sexta-feira, 19 de abril de 2013

Novo terminal de passageiros Viracopos


terça-feira, 16 de abril de 2013

Após demolição, torre continuará no improviso



iG Paulista - 15/04/2013 21h05 
Da redação | igpaulista@rac.com.br
Torre foi desativada após denúncias dos próprios funcionários do Leite Lopes
Foto: Sérgio Masson/AAN
Torre foi desativada após denúncias dos próprios funcionários do Leite Lopes
Os funcionários de controle de voos do Aeroporto Leite Lopes, emRibeirão Preto, que há dois anos atuam em uma estrutura improvisada feita de contêineres, após o fechamento da torre do aeroporto, terão de esperar pelo menos até 2014 para voltar a trabalhar em um local adequado.
Segundo a Infraero, estatal do Governo Federal responsável pelo controle de voo em aeroportos brasileiros, a torre desativada será demolida até junho, mas a licitação para a construção de uma nova só será aberta no início do ano que vem. O órgão não definiu um prazo para as obras.
A torre foi desativada em abril de 2011, após queixas dos próprios funcionários da Infraero, contra as más condições do local. Segundo eles, a estrutura tinha rachaduras e infiltrações. Uma vistoria da Infraero constatou a necessidade da saída dos trabalhadores, e no ano passado o órgão decidiu que a estrutura deveria ser demolida.
A assessoria de imprensa da Infraero negou que a demora tenha relação com obras da empresa em aeroportos que serão estratégicos para eventos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Segundo a assessoria, o órgão tem um cronograma de ações independente dos eventos.
O Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina) disse que lamenta a situação, e espera que a torre de contêineres seja somente uma medida temporária. Os funcionários da torre não quiseram falar com a reportagem.

domingo, 14 de abril de 2013

Tirada com celular, foto 'proibida' em avião vira hit na internet


14/04/2013 - 01h20


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DE SÃO PAULO
Um movimento ganha corpo entre os passageiros frequentes de avião: o das fotos "proibidas", tiradas com o telefone celular durante o pouso e a decolagem -em que usar o aparelho não é permitido.
Essas imagens passaram a pulular no Instagram (rede social de fotos), seja na página dos próprios passageiros ou até na de empresas aéreas.
As companhias incentivam que os usuários enviem fotos via Instagram; a TAM divulga a hashtag #tamface e a Gol, a #voegol, por exemplo.
Reprodução/Instagram
Passageiros fotografam Pão de Açúcar (à esq.)de avião da Gol, e chegada a Londrina, em voo da TAM
Passageiros fotografam Pão de Açúcar (à esq.)de avião da Gol, e chegada a Londrina, em voo da TAM
Mas afirmam que esse incentivo não vale para os momentos "proibidos" e que instruem comissários a pedir que os passageiros desliguem o celular quando preciso.
Fiscalizar o uso, porém, é quase impossível: na decolagem e no pouso, os comissários ficam sentados em seus lugares e com cinto atado.
O entorno dos aeroportos Santos Dumont (Rio) e Congonhas (SP) são os favoritos; o primeiro pelo Pão de Açúcar e pelas outras montanhas próximas, rente à baía da Guanabara. O segundo, pela cidade cercada por prédios.
"As paisagens dos pousos e das decolagens são as mais bonitas", diz Flávio Magalhães, 21. Em uma das imagens, ele registrou a Urca logo após a decolagem do Santos Dumont, em voo da Azul.
SELVA DE PEDRA
Carla (nome fictício), 27, diz o mesmo. Recentemente, postou uma imagem após o avião da TAM em que estava decolar de Congonhas, com nuvens pesadas e prédios. Batizou de "selva de pedra".
A preferência por decolagem e pouso se explica porque é quando o avião está mais perto do chão. Na fase de cruzeiro as companhias autorizam tirar fotos de celular -mas a paisagem, repleta de nuvens, é monótona, dizem os fotógrafos.
Em sua defesa, os usuários dizem registrar as imagens no modo avião, em que o celular (em tese) não emite sinal.
Os passageiros têm certa razão: dois dirigentes de companhia aérea disseram à Folhaque o modo avião não tem influência a bordo. Na prática, trata-se de precaução.
NORMA
O problema é que uma regra da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) proíbe o uso na aproximação para pouso, no próprio pouso e na decolagem, e às empresas só cabe cumprir a determinação. Nos EUA, é igual.
A ameaça de interferência nas comunicações da aeronave acontece quando o celular está em modo convencional.
Ainda assim, segundo a Anac, o assunto não é tratado como questão de segurança: segundo a agência, se um aparelho for ligado e provocar interferência, o problema pode ser detectado e corrigido durante o voo.
Ao menos duas fotos suspeitas de serem "proibidas" (uma delas exibia o parque Ibirapuera) foram usadas no Instagram da Gol. A empresa disse que não conseguiu checar se houve irregularidade.
Editoria de Arte/Folhapress