quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Logística: Natura e Panalpina fecham parceria


17 July 2011

Márcia Pinna Raspanti, de São Paulo
 
A Panalpina fornecerá serviços de transporte aéreo e marítimo para a Natura, uma das maiores fabricantes de cosméticos e produtos de higiene do Brasil, levando seus produtos para a França e para vários países da América Latina, como Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, México e Peru. 
 
A companhia também será responsável pelo armazenamento de duas mil posições de pallets no armazém da empresa localizado na cidade de Cajamar, em São Paulo. A Panalpina começa a operação com a Natura ainda neste mês. 
 
Para acelerar o crescimento de seus negócios internacionais, a Natura tem buscado parcerias no mercado de logística, com o objetivo de aperfeiçoar o transporte de seus produtos. Ricardo Bittencourt, gerente de Logística Internacional da empresa, explica quais os critérios que levaram a fabricante de cosméticos a escolher a Panalpina. 
 
“Entendemos que a companhia oferece o melhor conjunto de competências necessárias para o estabelecimento de um vinculo sólido que permitirá à Natura alcançar os patamares de crescimento previstos. Avaliamos, de maneira muito criteriosa, três pontos principais: competitividade de custos nos serviços oferecidos, graus de atuação na sociedade e ações concretas no âmbito da sustentabilidade”. 
 
A Natura conta atualmente com uma rede de mais de 1,2 milhões de consultoras e consultores em suas operações na América Latina e França. “Queremos estabelecer uma nova dinâmica nos processos internacionais de abastecimento de produtos às operações internacionais da Natura, consolidando todas as praticas positivas aplicadas atualmente e desenvolvendo novas metodologias de trabalho que potencializem a expertise da área para construir uma nova realidade mais dinâmica e eficaz. Assim, podemos oferecer uma melhor qualidade de serviço aos nossos consultores e consultoras, que poderão ter mais agilidade na entrega dos produtos aos seus clientes”, complementa Bittencourt.
 
A Panalpina não divulgou o volume de produtos da Natura a serem transportados mensalmente, devido a um contrato de confidencialidade assinado com a empresa. Segundo Frederico Resende, gerente de Desenvolvimento de Novos Negócios para a América Latina da Panalpina, “o maior volume de cargas segue para os países da América Latina e apenas uma pequena parcela segue para a França”. 
 
A distribuição doméstica da Natura, que não faz parte deste acordo com a Panalpina, continuará a ser realizada por empresas locais, presentes em cada região onde a companhia atua. A distribuição para os países latinoamericanos e para França seguirá os mesmos padrões estabelecidos no Brasil, de acordo com Resende. 
 
“A Natura leva a carga nacionalizada para o seu centro de distribuição onde é feita a armazenagem e posterior separação dos pedidos para a entrega final na residência das consultoras da marca”, explica. Resende acredita que a Natura representa um marco nas operações da Panalpina e que esta parceria ajudará a consolidar ainda mais a imagem da empresa no mercado mundial. “Acredito que com essa oportunidade poderemos trocar experiências e juntos desenvolver soluções logísticas sustentáveis em toda a região”.
 
O Grupo Panalpina é um dos líderes mundiais em serviços de logística e agenciamento de carga, especializado em fretes aéreo e marítimo, bem como soluções associadas de gerenciamento de cadeia de suprimentos. O grupo possui mais de 500 unidades em 90 países e conta com mais de 15 mil colaboradores. Em mais de 60 países, trabalha em cooperação com empresas parceiras selecionadas. No Brasil, a Panalpina possui 34 anos de história, com atuação em todo território nacional. Localizada em São Paulo, a empresa possui, atualmente, 14 escritórios próprios, além de sediar o Centro Regional para a América Latina.

Aéreo: Infraero coordenará autoridades aeroportuárias


17 August 2011

A estatal Infraero vai coordenar as recém-criadas Autoridades Aeroportuárias, que cuidarão da gestão do dia a dia dos aeroportos, mesmo no caso dos terminais que serão concedidos à iniciativa privada, disse ontem (16.08) o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt.
Essas Autoridades Aeroportuárias, criadas por decreto, serão colegiados formados por representantes da Receita Federal, Ministério da Agricultura, Polícia Federal, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Infrarero e outros órgãos públicos que atuam nos aeroportos. Nos casos onde houver concessão, a empresa concessionária também integrará o órgão, mas estará sob a coordenação da estatal.
"Mesmo depois da concessão, a concessionária fará parte da autoridade, mas a coordenação será sempre da Infraero", disse ministro.
Os primeiros aeroportos a ter esse novo órgão de gestão serão Brasília (DF), Guarulhos (SP), Confins (MG), Congonhas (SP), Galeão (RJ) e Santos Dumont (RJ).
Dois destes aeroportos, Brasília e Guarulhos, deverão ter a concessão leiloada no fim do ano, juntamente com Viracopos (SP). O governo já estabeleceu que a Infraero poderá ser sócia na concessão, com até 49% de participação.
Para o ministro, a coordenação da Autoridade Aeroportuária pela Infraero não reduz o papel do futuro concessionário dos aeroportos que serão leiloados.
"A operação é do concessionário. Outra coisa é a coordenação dessa autoridade aeroportuária", disse. Para ele, o fato da Infraero ainda ser sócia das empresas também não é um problema. "Os investidores não tem problemas em ser sócios da Infraero. Ela é tida como um ente confiável", disse.
Conaero
A Autoridade Aeroportuária terá de cumprir metas de desempenho a serem estabelecidas pela Conaero (Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias), grupo formado por seis ministérios e que ficará responsável pela organização dos aeroportos. A Conaero foi criada nesta terça-feira pelo mesmo decreto presidencial.
Segundo o decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff, a comissão terá como missões ajudar na coordenação dos diferentes órgãos públicos presentes nos aeroportos e elaborar um "Programa Nacional de Facilitação do Transporte Aéreo".
A comissão será composta por membros da Secretaria de Aviação Civil, Casa Civil, Agência Nacional de Aviação Civil e ministérios da Agricultura, Fazenda, Defesa, Justiça, Saúde e Planejamento. Pelo decreto, o presidente da comissão será indicado nos próximos dez dias.
A partir dos parâmetros da Conaero, caberá as Autoridades Aeroportuárias, uma espécie de síndico dos aeroportos, cuidar de questões cotidianas, ligadas à segurança e qualidade no serviço prestado aos passageiros.
Bittencourt disse ainda que os investidores estão animados para o leilão dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília, previstos para dezembro. Ele disse que há mais de um interessado no leilão de concessão do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, previsto para o dia 22 deste mês, mas não deu detalhes. (Informações: Agência Reuters / Foto: Divulgação)
 

     
RSS feeds Print content Share

Add Comment


Nome *

Email *

Escreva seu comentário com no máximo 500 caracteres:

Comentário *
500 caracteres restantes

  * Li e aceito os termos Clique aqui para ver os termos

Em obras desde 95, aeroporto de Natal só será entregue 2 meses após a Copa

17/08/2011 - 11h42


Vinícius Segalla
Em São Paulo
O aeroporto de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal (RN), em construção desde 1995, é um projeto grandioso. Trata-se da obra financiada para a Copa do Mundo de 2014 com a maior destinação de recursos (R$ 577 milhões) no Rio Grande do Norte, de acordo com o Ministério do Esporte. Mas ele tem um grave problema: só será entregue ao público dois meses após a realização do Mundial de futebol.
Conforme determina o edital da Anac para o investidor privado que assumirá as obras do terminal de passageiros, a data de entrega do aeroporto é outubro de 2014. Ou seja, dois meses após o término da Copa do Mundo no Brasil. Isso compromete também a utilização de outra obra importante para o Mundial, o "Eixo 1", que, em de busca recursos de R$ 361 milhões da Caixa Econômica Federal, irá ligar o setor hoteleiro de Natal ao estádio novo e ao aeroporto.

UMA PISTA ESPERANDO UM TERMINAL

  • Divulgação Há 16 anos o governo federal brasileiro planeja construir o novo aeroporto do RN, que "já" tem pista
Assim, duas das três principais obras projetadas no Rio Grande do Norte para receber a Copa (a terceira seria o estádio, cujas obras tiveram início nesta segunda-feira) não deverão ter utilidade alguma para o evento, ainda que façam uso de recursos públicos separados para este fim.
A capacidade anual de atendimento do novo aeroporto será de 5,9 milhões de passageiros, segundo a Infraero. "Será um aeroporto-cidade, contando com área reservada para hotéis e até parque temático", anuncia a secretaria de Planejamento do Rio Grande do Norte. "A construção da Via Metropolitana, que dará o fluxo de veículos do aeroporto de São Gonçalo até os hotéis e ao Complexo Arena das Dunas (estádio da Copa), é um dos projetos que vão sair do papel com mais rapidez", comemorou a prefeitura de São Gonçalo, em 2009.
O aeroporto de São Gonçalo será o primeiro terminal aéreo brasileiro a ser entregue à iniciativa privada, devendo servir de modelo para futuras parcerias do mesmo tipo entre o poder público e o setor privado. Na próxima segunda-feira, a Anac abre os envelopes das empresas que se interessaram em participar do leilão para construir o terminal.

Não foram muitas. O mercado especula que apenas dois grupos se convenceram que as condições oferecidas pela agência reguladora são vantajosas. Há dois meses, o leilão foi adiado justamente por falta de interessados, o que acabou por gerar o atraso final e determinante para que o prazo de construção ultrapassasse a data da Copa. Um analista que trabalha para um dos grupos que está concorrendo disse ao UOL Esporte que os investimentos necessários por parte da empresa vencedora seriam de R$ 800 milhões ao longo dos 28 anos de concessão, com uma taxa de retorno anual de pouco mais de 6%. "É pouco, para arriscar esse capital as empresas querem ganhar, pelo menos,10%", defende a fonte.
É justamente a necessidade de lucro por parte do investidor privado que faz com que a Anac acredite que o aeroporto de São Gonçalo poderá, sim, estar pronto para a Copa. A agência espera que o investidor privado acelere as obras para colocar o terminal em funcionamento antes do prazo previsto e, assim, lucrar com o maior evento esportivo do mundo. De fato, a chance de a empreitada ganhar velocidade em sua fase privada é considerável, já que os trabalhos de desapropriação do terreno, terraplenagem e construção da pista, a cargo do setor público, arrastaram-se por 16 anos, desde 1995.
Por via das dúvidas, a Infraero já planeja uma obra de ampliação no antigo aeroporto de Natal, Augusto Severo. A estatal deverá investir R$ 16 milhões em obras que levarão a capacidade do terminal para 5,8 milhões de passageiros ao ano. Os trabalhos deverão começar em janeiro de 2012. Ainda assim, a página da Infraero na internet sobre obras da Copa cita apenas os empreendimentos no São Gonçalo do Amarante como investimentos da estatal no Rio Grande do Norte.

Transporte aéreo do Brasil foi o que mais cresceu em junho, aponta Iata


6da86ba639751398ff45a6c8d23dc9d5

O crescimento da demanda por viagens aéreas internacionais desacelerou um pouco em junho, segundo dados da indústria, sob a pressão de aumento nos preços de combustíveis para aeronaves e aumentos de impostos em alguns países.


O tráfego total de passageiros subiu 4,4% na comparação anual em junho, mas a demanda por cargas foi 3% menor em comparação com o mesmo mês de 2010, informou a associação mundial do setor, Iata, nesta quinta-feira.


"A tendência para viagens de passageiros continua ascendente, mas a passos mais lentos que a recuperação pós-recessão, que estava em uma taxa anual próxima de 10%", disse a Iata.


Os padrões de crescimento regional mudaram, disse o diretor-geral e presidente-executivo da Iata, Tony Tyler. A associação representa mais de 240 companhias aéreas.


"As companhias aéreas do Oriente Médio tiveram uma expansão moderada de um dígito e as condições econômicas menos favoráveis reduziram o crescimento chinês. Contudo, a América Latina está liderando a expansão da indústria, seguida da Europa, que está crescendo fortemente apesar da crise."


BRASIL


Ainda de acordo com a Iata, o mercado brasileiro teve a maior taxa de crescimento doméstico (15,1%) em junho, acima do verificado na Índia (14%) e da China (5%), que detém o segundo maior mercado doméstico mundial.


Nos EUA, que representam mais de 50% do mercado de vôos domésticos, houve um incremento de 1,3% do tráfego no mês passado.


O Japão, que também possui um forte tráfego interno, ainda foi bastante prejudicado pelas tragédias naturais (terremoto e tsunami) de março: a Iata registrou uma contração de 24% no período.


terça-feira, 16 de agosto de 2011

JAL, Qantas e Mitsubishi Corporation criam companhia aérea de baixo custo

16/08/2011 - 01h58

DA EFE
A companhia aérea japonesa Japan Airlines (JAL), o grupo australiano Qantas e a Mitsubishi Corporation anunciaram nesta terça-feira a criação da Jetstar Japan, uma empresa de baixo custo que operará no Japão a partir do final de 2012.
A Jetstar Japan terá suas ações divididas em partes iguais pelas três empresas e terá uma capitalização inicial de 4,8 bilhões de ienes (aproximadamente R$ 99,75 milhões), frente a um capital autorizado de até 12 bilhões de ienes (R$ 249,36 milhões), informou a JAL por meio de um comunicado.
A nova companhia aérea operará com uma frota inicial de três Airbus A320, com capacidade para 180 passageiros, dos aeroportos de Tóquio (Narita) e Osaka (Kansai International) para destinos como Sapporo (norte), Fukuoka (sul), além das ilhas do norte do país, como Okinawa.

Issei Kato /Reuters
Executivos participam de cerimõnia de apresentação da companhia aérea de baixo custo Jetstar Japan
Executivos participam de cerimônia de apresentação da companhia aérea de baixo custo Jetstar Japan
Para o executivo-chefe de Qantas, Alan Joyce, a nova companhia é um passo muito importante na relação que ambas as companhias mantêm como parceiras e membros da aliança Oneworld.
"Também estamos muito satisfeitos de nos unir à Mitsubishi Corporation --uma das principais empresas do Japão em nível mundial-- para iniciar a Jetstar Japan, sobre a base da bem-sucedida expansão de Jetstar na Ásia", afirmou Joyce.
A nova companhia foi apresentada nesta terça-feira em Tóquio pelo presidente da JAL, Masaru Onishi, o vice-presidente-executivo e executivo-chefe de Mitsubishi Corporation, Takeuchi Hideshi, e o executivo-chefe do Grupo Jetstar, Bruce Buchanan.
A decisão da JAL de criar a nova empresa acontece depois que sua principal concorrente no Japão, All Nippon Airways (ANA), anunciou que começará a operar a partir do ano que vem duas companhias de baixo custo.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Setor aeronáutico: Grupo Columbia intensifica atuação



15 August 2011

Com 69 anos de expertise em serviços de logística integrada, o Grupo Columbia planeja o desenvolvimento de novos negócios e quer aumentar sua atuação no mercado aeronáutico.
Por meio de sua coligada Columbia Trading, o grupo investiu em pessoal, treinamento e criou uma área especializada em atender clientes do setor de aviação.

Entre os serviços prestados pela empresa está a importação de aeronaves e de peças de reposição, que são nacionalizadas e distribuídas no mercado local. “Para a importação de aeronaves, cuidamos de todas as etapas do processo, desde o planejamento, os trâmites de importação junto à Receita Federal e ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), até a entrega final da aeronave, pronta para voar”, afirma o presidente do Grupo Columbia, Nivaldo Tuba.

Além de todo o know how em serviços logísticos que tem o Grupo Columbia, a empresa é a única trading do Brasil com autorização para operar como DE (Depósito Especial), que a permite armazenar peças de reposição ou manutenção de aeronaves em recinto alfandegado, com suspensão do pagamento de impostos. “As peças ficam armazenadas sob a responsabilidade da Columbia Trading e são nacionalizadas conforme a demanda dos clientes”, explica Tuba.

Para oferecer sempre o melhor custo-benefício, a Columbia Trading possui ainda o Ato Cotepe (regulamentado pelo convênio ICMS 75/1991), que oferece redução de tributos sobre a importação de aeronaves, partes de aeronaves, peças e acessórios. Além disso, os colaboradores especializados da Columbia garantem ao cliente assessoria durante todo o processo, para garantir o sucesso de cada operação. (Informações/Foto: Divulgação)