sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Fusões animam mercado da aviação, mas governos preocupam


Fusões animam mercado da aviação, mas governos preocupam  

18/11 - 13:11
Por: Mariana Martins

Líbano Barroso, Tam; Fabio Villegas, da Taca, Ignacio Cueto, da Lan; Pedro Heilbron, da Copa; e Roberto Kriete, da Alta.
Para discutir consolidação de acordos e futuro das companhias aéreas, Líbano Barroso, CEO da Tam, Pedro Heilbron, CEO da Copa, Ignacio Cueto, COO da Lan, Fabio Villegas, CEO da Taca, e Roberto Kriete, presidente da Alta, participaram de mesa no Alta’s Airline Leaders Forum, no Rio de Janeiro. Nesta manhã (18/11), os líderes reunidos - conduzidos por Gabriela Frias, âncora da CNN – falaram sobre as fusões Latam e AviancaTaca, mudanças na configuração do setor aéreo e globalização.

A menina dos olhos da vez é a Latam, fusão entre a chilena Lan e brasileira Tam. Recentemente unidas, as companhias ainda buscam alinhar seus processos operacionais. “Não importa se o melhor processo é da Lan ou da Tam, vamos buscar o melhor e aplicá-lo”, disse o CEO da Tam, Líbano Barroso. Ele também destacou a importância da formação de alianças, “Temos nossa marca local, que tende a crescer globalmente cada vez mais. Através de nossas alianças, um morador de Coari, lugar isolado no Amazonas, pode ir à China utilizando os serviços da Trip, da Tam e da Air China”.

Já o CEO da Copa, questionado sobre possíveis fusões, brincou “Estamos solteiros no momento. Mas é claro que sempre podemos nos apaixonar”. Para Heilbron, é importante pensar em alianças, quando se tem como meta a internacionalização de mercados.

O presidente da Alta, Roberto Kriete, aproveitou para sugerir o melhor caminho no processo de fusão. “Os objetivos devem ficar bem claros, é preciso saber exatamente aonde se quer chegar. Assim, é possível aplicar a estratégia cuidadosamente, como Avianca e Taca têm feito”, aconselhou Kriete.

Entre outras questões, os participantes levantaram o seguinte questionamento: até que ponto a intervenção do governo é saudável para o setor? Exemplos de grandes companhias que receberam investimentos por parte do governo e, ainda assim, quebraram. Por outro lado, investimentos em infraestrutura e aeroportos são bem vindos, por auxiliarem na eficiência dos serviços prestados.

O setor aéreo tem participação de 20% na economia brasileira, tendo se popularizado nos últimos anos. “Antes, era um verdadeiro evento viajar de avião. Agora, é um popular meio de transporte. Hoje, é uma questão de serviço público. Para se ter ideia, o setor gera direta e indiretamente quase um milhão de empregos”, afirmou Barroso.

Para os participantes da mesa, há uma grande dificuldade em fazer com que autoridades governamentais compreendam as mudanças atravessadas pelo setor. O COO da Lan acredita que os governos poderiam auxiliar na renovação das tecnologias empregadas. “É difícil seguir os avanços tecnológicos, muitas companhias têm obtido resultados ruins ou até mesmo quebrado. Essa é uma indústria que está longe de ser rica”, disse Cueto.

“Essa conferência é um importante passo. Precisamos que as autoridades entendam que essa indústria mudou. Há a necessidade de mover frotas para novos destinos e garantir segurança”, comentou Villegas, CEO da Taca.

Kriete analisou o cenário da aviação comercial nos últimos anos, “Se pensarmos que, há 13 ou 14 anos, era tão difícil viajar entre as capitais latino-americanas e, hoje, respondemos por 5% da aviação em todo o mundo, percebemos que é preciso mudar a postura dos governos quanto ao apoio às companhias aéreas”. Villegas também acredita que o crescimento significativo do setor demanda por mudanças políticas.

Questionado sobre quais seriam as preocupações para um futuro próximo, o presidente da Alta aposta em duas principais: os impactos da crise europeia na economia global e a alta do preço do petróleo, que comprometeria a elasticidade das tarifas. Kriete acredita que a redução do preço das passagens é uma tendência permanente. O CEO da Tam também defende essa tendência, “Os preços continuarão competitivos e os passageiros só têm a ganhar. O cliente terá cada vez mais opções”.

Entre as apostas dos líderes presentes, a Argentina foi citada por Barroso como um mercado crescente e atraente, além de fundamental à integração da América do Sul. Heilbron aposta na Venezuela como mercado estratégico. De acordo com o presidente da Alta, Caracas tem potencial para se tornar um importante hub no continente.

O Alta’s Airline Leaders Forum termina na noite de hoje (18/11) com coquetel no Windsor Barra Hotel, no Rio de Janeiro.

Fusão Lan-Tam motivará hub no Norte e Nordeste

Publicada em 18/11/2011 12:57:00


Segundo o presidente da Tam Linhas Aéreas, Líbano Barroso (foto), a fusão da comapanhia com a Lan deverá ser concretizada no primeiro trimestre de 2012. “O momento é de troca de ações entre as empresas e de aguardar a aprovação do Cade”, declarou Barroso. Ainda segundo o presidente, com a união finalizada, os passageiros se beneficiarão com a oferta de mais destinos em menos tempo de conexão. “Iremos fortalecer o hub de Lima, no Peru, e criar um hub para passageiros e cargas no Norte e Nordeste do Brasil, ligando o País à Europa, aos Estados Unidos e à África em seis horas”, completou.

A expectativa é de que a sinergia seja responsável pela captura de US$ 400 milhões, sendo 2/3 de operação de carga e passageiros, com maior incremento internacional, e 1/3 de ganho de escala com fornecedores. O presidente da Tam participa do fórum realizado pela Alta - Associação Latino-americana de Transporte Aéreo - no Rio de Janeiro.

Comitiva da área de segurança se reúne com a Infraero

As prioridades na área de segurança do Aeroporto Marechal Rondon foram debatidas na manhã desta quinta-feira (17.11), na Superintendência da Infraero em Mato Grosso. Uma comitiva formada por representantes da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), ligada ao Ministério da Justiça (MJ), e da Fifa se reuniu com a Infraero, Secopa, Receita Federal e Polícia Federal para conhecer as ações de segurança aeroportuária com foco no Mundial.

Os técnicos segurança da Sesge/MT e da Fifa estão em Cuiabá desde quarta-feira (16.11) e já visitaram o canteiro de obras da Arena Pantanal. O aeroporto será um dos principais portões de entrada para Copa do Mundo de 2014 e os órgãos envolvidos com a segurança do terminal deverão agir de forma integrada.

De acordo com o superintendente da Infraero em Mato Grosso, João Marcos Soares, o Aeroporto Marechal Rondon já emprega vários critérios de segurança e busca aprimorar os procedimentos.

A Polícia Federal, por exemplo, pretende implantar a Delegacia de Imigração nas dependências do aeroporto e está desenvolvendo todo um planejamento de segurança para o Mundial. A Receita Federal, que hoje trabalha diretamente na fiscalização do transporte de cargas, já está treinando seus servidores para atender à demanda de vôos internacionais.

“Todas as ações na área de segurança estarão previstas no Plano Master de Proteção e Segurança para Copa do Mundo de 2014, já em fase de elaboração e previsto para ser finalizado em julho do ano que vem” explicou o assessor de segurança da Secopa, José Lindomar Costa.

Após a reunião, o coordenador-geral de Planejamento Operacional, Olinto Marcelo, e o major Edgar Santos de Jesus, ambos da Sesge/MJ, e o gerente de operações de segurança da Fifa, Carlos Machado, percorreram as instalações do Módulo Operacional Provisório (MOP), que será inaugurado no próximo dia 2 de dezembro.

O MOP é uma estrutura provisória que será usada durante as obras de ampliação do aeroporto Marechal Rondon. Com investimento de R$ 2,25 milhões, o módulo terá capacidade para atender 2,45 milhões de passageiros ao ano em um espaço de 675 m², incluindo salões de embarque e desembarque, posições de check-in, esteiras de bagagem, sanitários, portões de embarque e pontos de inspeção por raio X e até áreas para lojas e restaurantes.

A reforma do aeroporto, prevista para começar no primeiro trimestre de 2012, permitirá o atendimento de 5,7 milhões de passageiros ao ano e tem orçamento previsto em R$ 87,5 milhões. As obras devem ser concluídas no final de 2013.

VISITA TÉCNICA

As visitas às cidades-sede têm o objetivo de estabelecer um diagnóstico preliminar das infraestruturas existentes nas cidades que sediarão a Copa do Mundo de 2014 e conhecer as ações de segurança e defesa civil em andamento, bem como promover a implantação de Comissões Estaduais de acompanhamento permanente das ações de segurança pública e defesa civil.

Os técnicos visitarão também pontos turísticos e os locais onde serão construídos os Centros Oficiais de Treinamento (COTs) e o Fan Fest.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

TAM tem interesse em terminais de aeroportos sob concessão


Companhia aérea quer ter terminais próprios de passageiros ou destinados a cargas nestes aeroportos

Reuters | 17/11/2011 13:27

A companhia aérea TAM descarta totalmente a possibilidade de entrar no leilão de concessão dos aeroportos de Guarulhos, Campinas (SP) e Brasília com participação minoritária de 1%, seguindo as regras do pré-edital da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Entretanto, os dois principais executivos da empresa afirmam que há o interesse em ter terminais próprios de passageiros ou destinados a cargas nestes aeroportos.
Leia mais:
Edital de leilão de aeroportos sai ainda este mês
BNDES está pronto para financiar aeroportos
De acordo com o pré-edital, as companhias aéreas podem fazer parcerias com os vencedores das concessões para administrarem terminais ou parte deles.
"Guarulhos é o grande hub brasileiro... Brasília é um grande hub doméstico, a TAM é líder lá... e Campinas é muito para cargas", afirmou o presidente da TAM Holding, Marco Antonio Bologna, a jornalistas nesta quinta-feira em evento de aviação no Rio de Janeiro.
"Estamos confiantes de que seremos bem tratados", disse o executivo, lembrando que as companhias aéreas serão clientes das empresas que vencerem o leilão de concessão dos aeroportos.
Segundo Bologna, a falta de interesse da TAM em participar do leilão com 1% de participação vem do fato de que "sempre ficou claro que (a companhia aérea) não participaria da governança e da gestão".
"Não é nosso negócio. Somos uma empresa de capital intensivo", afirmou o presidente da holding, que afirma esperar grande concorrência no certame, inclusive de estrangeiros.
Crescimento no interior
Para o presidente da holding e para o presidente da TAM Linhas Aéreas, Líbano Barroso, o tráfego de passageiros nas cidades brasileiras de média densidade estão mostrando crescimento superior aos grandes centros, embora esses hubs ainda apresentem algum avanco.
"Por isso que nós investimentos na Pantanal (adquirida em 2009). Hoje estamos em nove Estados, com 22 destinos", disse Barroso, citando tambem o acordo de compartilhamento de voos com a Trip, maior companhia aérea regional brasileira, que esta crescendo e, no futuro, pode resultar na compra de 31% do capital da companhia, assunto que permanece "em estudo" e sem prazo para ser definido.

Sobre a fusão com a chilena LAN, que deve criar a Latam, maior companhia aérea da América Latina, com 300 aviões, os executivos mantém a estimativa de conclusão da união até o final do primeiro trimestre de 2012 e de ganhos de sinergias de US$ 400 milhões.

Ministro: leilão de aeroporto acontecerá o mais rápido possível

O leilão de concessão dos aeroportos de Guarulhos e Viracopos (SP) e Brasília "sairá o mais rápido possível", embora o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, tenha evitado confirmar nesta quinta-feira se o certame ocorrerá na data prevista, de 22 de dezembro.

Em evento do setor aéreo no Rio de Janeiro, Bittencourt confirmou que o edital definitivo do leilão deve ser divulgado ainda em novembro. Pela regra, o edital deve sair no mínimo 45 dias antes do evento, o que significa que, se o edital fosse divulgado nesta quinta-feira, o leilão somente poderia ocorrer em 1 de janeiro de 2012.

"A data de 22 de dezembro dependia de uma série de coisas, o mais importante é que saia o mais rapidamente possível, tudo que o governo podia fazer, fez. Entregou os editais na época certa, tudo planejado", disse o ministro, que afirmou ainda que existem 27 técnicos do governo mantendo conversas com o Tribunal de Contas da Uniao (TCU) para que a aprovação do edital ocorra em breve. Bittencourt, entretanto, não respondeu se haverá adiamento de leilão.

Ele afirmou ainda que existem cerca de dez grupos interessados em participar da concessão dos aeroportos, tanto brasileiros quanto estrangeiros. "Esse setor no mundo tem um potencial crescimento de mercado. E hoje o Brasil é um local que não só tem tido um crescimento grande, como também tem uma perspectiva de crescimento grande", completou Bittencourt.

Transportadores reforçam o uso da tecnologia contra roubos

Cargas Notícia da edição impressa de 17/11/2011

Aumenta a proteção para evitar os crimes nas estradas, mas os métodos usados pelos ladrões também se tornam mais agressivos
MARCELO G. RIBEIRO/JC
Marcelo Vieira foi assaltado duas vezes na BR-386
Marcelo Vieira foi assaltado duas vezes na BR-386
Não são apenas os consumidores que esperam os últimos lançamentos de aparelhos celulares. O quitute tecnológico é um dos preferidos dos piratas das rodovias. Num ponto da BR-386, entre Montenegro e Lajeado, que conecta o Norte e a região central gaúcha a diversos destinos, e por onde transita boa parte da riqueza produzida ou consumida pela economia local, o caminhão conduzido pelo experiente motorista Marcelo Vieira foi atacado.
Era madrugada de um dia de agosto passado, e, em menos de 30 minutos, a quadrilha sumiria com o carregamento de celulares. A ousadia chama a atenção por mais um motivo. Foi o segundo roubo sofrido por Vieira em menos de um mês e na mesma estrada. De nada adiantou a proteção com alarmes e monitoramento por satélite. Casos como o do motorista desafiam cada vez mais transportadores, indústrias, seguradoras e os segmentos de segurança privada e pública.
“O bandido me abordou, mandou baixar o vidro e apontou uma pistola. Não tive reação”, recorda Vieira. A velocidade com que o veículo foi alvo dos bandidos e só uma das faces de quanto o crime evoluiu, impondo mais investimentos em proteção e prevenção aos golpes. “É um jogo de gato e rato”, traduz o dono da MS Express, Sérgio Neto. Para driblar as artimanhas, as empresas de Neto usam cada vez mais estratégias de escoltas e alterações em roteiros, tentando escapar da mira das quadrilhas. Os transportadores também cobram maior ação da área fiscal com os comerciantes que receptam os frutos dos roubos. “Se há alguém que comete o crime é porque há alguém interessado em vender o produto no mercado”, atenta Neto.
Cargas como a de celulares estão no ranking das mais visadas pelos ladrões. Também poderiam ser facilmente identificadas, em batidas no varejo. “Basta rastrear quem habilitou o aparelho e ver onde ele comprou a mercadoria e ir lá”, sugere o transportador, que soma sete ocorrências este ano, sendo cinco apenas no trecho da BR-386 onde Vieira foi atacado. O saldo já é maior do que em 2010, que terminou com três registros. Mesmo assim, a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) atribui a redução registrada nos roubos no País em 2010 a mais investimentos em gerenciamento de risco, com medidas e tecnologias para prevenir as ocorrências. De 13,5 mil registros em 2009, o volume caiu para 12,8 mil no ano passado. Os casos envolveram prejuízo de R$ 880 milhões, ante os R$ 900 milhões do ano anterior.
O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Rio Grande do Sul (Setcergs) também identifica leve recuo dos roubos nas estradas locais, que somaram 133 registros no período ante 155 em 2009. A conta com as cargas que deixaram de chegar ao destino teria ficado em R$ 80 milhões, cerca de 10% do desfalque nacional.  Por outro lado, a entidade flagra uma expansão nos furtos de cargas, com elevação de 64 (2009) para 84 (2010), que ocorrem quando o caminhão está parado carregando ou descarregando a mercadoria.
O assessor de segurança da NTC&Logística, Paulo Roberto de Souza, aposta também em um forte trabalho de inteligência das entidades, com integração a órgãos de segurança, além de aperto da fiscalização das áreas da Receita estadual. “Os estados devem criar grupos de trabalho para discutir mudanças na legislação, afiar as estruturas de operação e estratégias contra o roubo de cargas”, assinala Souza, que é coronel da reserva do Exército.
Segundo Souza, São Paulo, onde circula a metade da riqueza nacional, é exemplo no aperto contra este tipo de crime. “O problema é que depois ele migra a outras regiões”, revela uma fonte. Souza cobra ainda a regulamentação da lei, aprovada em 2006, que criou o Sistema Nacional de Combate ao Roubo de Carga. “O sistema ajudará a interligar as ações entre os estados, que hoje são isoladas”.

Caminhões novos são monitorados

O presidente do Setcergs, José Carlos Silvano, diz que o grupo criado pela entidade aumentou a interface entre as empresas e autoridades. “Orientamos os transportadores a adotar mais segurança, com busca de gestão de risco e mapeamento de locais mais suscetíveis a ataques”, explica. A estimativa é que 100% da frota nova de caminhões seja monitorada. O problema é que apenas 20% dos 240 mil veículos que circulam pelas rodovias estão nesta condição. “Quem transporta cargas mais visadas não tem como não ter a proteção”, adverte o presidente do Setcergs. Até porque nem as seguradoras aceitam clientes sem esta garantia. “O rastreamento permite identificar pontos negros nas estradas e definir planos de ação.”
A área de segurança pública do Estado, que não tem estatística oficial das ocorrências, busca combater as quadrilhas, que agem com maior intensidade em rodovias já identificadas, entre elas a BR-386, seguida pela BR-290 (que corta o Estado de leste a oeste), e a Região Metropolitana. O titular da Delegacia de Repressão ao Roubo e ao Furto de Carga, Rodrigo Bozzetto, garante que as ações têm conseguido interceptar as quadrilhas, mas admite que entre Triunfo e Montenegro há muitas áreas para esconder mercadorias. “Prendemos mais de 50 pessoas em 13 operações. Atuamos com a Polícia Rodoviária Federal e empresas de gestão de risco”, diz o delegado. Segundo ele, a ação contra os bandidos é dificultada pela migração para outros tipos de crimes e pela legislação, que permite fiança para os presos. O secretário estadual da Fazenda, Odir Tonollier, informa que a área de fiscalização e combate à sonegação fiscal age com apoio da Brigada Militar. São 13 postos fiscais em locais estratégicos e mais 50 equipes volantes em rodovias. Quando há indicação de crime ou dúvida quanto à origem, o caso é encaminhado à autoridade policial.
Fonte: Assessoria de Segurança/NTC&Logística. Jaqueline/Arte/JC

Empresas dobram gastos com proteção

Vitória afirma que gerenciamento de risco é imprescindível para as cargas de maior valor.ANTONIO PAZ/JC
A conta só aumenta. Transportadores estimam que mais que dobraram os gastos com o gerenciamento de riscos e proteção a cargas, além de despesas com seguros. Itens de rastreamento, com uma parafernália de sistemas eletrônicos instalados nos veículos, e as apólices consomem até 15% da receita das operações. Segundo o diretor comercial da Transportes Tubarão, Renato Vitória, com sede em Porto Alegre, o gerenciamento de risco de cargas é tão imprescindível como o combustível que alimenta os caminhões nas estradas em todo o País. Ainda mais que o modal rodoviário responde por 60% do transporte.
Vitória diz que não há como operar com mercadorias de maior valor, como eletroeletrônicos, medicamentos e produtos petroquímicos, sem o serviço. “São tecnologias de ponta que garantem proteção e rastreamento, mas do outro lado há criminosos trabalhando para superar as barreiras”, exemplifica Vitória.
Uma das armas usadas para derrotar os sistemas é um aparelho chamado jammer. O equipamento, que tem venda proibida, pode ser comprado pela internet por US$ 100 e tem efeito de embaralhar o sinal do rastreamento. “Mesmo assim, o resultado é positivo. Não há como ir para a estrada sem a proteção”, conclui o diretor da Tubarão.
Com frota de 350 caminhões e fluxo de transporte de 40 mil toneladas ao mês, a empresa consome 6% do seu faturamento com as medidas contra os riscos, que atingem também a frota terceirizada. “Assumimos cada vez mais custos de seguro, mas temos bônus quando não há ocorrências”, diz o diretor da Tubarão. Na MS Express, o proprietário Sérgio Neto viu a conta sair de 5% da receita bruta, há cinco anos, para 13% a 15% atualmente. As ocorrências, que costumam crescer nos últimos meses do ano, também penalizam na renovação do seguro. A reincidência gera despesa que pode dobrar.
Para o presidente da Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas do Estado (Fetransul), Paulo Caleffi, os esforços dos transportadores não serão suficientes sem uma ação contra os receptadores. Caleffi estima em 10% a fatia da receita aplicada na prevenção. Secretário-geral da Câmara Interamericana de Transporte (CIT), Caleffi entregou à OEA, em El Salvador, proposta para a adoção da receita argentina. Lá, cargas roubadas apreendidas em depósitos ou no varejo geram apreensão de todo o lote. “Acaba aquela história de o comerciante alegar que desconhecia a origem da carga”, diz Caleffi. Outra medida defendida pelas entidades nacionais é o fim da fiança para os criminosos. “Não foi o crime que se organizou, mas a sociedade que se desorganizou”, sentencia Caleffi. São Paulo criou expediente no código tributário que bloqueia o registro da empresa flagrada com produtos roubados. 

Vigilância online tem satélite e rede de apoio em caso de ataque

Um caminhão nunca está sozinho na rodovia. Pelo menos os que levam cargas mais visadas pelos ladrões como eletroeletrônicos, medicamentos, cigarros e materiais de construção. As estradas viraram palco de um autêntico big brother, com sistemas cada vez mais sofisticados de monitoramento, com uso de satélites online e rede de apoio para entrar em ação em caso de ataque.
No veículo, os equipamentos e proteções abrangem estribo retrátil, grades nas janelas, trava de direção e quinta roda, para impedir o desengate do semirreboque, controle de assento de carona e cerca eletrônica. Esta última soa o alarme caso o caminhão se desvie mais de 30 metros da estrada em manobra não prevista pelo plano de gestão de risco. “Antes de qualquer viagem, há um planejamento passado ao motorista. Não há como ir para a estrada sem proteção”, adverte o vice-presidente do Grupo Apisul, com sede no Estado, José Bento Di Napoli.
Mais de 30 itens são revisados e precisam ser validados entre a empresa e o motorista. O profissional que dirige é outro alvo, com treinamento e uso de análise de cadastro na seleção pelas empresas. A Apisul desenvolveu tecnologias de gestão de risco e proteção que são modelo no exterior. Na central nacional de operações, em Porto Alegre, centenas de profissionais monitoram caminhões em diversas regiões durante as 24 horas do dia. Eles ficam atentos a imagens de câmeras que acompanham 4 mil viagens por dia. Num mês, até 10 mil ocorrências merecem atenção, dez delas tentativas de roubo de carga, dimensiona Di Napoli. Segundo ele, a atuação reverteu em 2010 um prejuízo que poderia chegar a R$ 15 milhões em 70 episódios. “O valor se refere a cargas que deixaram de ser roubadas ou foram recuperadas graças ao nosso trabalho.”
Outra empresa, a Buonny Projetos e Serviços de Riscos Securitários, investe entre R$ 2 milhões e R$ 3 milhões ao ano para manter atualizadas as tecnologias usadas contra as quadrilhas. O diretor operacional da Buonny, Vagner Falconi, revela que a empresa montou este ano uma segunda base de monitoramento, chamado de prédio de redundância, que entrará em ação em caso de eventual dano à principal. “Garantimos 30% a 35% da operação normal”, assinala o executivo. Para evitar zonas de sombra ou pontos cegos das malhas de telefonia, a empresa contrata até duas operadoras para garantir cobertura do rastreador.  Senhas e contrassenhas aumentam a segurança no contato com o motorista. “Cada mensagem segue um padrão para indicar um nível de risco. Há o botão de pânico, se sair da rota”, exemplifica Falconi.

Autônomos se adaptam a tecnologias

O uso de tecnologia para rastrear e monitorar cargas será item obrigatório em pouco tempo, estima o dono da Central de Informações e Fretes, de Caxias do Sul, João Carlos Brando. O agenciador que atua com uma carteira de mais de cem motoristas autônomos admite que hoje perde fretes quando não tem veículos com os mecanismos para conectar a viagem à empresa de segurança e para cumprir exigências das seguradoras. “As empresas ligam e já perguntam se tem rastreamento. É exigência mínima para transportar cargas de maior valor ou mais visadas”, reconhece Brando.
O problema é que as ferramentas de proteção estão presentes em apenas 10% dos caminhões que operam com a empresa. Segundo Brando, o equipamento básico envolve investimento entre R$ 1 mil e R$ 5 mil, além do custo do aluguel para contratar o monitoramento de serviços especializados. O dono da Central de Informações e Fretes projeta que dentro de dois anos os sistemas serão quase obrigatórios. “O preço está caindo, já foi 50% mais caro”, diz Brando. A agência negocia com fornecedores da tecnologia para adquirir um maior volume e reduzir os valores.
O presidente da Federação dos Caminhoneiros Autônomos do Estado e de Santa Catarina (Fecam), Éder Dal’Lago, reforça que a preocupação é em como dar conta dos novos custos. Dal’Lago afirma que em muitos casos os contratantes fornecem o equipamento, como o rastreador, principalmente quando é transportadora. “Mas o bandido sabe onde está o aparelho e o desarma. O comboio é mais eficiente quando se trata de cargas de maior valor”, opina o dirigente. O autônomo sofre ainda mais quando tem o caminhão roubado. Muitos ainda estão com financiamento por pagar e perdem o meio de obter o sustento. O presidente da Fecam observa que as ocorrências estão fazendo muitos profissionais migrarem para ônibus ou abandonarem a atividade. “É uma profissão cada vez mais perigosa. Você pisca o olho e acontece o roubo.”

Seguradoras ficam mais seletivas e exigentes

Os ataques e os prejuízos aumentam cada vez mais as exigências das seguradoras, que restringem os produtos nas apólices. Com sinistro que ultrapassa 60% do valor dos prêmios, empresas deixam de atuar com cargas rodoviárias. Hoje meia dúzia de companhias mantém o setor em seu portfólio.
Ao mesmo tempo, ocorre a transferência da contratação para o embarcador, que assume a cobertura dos sinistros. E companhias expurgaram de suas carteiras alvos fáceis, como cigarros, e elevaram o grau de proteção para eletroeletrônicos e medicamentos.
O gerente de transportes da Chubb, uma das maiores operadoras do ramo no mundo, Amílcar Spencer, admite que são privilegiados clientes que adotam medidas mais eficazes. “Não dá para imaginar hoje que a transportadora não saiba onde está a carga.” A Chubb não segura cigarros e metais preciosos. Eletroeletrônicos e remédios são analisados caso a caso. “Não somos os únicos que não adotam esta estratégia”, diz .
A Mapfre é rigorosa em relação a nichos de cargas, de celulares a pneus, mas não chega a expurgar segmentos. “Não temos um tipo de carga que não fazemos seguro. Analisamos o risco de cada apólice”, explica o gerente de transportes da companhia, José Rodolfo Guimarães. O aumento das exigências e do rigor no planejamento de risco, com uso intensivo de equipamentos de rastreamento, reduz a incidência de roubos, acrescenta o executivo.

Voos na Argentina são afetados por conflito sindical


Aeroporto internacional de Ezeiza fechou por mais de 1 hora na quarta (16).
Voos internacionais e locais foram afetados por causa da paralisação.

Da EFE
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Voos internacionais e locais foram afetados nesta quarta-feira (16) nos dois principais aeroportos de Buenos Aires em meio a um conflito sindical com controladores aéreos. A crise motivou no sábado (12) a suspensão das operações da Aerolíneas Argentinas durante dois dias.
A segurança bloqueou durante mais de uma hora a zona de embarque do aeroporto internacional de Ezeiza, nos arredores de Buenos Aires, devido ao conflito, disseram os porta-vozes. As operações começaram a se normalizar lentamente ainda na noite de quarta.
O litígio também afetou as operações do Aeroparque, destinado a voos locais e regionais.
Os problemas nos aeroportos começaram depois que a presidente argentina, Cristina Kirchner, decidiu na segunda-feira (14) por decreto que os controladores aéreos, que há quatros anos estavam a cargo da Administração Nacional de Aviação Civil, voltem a responder à Força Aérea.
A medida oficial foi tomada no meio da suspensão de voos estabelecida pelas Aerolíneas Argentinas, controlada pelo Estado, devido a uma medida de força supostamente impulsionada pela Associação do Pessoal Técnico Aeronáutico (APTA), que agrupa os controladores aéreos.
Embora o sindicato tenha rejeitado o envolvimento com as medidas de força, o governo o denunciou nesta segunda perante a Justiça por se negar a acatar a conciliação obrigatória ditada para tentar solucionar o conflito.
A Aerolíneas Argentinas está sob gestão estatal desde 2008, quando, no meio de uma severa crise financeira da empresa aérea, o governo argentino resolveu iniciar um julgamento de desapropriação da firma controlada pelo grupo espanhol Marsans.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Aeroviários e aeronautas protestam por reajuste em terminal de Guarulhos


Objetivo é chamar a atenção para a campanha salarial das categorias e pressionar as empresas a elevarem a proposta de reajuste antes da data-base, em 1º de dezembro
Publicado em 16/11/2011, 15:30
Última atualização às 16:03
Aeroviários e aeronautas protestam por reajuste em terminal de Guarulhos
Trabalhadores querem 13%, que engloba reposição da inflação e aumento real, e ameaçam greve a partir de 1º de dezembro (Foto: Henrique Lessa/APN)
São Paulo - Aeronautas e aeroviários protestaram, na manhã desta quarta-feira (16), em frente aos balcões de check-in das empresas Gol e Tam, no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), na região metropolitana da capital paulista. Eles criticam a proposta patronal para a campanha salarial das categorias, com data-base em 1º de dezembro. Os trabalhadores reivindicam reajuste de 13% para os salários e de 20% para os pisos. As empresas oferecem 3% e 5%, respectivamente.

O presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Gelson Dagmar Fochesato, explicou que o objetivo do ato foi sensibilizar a população usuária dos aeroportos para a questão e pressionar as empresas a reformularem a oferta, que não contempla a reposição da inflação acumulada. Na próxima quarta-feira (23), as partes se reúnem e, dali uma semana, têm a última rodada de negociação. Mas o dirigente disse que não vê "luz no final do túnel", por isso não descarta a possibilidade de greve a partir de 1º de dezembro.

Fochesato avaliou que as empresas querem levar a negociação a impasse para que uma possível paralisação seja rechaçada pelos usuários dos aeroportos. "Os patrões provocam a greve para mascarar a própria ineficiência diante do aumento da movimentação nos aeroportos no final do ano, que sempre provoca o conhecido 'caos aéreo', e transferir a responsabilidade para os trabalhadores. Só que neste ano mudamos a tática e começamos a campanha mais cedo justamente para evitar paralisação no período das festas", relatou.
A pauta de reivindicações foi entregue em 16 de setembro, 20 dias antes do que em anos anteriores, com a finalidade de chegar à data-base com o acordo fechado, relatou Fochesato. "Mas as empresas marcaram a primeira rodada para 40 dias depois, quando foi definido apenas o calendário. Negociação mesmo só ocorreu 50 dias depois da entrega da pauta", completou.
Para o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), é precoce falar em paralisação em meio ao processo de negociação. Sobre a manifestação, a entidade, por meio da assessoria de imprensa, declarou tratar-se de um direito dos trabalhadores.
Participam da campanha salarial unificada a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac/CUT), o Sindicato Nacional dos Aeronautas, o Sindicato Nacional dos Aeroviários, o Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos, o Sindicato dos Aeroviários de Pernambuco e o Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre, ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT), mais a Federação Nacional dos Trabalhadores em Transporte Aéreo (FNTTA), o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transporte Aéreo do Município do Rio de Janeiro e o Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo, ligados à Força Sindical.

Viracopos terá máquinas de venda de alimentos e bebidas até dezembro

Equipamentos serão instalados pelos saguões e salas de embarque e desembarque

O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, deve receber até o fim deste ano máquinas de venda de alimentos e bebidas. O contrato, assinado com três empresas em aeroportos envolvidos no transporte de passageiros na Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas de 2016, prevê a instalação de 143 pontos de vendas distribuídos pelos saguões e salas de embarque e desembarque domésticos e internacionais. Segundo a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), as máquinas devem começar a funcionar até dezembro para atender a demanda da alta temporada.

As máquinas foram distribuídas em oito lotes, arrematados pelas vencedoras num pregão eletrônico realizado em agosto deste ano. Além dos espaços para instalação das máquinas, o contrato prevê a concessão de 15 locais – um para cada Terminal de Passageiros – destinados ao depósito de alimentos e bebidas. As máquinas vão oferecer bebidas não alcoólicas, como refrigerantes, sucos, água, opções de café e chás, além de lanches, como salgadinhos e sanduíches. Os passageiros terão duas opções para pagamento.

De acordo com a Infraero, entre os aeroportos que receberão as máquinas de venda, 12 estão relacionados às cidades-sede da Copa do Mundo: Recife (PE), Fortaleza (CE), Guarulhos (SP), Viracopos (SP), Confins (MG), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Manaus (AM), Salvador (BA), Galeão (RJ), Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR), além dos aeroportos de Congonhas (SP), Santos Dumont (RJ) e Pampulha (MG)

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Transporte aéreo do Brasil foi o que mais cresceu em junho, aponta Iata

O crescimento da demanda por viagens aéreas internacionais desacelerou um pouco em junho, segundo dados da indústria, sob a pressão de aumento nos preços de combustíveis para aeronaves e aumentos de impostos em alguns países.


O tráfego total de passageiros subiu 4,4% na comparação anual em junho, mas a demanda por cargas foi 3% menor em comparação com o mesmo mês de 2010, informou a associação mundial do setor, Iata, nesta quinta-feira.


"A tendência para viagens de passageiros continua ascendente, mas a passos mais lentos que a recuperação pós-recessão, que estava em uma taxa anual próxima de 10%", disse a Iata.


Os padrões de crescimento regional mudaram, disse o diretor-geral e presidente-executivo da Iata, Tony Tyler. A associação representa mais de 240 companhias aéreas.


"As companhias aéreas do Oriente Médio tiveram uma expansão moderada de um dígito e as condições econômicas menos favoráveis reduziram o crescimento chinês. Contudo, a América Latina está liderando a expansão da indústria, seguida da Europa, que está crescendo fortemente apesar da crise."


BRASIL


Ainda de acordo com a Iata, o mercado brasileiro teve a maior taxa de crescimento doméstico (15,1%) em junho, acima do verificado na Índia (14%) e da China (5%), que detém o segundo maior mercado doméstico mundial.


Nos EUA, que representam mais de 50% do mercado de vôos domésticos, houve um incremento de 1,3% do tráfego no mês passado.


O Japão, que também possui um forte tráfego interno, ainda foi bastante prejudicado pelas tragédias naturais (terremoto e tsunami) de março: a Iata registrou uma contração de 24% no período.


Força aérea da Argentina assume controle do aeroporto internacional de Buenos Aires


  2011-11-14 17:35:46  cri
A presidente argentina, Cristiana Kirchner, decidiu por decreto, neste domingo (13), que o controle de tráfego do aeroporto internacional de Buenos Aires será feito pela força aérea do país, numa tentativa de normalizar a situação. Os controladores aéreos do Aeroporto Internacional Ezeiza, localizado nos subúrbios de Buenos Aires, entraram em greve no sábado (12), fazendo com que diversas companhias, entre elas a Aerolíneas Argentinas, cancelassem todos voos internacionais, afetando milhares de passageiros.
O ministro argentino do Planejamento Federal, Julio de Vido, criticou os trabalhadores com o argumento de que eles pretendem extorquir o governo tomando os passageiros com reféns. Ele classificou a greve de ilegal.
Segundo a ordem da presidente, o controle dos voos será feito pela força aérea do país. O governo espera que a administração militar possa ajudar a evitar greves injustificadas.
Tradução: Shi Xiaomiao
Revisão: Débora Portela