
De acordo com o investigador, os criminosos passam horas no local observando a movimentação dos passageiros. Como não podem usar violência porque isso chamaria facilmente a atenção dos policiais, eles aguardam o momento certo para agir.
Tiltscher conta que, apesar da ação silenciosa, é possível traçar um perfil desse tipo de criminoso. Embora não tenham uma faixa média de idade, eles estão sempre bem vestidos e, normalmente, carregam uma mochila, uma mala ou empurram um carrinho de bagagens. Eles agem sozinhos, em dupla ou em casal.
Latinos
Segundo a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), cerca de 185 mil pessoas passam todos os dias por Cumbica. Entre janeiro e julho, o movimento operacional chegou a mais de 160,5 mil aeronaves com o trânsito de mais de 18,7 milhões de passageiros. 
Em média, a Deatur registra 3,4 furtos por dia no local. De acordo com Tiltscher, a maior parte dos assaltantes que furtam bagagens é de latinos.
— Dos furtos no saguão, 80% dos presos em flagrante em Cumbica são peruanos, colombianos e venezuelanos.
Os momentos preferidos pelos criminosos para agir são quando o saguão está cheio. O horário de pico é das 5h às 10h e das 17h às 22h. Dados da SSP (Secretaria de Segurança Pública) mostram que, este ano, disparou o número de furtos no aeroporto internacional de Cumbica. Os registros passaram de 587 nos seis primeiros meses de 2011 para 845 no mesmo período de 2012, o que representa um aumento de 43,9%.
Para evitar dor de cabeça, sempre mantenha os olhos na bagagem. Não deixe o carrinho atrás de você ou abandonado. Também não deixe expostos equipamentos eletrônicos, como celulares e notebooks. E cuidado até com paqueras e informações, os bandidos são especialistas em criar distrações.

Trabalhadores da Lufthansa fazem greve na maior companhia aérea europeia



7/9/2012 12:09,  Por Redação, com Esquerda.net - de Berlim
lufthansa
Funcionárias da Lufthansa permaneceram em solo nesta sexta-feira
A maior greve da história da maior companhia aérea europeia deixou em terra, nesta sexta-feira, a maioria dos aviões nos aeroportos de Frankfurt, Munique, Düsseldorf, Berlim, Hamburgo e Stuttgart. A paralisação de 24 horas foi convocada pelo sindicato UFO, que representa os tripulantes de cabine. A administração da empresa queixou-se da medida de força dos trabalhadores, afirmando que a greve é desproporcional.
“Ela significa grandes prejuízos financeiros para a empresa e prejudica a imagem da marca Lufthansa”, disse, em comunicado.
Os tripulantes, que têm os salários congelados há três anos, exigem 5% de aumento e o fim do recurso a mão de obra subcontratada. A Lufthansaemprega 18 mil funcionários no serviço de bordo. A administração oferece um aumento de 3,5%, mas exige, duas horas a mais na jornada de trabalho ou uma remuneração menor para horas extras.
A Lufthansa registou um prejuízo operacional de 20 milhões de euros no primeiro semestre deste ano. Um dos motivos é o aumento de preço dos combustíveis combinado à crise do euro. A empresa adotou um plano de voos reduzido e um programa de redução de gastos que envolve o despedimento de 3.500 dos 120 mil funcionários.