sexta-feira, 10 de agosto de 2012

TAM encerra segundo trimestre com prejuízo de R$ 928 milhões



Arranhão no balanço da Latam só não foi maior porque balanço da holding só considera oito dias de integração com companhia aérea

Valor Online 
Valor Online
No primeiro trimestre de integração com a LAN, concluída em 22 de junho, a TAM não teve boas notícias para dar aos novos parceiros chilenos. Entre abril e junho, a companhia aérea brasileira registrou prejuízo de R$ 928 milhões, contra lucro de R$ 60,3 milhões um ano antes.
O arranhão no balanço da Latam — holding que une as duas companhias — só não foi maior porque os resultados da nova holding no trimestre consideraram apenas oito dias de operação da TAM — de 22 a 30 de junho. A Latam Airlines encerrou o segundo trimestre com lucro de R$ 97,7 milhões.
Os grandes vilões do balanço foram, novamente, os gastos com combustíveis e o dólar mais caro. As receitas cresceram 5,8%, para R$ 3,23 bilhões, mas foram superadas pelas despesas operacionais, que somaram R$ 3,51 bilhões, alta de 15,5% na comparação anual. O maior impacto veio dos gastos com combustíveis, que cresceram R$ 266 milhões, para R$ 1,35 bilhão.
Com isso, o resultado operacional, medido pelo Ebit (lucro antes de juros e impostos, na sigla em inglês) ficou no vermelho, em R$ 284,2 milhões, contra um lucro operacional de R$ 8,8 milhões entre abril e junho de 2011.
O maior tombo, no entanto, veio da linha financeira. Os gastos com pagamento de juros e variação cambial foram de R$ 608,2 milhões. Um ano antes, o rendimento de aplicações e o real mais forte levaram a receitas financeiras de R$ 166 milhões.

GOVERNO ANUNCIA INVESTIMENTO DE R$ 100 BILHÕES EM INFRAESTRUTURA



Publicação: 10/08/12
Pacote inclui concessão de rodovias no Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste
Na próxima quarta-feira, o governo Dilma Rousseff vai anunciar um pacote de concessões que passará ao setor privado rodovias e ferrovias em obras estimadas em R$ 90 bilhões nos próximos cinco anos.  Esta será a primeira etapa do conjunto de ações encomendadas pela presidente para tentar reativar a economia brasileira, que neste ano pode crescer menos de 2%, abaixo dos 2,7% de 2011.  Neste pacote está previsto a concessão de rodovias no Sudeste, no Centro-Oeste e no Nordeste com a exigência de duplicação de 5.700 quilômetros (algo como ir de São Paulo a Belém, no Pará, e voltar).
Será anunciada também, a concessão de 8.000 quilômetros (oito vezes a distância entre São Paulo e Brasília) de novas ferrovias que serão construídas e operadas pela iniciativa privada. O ganhador das concessões terá de bancar os investimentos de ampliação e renovação das rodovias previstos pelo governo e oferecer a menor tarifa de pedágio. Até o fim do mês, o governo deverá finalizar o plano de conceder três portos novos, no Amazonas, no Espírito Santo e na Bahia, com investimentos de mais R$ 5 bilhões, e o destravamento de outros R$ 5 bilhões de investimentos privados em portos já concedidos. Serão investidos um total de R$ 100 bilhões para infraestrutura.
Fonte: Folha de São Paulo

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Em meio a crise internacional, Fedex, UPS e DHL se armam para brigar pelo Brasil



06 agosto de 2012 às 12:04 pm
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Fedex e UPS compraram neste ano operações importantes com tradição no transporte rodoviário no país e encostam nas maiores do ranking. DHL não descarta ir as compras.
Com a aquisição da Rapidão cometa, a Fedex tornou-se da noite para o dia uma das cinco maiores companhias de transporte rodoviário do país. Foto: Getty Images
O transporte rodoviário de cargas no Brasil vive um rearranjo de forças que está transformando de maneira profunda a forma como as grandes companhias internacionais de logística operam no país.
Em meio às tentativas do governo de regulamentar a jornada de trabalho dos motoristas, gigantes como UPS e Fedex avançam com aquisições que colocarão sob sua tutela operações montadas por nomes tradicionais do mercado local, como Rapidão Cometa, Mercúrio e Expresso Araçatuba.
A alemã DHL, por ora, mantém o discurso do crescimento paulatino com investimentos próprios para ganhar espaço neste mercado bilionário. Mas não descarta ir às compras para avançar mais rápido.
O ramo de transporte rodoviário de cargas brasileiro sempre teve como característica a baixa participação de empresas estrangeiras. Na lista das dez maiores do país, por exemplo, contam-se unicamente empresas nacionais e de controle familiar.
De modo geral, são empresas com décadas de operação e atuação diversificada. Algumas fazem desde a distribuição de automóveis, das fábricas às concessionárias, até o transporte expresso de cargas.
Outras se dedicam à movimentação de produtos e insumos dentro das fábricas dos clientes, ou se especializaram no gerenciamento de suas frotas.
A holandesa TNT, até agora, era única exceção de relevo nesse cenário marcado por empresas nacionais. Mas teve uma trajetória conturbada nos últimos anos. Começou no país em 1982 e deus seu grande salto na segunda metade da década passada, com a comprou de duas grandes empresas de cargas rodoviárias, a Mercúrio e a Expresso Araçatuba, em 2007 e 2009.
O tiro, porém, saiu pela culatra e já em 2010 a empresa se viu constrangida por prejuízos de mais de 200 milhões de euros, resultado da perda de grandes clientes em processo de integração que virou referência do que não se fazer.
Nova onda
A investida de agora é mais ampla. A primeira movimentação foi feita pela UPS, que comprou internacionalmente a TNT em março, por 5,16 bilhões de euros – 9,5 euros por ação.
Em seguida, em maio, foi a vez da Fedex anunciar a aquisição no Brasil da pernambucana Rapidão Cometa, uma das cinco maiores empresas do país em seu ramo de atuação, com receita estimada em cerca de R$ 1 bilhão em 2011.
Concretizada em julho, a compra da Cometa foi um passo imenso para a Fedex. Até o ano passado, assim como suas rivais UPS e DHL, tinha estrutura e operações bem mais enxuta e foco principalmente na importação e exportação de cargas expressas.
De uma vez, a companhia americana agregou operações rodoviárias com 45 filiais, 145 pontos de distribuição e 770 veículos e um terminal alfandegado no porto de Suape. O número de cidades atendidas passará de 2 mil cidades para cerca de 5,3 mil.
“Imagine selecionar todo mundo e começar do zero”, diz o presidente de uma das dez maiores companhias de logísticas do país. “Não é um negócio como a indústria, que depende somente de recursos para construir e produzir. É preciso tempo para se desenvolver uma rede ampla de contatos e relacionamentos”, afirma o empresário.
O caso da UPS é um pouco diferente do da Fedex. A compra da TNT lá fora ainda depende da aprovação do órgão de defesa da concorrência da União Europeia. Por temor de concentração de mercado, foi aberta uma investigação sobre os potenciais impactos econômicos do negócio, que deverá ter um desfecho até o final do ano.
Ainda assim, poucos no mercado acreditam que, mesmo que seja impedida de adquirir a rival holandesa, a companhia americana deixará um território emergente e promissor como o brasileiro desguarnecido e entregue à principal rival.
Principalmente em um momento em que a Europa está em crise, a economia americana patina e os Correios, estatal brasileira do setor, assiste a retomada da contestação de seu monopólio na entrega de cartas.
“A aquisição feita pela Fedex com certeza vai gerar reação”, diz José Eduardo Amato Balain, professor do curso de administração da Escola Superior de Propaganda e Marketing.
Trata-se da disputa por um mercado que movimentam bilhões e que rendeu somente às dez maiores empresas do transporte rodoviário de cargas no país mais de R$ 6,5 bilhões, em 2010.
O ranking mais recente da revista especializada Transporte Moderno é liderado pela JSL, um dos raros casos de capital aberto do setor. Com R$ 1,6 bilhão de receita operacional líquida em 2010, a companhia é seguida por Tegma e da Sada, com resultados de R$ 921 milhões e R$ 771 milhões, respectivamente.
Mercado peculiar
Uma das grandes questões, caso isso aconteça, será encontrar boas opções à venda no mercado. Na avaliação de executivos e especialistas, o fato de o setor ainda ser muito jovem e pouco profissionalizado no Brasil limita o número de empresas que combinem porte e governança.
Durante décadas, as dimensões continentais do país, as peculiaridades de sua infraestrutura e de sua legislação levaram grandes companhias de setores com bebidas, alimentos e varejo, a montarem estruturas próprias de entrega capazes de cobrir o país inteiro, em até um dia e meio. O que limitou o número de clientes disponíveis para que o mercado se desenvolvesse.
A situação começou a mudar com a estabilização da moeda e a forte expansão econômica da última década. Mas o mercado ainda é muito complexo e pulverizado.
É em parte por isso, afirma Juliana Vasconcelos, diretora de vendas da DHL Express no Brasil, que a companhia alemã vem optando por crescer montando sua própria estrutura a partir do zero.
Os investimentos mais recentes foram na construção de centros de distribuição na Bahia e em Recife. Estão planejados investimentos em expansão da frota e em um centro de distribuição no interior de São Paulo. Mas a companhia, que atende cerca de 1,5 mil cidades brasileiras, não abre valores.
Segundo ela, a companhia está sempre avaliando aquisições que possam atender às suas necessidades de expansão. No cenário de hoje, porém, a DHL não vê essa necessidade, afirma, justamente porque está fazendo isso organicamente.
“A gente sabe que a realidade do mercado brasileiro em logística é muito complexa. Houve experiências passadas de aplicação de modelos internacionais que não funcionaram aqui. Custo do transporte é alto, malha rodoviária não é boa, a segurança é custosa. Isso demanda das empresas internacionais uma adequação à essa realidade”, diz.
É um discurso afinado com o de Frank Appel, presidente mundial da companhia, que disse ao Financial Times, em maio, que há expectativa de que a UPS perca parte do foco durante complexo o processo de integração da TNT Express no mundo, o que deixaria a rival mais vulnerável a investida de concorrentes sobre seus clientes.
Barreiras
Cientes das barreiras impostas pelo custo Brasil e às dimensões territoriais brasileiras, empresários do setor se mantem céticos em relação à investida estrangeira. Para alguns, como Urubatan Helou, diretor presidente da Braspress, especializada em cargas expressas e quinta do ranking brasileiro, a UPS vai assumir um “esqueleto” e a Fedex ainda terá que passar pela prova da integração que abalou a TNT. “Assumiram duas grandes empresas e estão tentando gerir o que sobrou delas”, diz o empresário.
Helou faz parte de um grupo que acredita mais na possibilidade de que aconteça o contrário, a internacionalização de empresas brasileiras do ramo. Ao menos nos planos da Braspress, a possibilidade aparece, ainda que, por ora, de forma etérea. “Estamos trabalhando no aperfeiçoamento de alguns de nossos processos”, afirma.
Independente do sucesso de uma eventual internacionalização de transportadoras brasileiras, resta saber se a investida de agora das gigantes estrangeiras terá mais consistência que a do passado. O mercado não deve demorar a descobrir.
* Procurados, os Correrios disseram que não se manifestariam a respito da investida estrangeira no país. A Fedex informou que não teria porta-voz disponível e a UPS não está falando sobre o assunto no Brasil no momento.
Fonte: IG, Por Dubes Sônego

Alemã Fraport critica critérios em leilão de aeroportos


terça-feira, 7 de agosto de 2012 14:04


Agência Estado

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A alemã Fraport, que opera o aeroporto de Frankfurt, um dos mais movimentados do mundo, criticou a baixa exigência para operadores aeroportuários nos leilões de Guarulhos, Campinas e Brasília, no último mês de fevereiro. O edital fixava experiência em aeroportos com pelo menos 5 milhões de passageiros anuais, inferior do que atualmente se registra em Guarulhos, em torno de 30 milhões de passageiros por ano. "O Brasil é o único exemplo no mundo em que a exigência da capacidade do operador é tão abaixo da capacidade atual", afirmou na terça-feira o diretor de Projetos da Fraport, Felix Von Berg, durante evento internacional sobre infraestrutura aeroportuária, que acontece em São Paulo.

Para Von Berg, a qualificação dos interessados devia ter sido mais rigorosa. "No Brasil, todos os interessados se qualificaram para a disputa. Na privatização do aeroporto de Nova Deli, na Índia, dos dez interessados, apenas dois se qualificaram. No caso do aeroporto de São Petersburgo, na Rússia, dos nove interessados, sete foram qualificados." Na opinião dele, "só interessava o preço", ou quem pagaria o maior valor de outorga. O ágio médio pago pela outorga dos três aeroportos foi de cerca de 350%.

Grevistas da Anvisa e da Polícia Federal fazem manifestação conjunta no Aeroporto de Guarulhos



Daniel Mello Repórter da Agência Brasil São Paulo - Os servidores em greve da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Polícia Federal fizeram uma manifestação na tarde de hoje (7) no Aeroporto de Guarulhos, Grande São Paulo. Segundo Sindicato dos Servidores Públicos da Polícia Federal de São Paulo (Sindpolf), Alexandre Santana Sally, o ato em conjunto ocorreu devido a semelhança nas reivindicações das categorias. ''Nós decidimos aderir ao movimento deles, porque o pleito deles também é um reajuste e uma reestruturação salarial''. De acordo com o secretário sindical para São Paulo do Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sindiagencias), Anésio Oliveira, a greve da categoria tem grande adesão. ''O movimento está bem forte, a adesão está muito alta. Uma adesão que a gente nem esperava. Na verdade, só está ficando o mínimo para manter o trabalho''. Para ele, os salários pagos atualmente não condizem com a qualidade e eficiência dos trabalhares. Em relação a Polícia Federal, Sally disse que estão sendo mantidos apenas os serviços de atendimento à população, que funcionam com pequenos atrasos. ''Não estamos realizando algumas ordens de missão, não estão sendo feitas investigações, escolta de presos'', enumerou. No final da tarde de hoje os servidores do Poder Judiciário Federal (Sintrajud) disseram que também entrarão em greve por tempo indeterminado para reivindicar a votação do projeto de lei que trata do plano de cargos e salários de categoria. Edição: Rivadavia Severo

Anac quer melhorar acesso de deficientes a aeroportos


terça-feira, 7 de agosto de 2012 11:09

Anac quer melhorar acesso de deficientes a aeroportos

Agência Estado

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Por causa dos repetidos problemas no transporte de pessoas com deficiência, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vai apertar as regras para melhorar a acessibilidade nos aeroportos do País. Uma nova resolução, colocada ontem em consulta pública, prevê que grandes aeroportos - com mais de 7 milhões de passageiros/ano - devem adequar-se às regras até junho do ano que vem, sob pena de multa de R$ 10 mil a R$ 25 mil.

A principal mudança é a Anac transferir aos operadores aeroportuários - a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e as concessionárias dos aeroportos privados - toda a responsabilidade pelo transporte dos passageiros com necessidades especiais. Isso inclui não só deficientes, mas também pessoas com mais de 60 anos, gestantes, mães com crianças de colo e menor desacompanhado.

Hoje, a Infraero divide o ônus do transporte com as companhias aéreas - na prática, há um jogo de empurra-empurra de responsabilidades quando algo dá errado. As empresas alugam da estatal os únicos quatro ambulifts (espécie de elevador sobre rodas) existentes em Guarulhos, Congonhas, Brasília e no Galeão. A TAM é uma das poucas que têm seu próprio equipamento - e, mesmo assim, é insuficiente para a demanda enfrentada pela companhia. Cada equipamento custa R$ 500 mil.

A Anac vai mandar cada aeroporto calcular sua demanda e prover às empresas um número de ambulifts à altura, embora não tenha definido qual proporção de voos/ambulifts seria ideal. Outro equipamento necessário para esse tipo de transporte são rampas especiais para quem não pode descer as escadas. O texto da resolução ainda não é definitivo e sugestões serão aceitas até 5 de setembro no site da Anac (www.anac.gov.br).

Infraero e operadores vão poder estabelecer um contrato com as companhias ou terceirizadas e definir um preço para o uso desses equipamentos. Com a resolução, também ficará proibido o transporte manual de deficientes - e eles geralmente contam que é comum funcionários das companhias se oferecerem para carregá-los no braço. Já aconteceu com o arquiteto Fernando Porto de Vasconcellos (hospitalizado há um ano e meio após um acidente de ambulift em Congonhas) e com a deputada federal Mara Gabrilli (PSDB), por exemplo.

Direitos

Para a pessoa com necessidades especiais, continua a ser recomendável informar à companhia área suas condições ao comprar a passagem com pelo menos 48 horas de antecedência. Cães-guia devem ser transportados gratuitamente na cabine do avião (não no bagageiro) e acompanhantes indispensáveis ao deficiente podem ter 80% de desconto na passagem. O mesmo desconto se aplica ao excesso de bagagem da pessoa com necessidades especiais, quando a bagagem incluir equipamentos médicos ou ajuda técnica fundamental. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

TAM fortalece malha aérea na Paraíba


08 de Agosto de 2012


TAM fortalece malha aérea na Paraíba
O presidente da TAM Linhas Aéreas, Marco Antonio Bologna, enviou ao governador da Paraíba Ricardo Coutinho uma carta-resposta explicando os motivos do cancelamento do voo noturno entre São Paulo e João Pessoa. Na semana passada, o governador ao ser informado da intenção da companhia aérea em suspender o voo, encaminhou uma carta ao presidente. Desde o último domingo, dia 5, o aeroporto Internacional Castro Pinto, localizado na grande João Pessoa, deixou de receber o voo que saía de Guarulhos às 18h45 e chegava na capital paraibana por volta das 21h45.

Na carta, o executivo da TAM informa que a população paraibana e os turistas continuam sendo atendidos por sete voos diários: três à tarde e quatro na madrugada. “Esses voos possibilitam conexões domésticas e internacionais para os passageiros de e para a capital paraibana. Desse modo buscamos adequar a operação da melhor forma possível para atender a comunidade paraibanos e os visitantes que viajam ao estado. Acreditamos que, com nossos dois voos, diários, será possível manter o desenvolvimento do turismo na Paraíba, havendo opções diurna e noturna”, afirma Bologna.

Em outro trecho da carta, o executivo esclarece que o cenário global da aviação obriga todas as empresas  do setor, a superar enormes desafios. “Entre eles a alta dos preços dos combustíveis, a recente alta do dólar, uma grande elevação das tarifas aeroportuárias e de navegação aérea, além da carga tributária”, diz. “Dentro do atual contexto, uma das medidas que adotamos é analisar constantemente a eficiência e a viabilidade de cada uma das nossas rotas em operação”, complementa Bologna.

Por fim, Bologna não descarta para o futuro, o retorno do voo. “Gostaríamos de destacar que continuaremos atentos a qualquer mudança de cenário que nos propiciem o incremento dos voos para esse punjante Estado da Federação”, o presidente da TAM.  

TURISMO S/A 08/08/2012 - 01h30Iata promove Aviation Day no Brasil



NOTÍCIA0 COMENTÁRIOS
Eduardo Sanovicz, ex-presidente da Embratur
Em parceria com outras entidades, a Associação Internacional do Transporte Aéreo – IATA realizará em Brasília, dia 24 de agosto, a primeira edição brasileira doAviation Day, que reunirá líderes da aviação nacional. Será fundada a Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), com a participação da Azul Linhas Aéreas, Avianca, Gol, Tam e da Trip. Integrarão a Abear o Sindicato Nacional de Empresas Aéreas-Snea, a Junta de Representante das Companhias Aéreas Internacionais no Brasil (Jurcaib) e a Associação Latino-Americana de Transporte Aéreo (Alta).

Durante o Aviation Day acontecerão seminários técnicos com a participação dos setores públicos e privado. O presidente da Abear é Eduardo Sanovicz. Os primeiros diretores da entidade dividem no escritório com a IATA em São Paulo. Em Brasília utilizará a sede do Snea. 

AEROPORTO RECEBEU MAIS DE 20 AERONAVES NA INAUGURAÇÃO

Mais de 20 aviões de executivos pousaram em Aracati na inauguração do aeroporto Dragão do Mar, sábado (dia 4 de agosto), com a presença do governador Cid Gomes, acompanhado do ministro do Turismo, Gastão Vieira, e do secretário estadual do Turismo, Bismarck Maia, que desembarcaram de um avião turboélice. Esse é o primeiro dos aeroportos regionais de vocação eminentemente turística do Ceará. O nome do aeroporto é uma homenagem ao jangadeiro Francisco José Nascimento, também conhecido como Chico da Matilde, cearense de Canoa Quebrada. Chico liderou o movimento abolicionista cearense iniciado em 1879, que culminou com a abolição dos escravos no Ceará em 1884, quatro anos antes da Lei Áurea. 

Na inauguração com a presença de grande público, pousaram aeronaves de pequeno porte, de monomotor a turbo hélice. Um avião Bandeirante (bimotor) do 1º Esquadrão do 5º Grupo de Aviação, comandado pelo tenente coronel aviador Cláudio José Lopes David, aterrissou no referido aeroporto. Aviões do Clube Catuleve, do Aeroclube de Mossoró (RN) e do Aero Clube do Ceará lotaram o pátio de estacionamento do aeroporto Dragão do Mar. O piloto e sanfoneiro Waldonys fez acrobacias com o seu avião no céu de Aracati.

Localizado no município de Aracati (140 quilômetros de Fortaleza), às margens da CE 040 e próximo à praia de Canoa Quebrada, o equipamento é capaz de receber aviões de grande porte.

De acordo com Bismarck Maia, a obra, de responsabilidade da Secretaria do Turismo do Estado (Setur), faz parte de uma série de investimentos em macroestruturas que visam a desvincular os polos turísticos de Fortaleza. "O turismo do Ceará só cresce de forma sustentável se tivermos vários produtos turísticos, além e independentes de Fortaleza, embora complementares", frisa.

Com recursos do Ministério do Turismo e Tesouro do Estado, o equipamento demandou investimentos de R$ 23.746.467,94 na construção da pista de pouso, da área de taxiamento, dos hangares e do terminal de passageiros e demais espaços de administração, serviços e órgãos de controle e fiscalização.

O que antes era apenas uma pista de pouso, foi ampliada em 600 metros, passando a 1,8 mil metros por 30 metros de largura, mais 400 metros de área de escape, totalizando 2.200 metros de comprimento. Com vida útil de 20 anos, pode operar 1.200 movimentos por ano

domingo, 5 de agosto de 2012

Governo prepara lançamento de plano de logística



Projeto propõe integrar rodovias, ferrovias e hidrovias a aeroportos e portos nos próximos 30 anos

Agência Estado 
AE/NIELS ANDREAS
Movimentação de containers no Porto de Santos
Agência Estado
Para tentar despertar o "espírito animal" dos empresários num quadro de estagnação econômica e, de quebra, estabelecer uma agenda positiva em meio ao julgamento do mensalão, a presidente Dilma Rousseff prepara o lançamento do Plano Nacional de Logística Integrada (PNLI).
Trata-se de um ambicioso projeto para, nos próximos 30 anos, interligar rodovias, ferrovias e hidrovias a portos e aeroportos. As medidas envolvem mudanças na legislação, concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs).
No transporte marítimo, fazem parte do pacote a entrega à iniciativa privada de três novos portos públicos - Manaus (AM), Bahia e Vitória (ES) - e a definição sobre o destino dos cerca de 90 terminais privados cujas concessões estão vencidas ou por vencer. Além disso, o governo prepara um novo modelo de gestão dos portos federais que se encontram delegados aos Estados.
Investimentos de pelo menos R$ 11 bilhões aguardam a definição de um único ponto: o que fazer com os terminais portuários que estão em mãos da iniciativa privada e cujos contratos estão expirando. A cifra diz respeito apenas aos 30 terminais filiados à Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP).
Nas conversas internas, o ministro-chefe da Secretaria Especial de Portos, Leônidas Cristino, vem propondo que eles sejam todos licitados novamente. No entanto, o setor privado pressiona pela prorrogação dos contratos. "O governo não tem condições de licitar 90 terminais no curto prazo", diz o presidente da ABTP, Wilen Manteli. "O terminal de Itaqui, no Maranhão, levou sete anos para ser concedido e há oito anos fazem estudos para um terminal de granéis em Sepetiba, no Rio." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.