quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Logística: Natura e Panalpina fecham parceria
17 July 2011
Aéreo: Infraero coordenará autoridades aeroportuárias
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Em obras desde 95, aeroporto de Natal só será entregue 2 meses após a Copa
Em São Paulo O aeroporto de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal (RN), em construção desde 1995, é um projeto grandioso. Trata-se da obra financiada para a Copa do Mundo de 2014 com a maior destinação de recursos (R$ 577 milhões) no Rio Grande do Norte, de acordo com o Ministério do Esporte. Mas ele tem um grave problema: só será entregue ao público dois meses após a realização do Mundial de futebol.
Conforme determina o edital da Anac para o investidor privado que assumirá as obras do terminal de passageiros, a data de entrega do aeroporto é outubro de 2014. Ou seja, dois meses após o término da Copa do Mundo no Brasil. Isso compromete também a utilização de outra obra importante para o Mundial, o "Eixo 1", que, em de busca recursos de R$ 361 milhões da Caixa Econômica Federal, irá ligar o setor hoteleiro de Natal ao estádio novo e ao aeroporto.
UMA PISTA ESPERANDO UM TERMINAL
- Há 16 anos o governo federal brasileiro planeja construir o novo aeroporto do RN, que "já" tem pista
A capacidade anual de atendimento do novo aeroporto será de 5,9 milhões de passageiros, segundo a Infraero. "Será um aeroporto-cidade, contando com área reservada para hotéis e até parque temático", anuncia a secretaria de Planejamento do Rio Grande do Norte. "A construção da Via Metropolitana, que dará o fluxo de veículos do aeroporto de São Gonçalo até os hotéis e ao Complexo Arena das Dunas (estádio da Copa), é um dos projetos que vão sair do papel com mais rapidez", comemorou a prefeitura de São Gonçalo, em 2009.
O aeroporto de São Gonçalo será o primeiro terminal aéreo brasileiro a ser entregue à iniciativa privada, devendo servir de modelo para futuras parcerias do mesmo tipo entre o poder público e o setor privado. Na próxima segunda-feira, a Anac abre os envelopes das empresas que se interessaram em participar do leilão para construir o terminal.
É justamente a necessidade de lucro por parte do investidor privado que faz com que a Anac acredite que o aeroporto de São Gonçalo poderá, sim, estar pronto para a Copa. A agência espera que o investidor privado acelere as obras para colocar o terminal em funcionamento antes do prazo previsto e, assim, lucrar com o maior evento esportivo do mundo. De fato, a chance de a empreitada ganhar velocidade em sua fase privada é considerável, já que os trabalhos de desapropriação do terreno, terraplenagem e construção da pista, a cargo do setor público, arrastaram-se por 16 anos, desde 1995.
Por via das dúvidas, a Infraero já planeja uma obra de ampliação no antigo aeroporto de Natal, Augusto Severo. A estatal deverá investir R$ 16 milhões em obras que levarão a capacidade do terminal para 5,8 milhões de passageiros ao ano. Os trabalhos deverão começar em janeiro de 2012. Ainda assim, a página da Infraero na internet sobre obras da Copa cita apenas os empreendimentos no São Gonçalo do Amarante como investimentos da estatal no Rio Grande do Norte.
Transporte aéreo do Brasil foi o que mais cresceu em junho, aponta Iata
O crescimento da demanda por viagens aéreas internacionais desacelerou um pouco em junho, segundo dados da indústria, sob a pressão de aumento nos preços de combustíveis para aeronaves e aumentos de impostos em alguns países.
O tráfego total de passageiros subiu 4,4% na comparação anual em junho, mas a demanda por cargas foi 3% menor em comparação com o mesmo mês de 2010, informou a associação mundial do setor, Iata, nesta quinta-feira.
"A tendência para viagens de passageiros continua ascendente, mas a passos mais lentos que a recuperação pós-recessão, que estava em uma taxa anual próxima de 10%", disse a Iata.
Os padrões de crescimento regional mudaram, disse o diretor-geral e presidente-executivo da Iata, Tony Tyler. A associação representa mais de 240 companhias aéreas.
"As companhias aéreas do Oriente Médio tiveram uma expansão moderada de um dígito e as condições econômicas menos favoráveis reduziram o crescimento chinês. Contudo, a América Latina está liderando a expansão da indústria, seguida da Europa, que está crescendo fortemente apesar da crise."
BRASIL
Ainda de acordo com a Iata, o mercado brasileiro teve a maior taxa de crescimento doméstico (15,1%) em junho, acima do verificado na Índia (14%) e da China (5%), que detém o segundo maior mercado doméstico mundial.
Nos EUA, que representam mais de 50% do mercado de vôos domésticos, houve um incremento de 1,3% do tráfego no mês passado.
O Japão, que também possui um forte tráfego interno, ainda foi bastante prejudicado pelas tragédias naturais (terremoto e tsunami) de março: a Iata registrou uma contração de 24% no período.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
JAL, Qantas e Mitsubishi Corporation criam companhia aérea de baixo custo
A Jetstar Japan terá suas ações divididas em partes iguais pelas três empresas e terá uma capitalização inicial de 4,8 bilhões de ienes (aproximadamente R$ 99,75 milhões), frente a um capital autorizado de até 12 bilhões de ienes (R$ 249,36 milhões), informou a JAL por meio de um comunicado.
A nova companhia aérea operará com uma frota inicial de três Airbus A320, com capacidade para 180 passageiros, dos aeroportos de Tóquio (Narita) e Osaka (Kansai International) para destinos como Sapporo (norte), Fukuoka (sul), além das ilhas do norte do país, como Okinawa.
Issei Kato /Reuters | ||
Executivos participam de cerimônia de apresentação da companhia aérea de baixo custo Jetstar Japan |
"Também estamos muito satisfeitos de nos unir à Mitsubishi Corporation --uma das principais empresas do Japão em nível mundial-- para iniciar a Jetstar Japan, sobre a base da bem-sucedida expansão de Jetstar na Ásia", afirmou Joyce.
A nova companhia foi apresentada nesta terça-feira em Tóquio pelo presidente da JAL, Masaru Onishi, o vice-presidente-executivo e executivo-chefe de Mitsubishi Corporation, Takeuchi Hideshi, e o executivo-chefe do Grupo Jetstar, Bruce Buchanan.
A decisão da JAL de criar a nova empresa acontece depois que sua principal concorrente no Japão, All Nippon Airways (ANA), anunciou que começará a operar a partir do ano que vem duas companhias de baixo custo.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Setor aeronáutico: Grupo Columbia intensifica atuação
Entre os serviços prestados pela empresa está a importação de aeronaves e de peças de reposição, que são nacionalizadas e distribuídas no mercado local. “Para a importação de aeronaves, cuidamos de todas as etapas do processo, desde o planejamento, os trâmites de importação junto à Receita Federal e ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), até a entrega final da aeronave, pronta para voar”, afirma o presidente do Grupo Columbia, Nivaldo Tuba.
Além de todo o know how em serviços logísticos que tem o Grupo Columbia, a empresa é a única trading do Brasil com autorização para operar como DE (Depósito Especial), que a permite armazenar peças de reposição ou manutenção de aeronaves em recinto alfandegado, com suspensão do pagamento de impostos. “As peças ficam armazenadas sob a responsabilidade da Columbia Trading e são nacionalizadas conforme a demanda dos clientes”, explica Tuba.
Para oferecer sempre o melhor custo-benefício, a Columbia Trading possui ainda o Ato Cotepe (regulamentado pelo convênio ICMS 75/1991), que oferece redução de tributos sobre a importação de aeronaves, partes de aeronaves, peças e acessórios. Além disso, os colaboradores especializados da Columbia garantem ao cliente assessoria durante todo o processo, para garantir o sucesso de cada operação. (Informações/Foto: Divulgação)