sexta-feira, 25 de maio de 2012
Associação criada
Apesar de há décadas serem representadas pelo seu sindicato, o Snea, as empresas aéreas brasileiras decidiram criar uma associação. Se chamará ABEA (associação Brasileira das Empresas Aéreas) e será presidida por Eduardo Sanovicz, ex-presidente da Embratur.
Fundada por TAM, Gol, Azul, Avianca e Trip, a ABEA entrará na pista com o poder de esvaziar o Snea, até aqui a única voz do setor.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Roubo de carga dos caminhões cresce 39% em São Paulo
Delegacia
do Pari é a 4ª a registrar mais casos
No
último dia 25, a Secretaria de Segurança Pública do estado divulgou as
estatísticas criminais referentes aos roubos de cargas na cidade de São Paulo.
Segundo esse levantamento, o registro de roubos de carga subiu 39% em março de
2012, se comparadas ao mesmo período do ano passado.
Em março começou a fiscalização de restrição de caminhões na
Marginal Tietê e outras vias da região. Desse modo, esses veículos passaram a
aguardar o fim da proibição, aguardando nas proximidades das
transportadoras e na chegada das principais rodovias que dão acesso a capital,
esse seria o fator principal para o aumento de roubos.
A PM (Polícia Militar) nega que esse seja o motivo, porém
policiais civis, responsáveis por investigar os crimes, apontam possíveis
ligações e dizem terem feito reuniões com a Polícia Militar sobre o tema.
Ano passado, no mês de março, todos os distritos policiais e
delegacias especializadas da cidade registraram 314 casos de roubo de carga. Já
este ano, no mesmo período que corresponde ao primeiro mês de restrição, foram
registrados 437 casos.
Dentre as delegacias com mais registros de roubo de carga no mês
de março/2012 estão: em primeiro lugar a 90º DP – Parque Novo Mundo, com
32 casos; em segundo está a 46º DP – Perus com 31 casos; em terceiro lugar a
74º DP Parada de Taipas com 30 casos; e quarto lugar a 12º DP – Pari com 22
casos e em quinto lugar a 69º DP Teotônio Vilela.
Parque Novo Mundo,
Perus e Parada de Taipas são distritos localizados nas proximidades de rodovias
usadas pelos caminhões. Já Pari está na região central da cidade, área onde
ocorre grande concentração de carga e descarga. Em Teotônio Vilela, segundo o
setor, está na zona leste da capital e fica próximo às vias utilizadas como
alternativa pelos motoristas.terça-feira, 22 de maio de 2012
‘Diesel subsidiado no Brasil emperra a cabotagem’
Custo de frete menor do que o
caminhão, integridade da carga e redução das emissões de gás
carbônico. São com esses benefícios que as empresas de transporte marítimo
tentam atrair clientes para os navios que trafegam nas águas brasileiras.
Hoje, cerca de 15% das cargas
transportadas no país usam a navegação costeira. Já o modal rodoviário
representa mais de 60% da matriz de transporte do Brasil.
Para o diretor executivo da Hamburg
Süd, Julian Thomas, a cabotagem tem muito o que crescer no país, mas esbarra na
falta de infraestrutura dos portos brasileiros e nos custos de operação, hoje
muito mais altos que o do caminhão.
“O que mais pesa no custo
operacional é realmente o combustível, cerca de 60%. Para navegação o preço de
referência é cotado em Roterdã e uma tonelada de bunker (conteiners), chega a
US$ 690, o maior da história”, explica o executivo.
Em 2009, recorda ele, no auge da
crise econômica mundial, o combustível era cotado a US$ 450 a tonelada.
Em
desvantagem
No caminho inverso, o caminhão tem o
diesel que é subsidiado pelo governo federal. Hoje, o preço do combustível é de
cerca de R$ 2 o litro.
“A cabotagem tem um potencial enorme
para crescimento no país. Mas, temos que nos desdobrar para trazer para os
navios cargas que são transportadas pelo caminhão. Somos economicamente mais
viáveis em grandes distâncias, emitimos menos poluentes e somos mais seguros”.
Em distâncias acima de 1,5 mil
quilômetros entre a origem e o destino, a navegação costeira é até 15% mais
barata que o transporte rodoviário. “Há cargas que já migraram para a
navegação, como o arroz. Hoje, 100% do arroz é transportado por navio”, disse
Thomas.
Mercado
disputado
Com o aumento do interesse pela
cabotagem, a concorrência entre as empresas que realizam esse serviço no Brasil
está mais acirrada.
A Aliança Navegação e Logística é
quem lidera o setor, seguido pela Log-In Intermodal. A Aliança, que é a
subsidiária brasileira do armador alemão, Hamburg Süd, tem dois serviços de
cabotagem, cada um com quatro navios. Já a Log-In nasceu para a navegação
costeira.
“O serviço para Manaus geralmente é
o que tem menos capacidade ociosa. Cerca de 40% das cargas que chegam nas
empresas da região são transportadas por navios. Mas, a volta tem muito o que
crescer ainda”, disse o executivo. A empresa tem oito navios em operação.
Mas, mesmo com o cenário adverso,
Thomas acredita que o frete no serviço deve apresentar uma recuperação este
ano.
Segundo ele, as medidas
macroprudenciais adotadas pelo governo federal para estimular a economia serão
sentidas no segundo semestre deste ano. E com a indústria em pleno vapor o
transporte por navios pode ser mais demandado.
“O primeiro trimestre a economia
brasileira estava estagnada, isso fez os volumes transportados ficarem iguais
ao do ano passado. Mas, já percebemos que o setor industrial está se
recuperando comprando mais matéria prima.” Ele acredita que o a cabotagem no
país vai crescer cerca de 8% este ano em relação a 2011.
Agência quer cobrar R$ 7 por viajante em conexão
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apresentou ao mercado proposta
que fixa em R$ 7 por passageiro o valor da tarifa de conexão que começa a ser
cobrada a partir do segundo semestre pelos aeroportos.
A tarifa de conexão foi criada por medida provisória em novembro.
Agora a Anac colocou em audiência pública as normas para início da cobrança,
válida para voos nacionais e internacionais.
A tarifa, que será recolhida pelas companhias aéreas, será cobrada quando o passageiro desembarcar no aeroporto para retornar à mesma aeronave ou tomar outro avião para ir a outra cidade. Não haverá taxa por escala.
A tarifa, que será recolhida pelas companhias aéreas, será cobrada quando o passageiro desembarcar no aeroporto para retornar à mesma aeronave ou tomar outro avião para ir a outra cidade. Não haverá taxa por escala.
A cobrança pelos voos de conexão foi uma exigência das empresas
que estudavam disputar a concessão dos aeroportos de Cumbica (SP), Viracopos
(SP) e Brasília (DF) e está prevista nos editais de privatização elaborados
pela Secretaria de Aviação Civil. É uma nova fonte de receita para as
concessionárias.
Segundo o agência, o valor-teto (que será cobrado nos principais
aeroportos) corresponde a 50,84% da tarifa de embarque --um pouco abaixo dos
65% cobrados em outros países, como Alemanha, França e Holanda.
Os preços da conexão caem, de R$ 5,50 para até R$ 3, de acordo com
a categoria dos aeroportos.
Em outubro do ano passado, o ministro Wagner Bittencourt (Aviação
Civil) disse que não haveria impacto nos preços dos bilhetes aéreos.
O Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea) estima que haja um
custo extra de "bilhões" para operadores nacionais e estrangeiros que
dificilmente pode ser absorvido agora. "Criam uma receita para os
aeroportos e deixam os custos para as empresas", afirmou Ronald Jenkins,
diretor técnico do Snea.
• ANAC autoriza operações do Aeroporto de Maringá na categoria 7
O Aeroporto Silvio Name Júnior,
em Maringá, está oficialmente enquadrado na categoria 7 desde a última sexta-feira
(18), quando a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) expediu a notificação.
Com isso, o terminal se torna um dos quatro do Sul do Brasil aptos a receber
cargas internacionais com regularidade, ao lado do Afonso Pena (em São José dos
Pinhais), Foz do Iguaçu e Porto Alegre.
A autorização foi anunciada
após a entrega de um caminhão do Corpo de Bombeiros, feita pelo Governo do
Estado, há cerca de duas semanas. "Era o que estava faltando, pois todas
as outras exigências que já foram cumpridas, como ampliação do pátio principal,
equipamento completo de raio x e detector de metais, entre outros", conta
o superintendente do aeroporto, Marcos Valêncio.
O aeroporto conta agora com uma
unidade do Corpo de Bombeiros com três caminhões e outras viaturas menores,
além de 28 homens trabalhando em regime de escala. A estrutura é uma das
exigência da ANAC para garantir a segurança das operações.
A autorização para operação –
conhecida no meio como Notan (Notice to Airman) – foi expedida por três meses.
"Neste período haverá inspeções da ANAC para confirmar a documentação que
enviamos, mas nós poderemos trabalhar com a categoria superior normalmente até
até sair o documento definitivo", ressalta.
Melhorias para Maringa
Rafael Silva e Arquivo/DNP
A reclassificação do aeroporto de Maringá trará diversos
benefícios aos usuários e empresários
A reclassificação do aeroporto
trará diversos benefícios aos usuários e empresários, segundo Valêncio. Para os
passageiros, a transformação imediata é a possível ampliação de voos da empresa
Gol. "Agora poderemos receber mais voos de boeings 737-800, que transporta
186 pessoas. Esse era um pedido da empresa Gol para ampliar suas operações na
cidade, pois com a categoria 6 poderíamos fazer apenas 700 movimentações deste
gênero em um trimestre, com o novo patamar, as operações desta aeronave podem
ser diárias", explica.
Mas o impacto maior deve ser
sentido na área comerciale a possibilidade de receber boeings 767-300. Para
Valêncio, a mudança colocará o aeroporto de Maringá na rota das grandes
empresas e o tornará uma referência em todo o País, em função da sua posição
estratégica.
Desde 2008 o aeroporto de
Maringá recebe cargas internacionais. Com a reclassificação, o terminal se
torna apto a atender demandas com maior frequência. "Antes os voos
aconteciam quinzenalmente, ou menos, pois para o empresário o investimento só é
interesse quando há regularidade, pois facilita o processo de comercialização do
produto. Com a consolidação da nova categoria, as linhas poderão ser semanais,
permitindo esse planejamento empresarial", afirma Valêncio.
A mudança deve atrair várias
empresas em função da posição estratégica da cidade, opina o superintendente.
"Nossa vantagem é a localização, ótima para aqueles que desejam despachar
mercadorias para o Sul do Brasil, São Paulo e países do Mercosul. Diversos
empresários, interessados em desviar do tumulto dos aeroportos de Guarulhos e
Viracopos, já expressaram interesse em mudar sua rota para Maringá, caso haja
voos regulares", ressalta.
As linhas comerciais devem ser
administradas pela Elog (empresa que adquiriu o Porto Seco de Maringá em 2011)
, e estava esperando a consolidação da nova categoria para iniciar a programação
dos voos comerciais regulares e angariação de clientes.
Conforme Valêncio, a
característica maior das cargas que chegam a Maringá são de produtos de alta
tecnologia e alto valor agregado. "Acredito que a nova categoria é
importante para o desenvolvimento da região e deve movimentar bastante o setor
de logística de toda a região", fala.segunda-feira, 21 de maio de 2012
Tam recebe autorização para 20 voos internacionais
A
Anac publicou ontem no Diário Oficial da União que alocou à Tam
novos voos ligando o Brasil aos Estados Unidos, à França e à Alemanha.
Foram destinadas à empresa 15 frequências semanais para a realização de
serviços aéreos regulares entre o Brasil e os Estados Unidos, duas frequências
semanais ligando o Brasil e a França e mais três frequências semanais do
Brasil para a Alemanha.
A empresa tem 180 dias para fazer um pedido formal de autorização para operar esses voos e informar quais aeroportos e aeronaves serão utilizados nas frequências alocadas.
Em comunicado, a Tam disse que não comentaria a publicação da Anac devido ao quiet period estipulado pela CVM durante a oferta pública de ações para criação da Latam.
A empresa tem 180 dias para fazer um pedido formal de autorização para operar esses voos e informar quais aeroportos e aeronaves serão utilizados nas frequências alocadas.
Em comunicado, a Tam disse que não comentaria a publicação da Anac devido ao quiet period estipulado pela CVM durante a oferta pública de ações para criação da Latam.
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