sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Logística: DHL torna-se única proprietária da empresa Lifeconex

Logística: DHL torna-se única proprietária da empresa Lifeconex

23 September 2011

A DHL Global Forwarding, empresa líder mundial de logística, tornou-se proprietária única da joint venture LifeConEx, provedor de logística para cadeia a frio de LifeSciences, finalizando a aquisição da metade pertencente à companhia aérea alemã Lufthansa Cargo.
 
“Após desempenharem juntas, um serviço especializado e inovador, por seis anos, a mudança de propriedade permitirá à LifeConEx aumentar seu market share. Quando a joint-venture foi criada, em 2005, era única no setor de logística e, em função de sua abordagem imparcial das tecnologias, integrando todos os parceiros da cadeia a frio, tornou-se a líder mundial no atendimento de proeminentes empresas farmacêuticas e biotecnológicas. Este investimento vem ao encontro da estratégia corporativa 2015, do Deutsche Post DHL, para o setor de LifeSciences”, declarou Roger Crook, CEO mundial da DHL Global Forwarding & Freight, e membro do Conselho de Life Sciences & Healthcare do Deutsche Post DHL.


A empresa mantém seu nome LifeConEx  e todo o quadro de funcionários. O CEO David Bang, continuará liderando a empresa,  empenhado em supervisionar o processo de transição e lançar as bases para um desenvolvimento continuo. “Não haverá nenhum impacto negativo sobre serviços atuais e acordos em vigor com clientes e parceiros. Ao contrário, haverá maior integração e oferta de serviços mais ampla, para que os clientes possam escolher a opção mais equilibrada (entre qualidade e custo), com base na estabilidade do produto, o valor e o mercado”, assegurou Bang. (Informações/Foto: Divulgação)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Transporte ferroviário: Brado e Libra Logística fecham parceria


20 September 2011

A Brado Logística e a Libra Logística fecharam um contrato pioneiro no dia 30 de agosto, para transportar inicialmente 6.500 contêineres por ano, com previsão de chegar a 24 mil contêineres anuais, pela malha ferroviária.
O objetivo da parceria é oferecer um serviço mais competitivo, confiável e sustentável, com melhor custo/benefício para as importadoras e exportadoras que utilizam o complexo portuário santista, tornando-se uma opção para as empresas que, atualmente, dependem somente do transporte rodoviário.
O contrato representa um grande salto sobre o atual volume transportado pela Brado, que para atender a demanda da Libra utilizará os vagões Spine Car de 80’, adquiridos recentemente.
O modelo, especialmente desenvolvido para a empresa, tem 26 metros de comprimento e capacidade para 130 toneladas, transportando o dobro de cargas por via férrea, com estrutura para operações em dois contêineres de 40', quatro de 20' ou três de 20’, em apenas um nível.
Já foram compradas novas locomotivas que farão o trajeto ferroviário entre o Libraport, Porto Seco da Libra em Campinas, e o Libra Terminal Valongo – TEVAL, na retroárea do Porto de Santos. 
“O contrato da Brado com a Libra é um marco no Brasil em questão de intermodalidade, pois mostra claramente que a solução para o congestionamento no Porto de Santos pode ser resolvido com as operações intermodais, e os vagões Spine Car de 80’ que adquirimos da AmstedMaxion, irão atender esta parceria”, afirma o presidente da Brado Logística, José Luis Demeterco.
Esta operação, além de custos competitivos, oferecerá aos importadores e exportadores, uma opção sustentável e também serviços de valor agregado importantes como armazenagem alfandegada, entrepostagem, armazém geral, pré-stacking, entre outros.
Para o diretor geral da Libra Logística, Sebastião Furquim, há boa capacidade de expansão planejada neste acordo para atender o crescimento da demanda, sendo um dos principais caminhos para a melhoria da competitividade do Porto de Santos. “Essa parceria proporciona o início de um serviço de transporte ferroviário regular, entre Campinas e a margem direita do Porto de Santos, em linha com a missão da Companhia que é oferecer o máximo em integração e flexibilidade a seus clientes em processos de comércio exterior”.
A Libra Logística utilizará os serviços da Brado para oferecer intermodalidade aos clientes, localizados no interior de São Paulo que importam e exportam pelo complexo santista, ficando responsável pelas operações, serviços de transporte rodoviário, armazenagem e desembaraço aduaneiro.
“A Brado tem grande interesse em crescer no mercado de importação e exportação da Região de Campinas e a parceria com a Libra é um grande marco para que isso aconteça. Nossas empresas possuem ativos complementares de transporte e terminais, e juntos vamos oferecer um serviço competitivo, eficiente e sustentável ao mercado, com enorme potencial de crescimento”, conclui o diretor de negócios intermodais da Brado Logística, Bruno Lino. (Informações/Foto: Divulgação)

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Marfrig vende divisão de logística por US$ 400 milhões

19/09/2011 - 08h55


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TATIANA FREITAS
DE SÃO PAULO
A Marfrig Alimentos, dona da marca Seara, fechou acordo com a The Martin-Brower Company para a venda da divisão de serviços logísticos para redes de fast food nos EUA, Europa, Oriente Médio, Oceania e Ásia.
A empresa brasileira receberá US$ 400 milhões pelos ativos. A The Martin-Brower Company é a maior distribuidora mundial de produtos para o McDonald's.
O braço de logística a ser vendido pertencia à americana Keystone Foods, adquirida pela Marfrig em 2010.
A transação não compreende os ativos de logística e distribuição da Marfrig ligados à produção e ao mercado de food service.
"Vamos deixar de ter essa transportadora para concentrar nossas energias no negócio de proteína animal, que é o nosso principal foco", disse à Folha Marcos Molina, presidente da Marfrig.
Depois de se concentrar em aquisições nos últimos anos, a empresa se dedica agora a capturar economias de custo e ganhos de escala.
Ainda não há destino certo para os recursos que entrarão no caixa da Marfrig no último trimestre deste ano, segundo Molina.
Por enquanto, o montante contribui para reduzir a alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda) da companhia, de 3,9 vezes no segundo trimestre deste ano para 3,5 vezes, de acordo com o presidente.
A dívida líquida da empresa ao final de junho era de cerca de R$ 6 bilhões.
"A motivação da venda desses ativos é mais estratégica do que financeira, mas ficamos em uma posição mais confortável", afirma.
Molina rejeita, no entanto, relacionar a venda ao eventual interesse na compra dos ativos da BRF Brasil Foods que foram colocados à venda por determinação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).