quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Feira discute roubo de carga e os custos do frete



Mostra do segmento de transporte e logística espera movimentar R$ 25 milhões
04/10/12 às 00:00 Ana Ehlert
Transportar 2012: mostra reúne as novidades do segmento de transporte de cargas (foto: Valquir Aureliano)
Foi aberta ontem a 8ª Transportar — Feira de Transporte Intermodal e Logística 2012 que pretende debater medidas para coibir o roubo de cargas, o aumento dos custos do frete com a adoção da lei de descanso dos motoristas e outras normas de monitoramento e segurança. Nos três dias de mostra, a meta é de movimentar entre R$ 20 milhões e R$ 25 milhões nesta edição, realizada no Expo Unimed Curitiba. A Transportar 2012 é promovida pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado do Paraná (Setcepar) e organizada pela JA Eventos. A expectativa é de receber mais de 10 mil pessoas.
Nos últimos dois meses, foram registrados 58 roubos de cargas de caminhões em Curitiba e na Região Metropolitana, segundo os dados do Setcepar. Só em Curitiba, a média mensal seria de 16 casos. “Mas os dados que temos não são confiáveis, tanto que estamos tentando criar uma equipe no sindicato para fazer este monitoramento”, declara o presidente do Setcepar, Gilberto Cantú. 
O presidente do Setcepar ressalta que os dados podem ser usados como argumento para exigir do poder público medidas mais efetivas no que diz respeito à segurança dos motoristas que trafegam por Curitiba e Região. “O ex-secretário de segurança pública havia prometido ações mais efetivas para melhorar a segurança, mas nada foi feito até o momento”, diz.
Outro ponto polêmico a ser discutido nas palestras da Transportar 2012 refere-se ao aumento dos custos entre 20% e 25%, em média, com a adoção da lei de descanso dos motoristas.  “As empresas tiveram muito pouco tempo para se adaptar e agora estão tendo de correr atrás do prejuízo”, afirma. “Mas até o fim do ano, acredito que todas estarão dentro dos parâmetros exigidos”, diz. 
Novidades — No início de 2012 entrou em vigor o padrão ambiental Euro 5. Com esta nova regra, os novos caminhões só podem ser abastecidos com diesel S50, que tem teor reduzido de enxofre. Estes modelos serão expostos na Fenatran 2012.
Um dos maiores desafios do setor é a falta de investimentos na infraestrutura viária do país, aponta Cantú. A maior parte da extensão rodoviária do país apresenta problemas. De acordo com a Pesquisa CNT de Rodovias 2011, 57,4% da extensão rodoviária pesquisada é considerada regular, ruim ou péssima.

Azul e Trip voltam a operar no Aeroporto de Cascavel, no Paraná


03/10/2012 16h24 - Atualizado em 03/10/2012 16h27


Suspensão dos voos começou na segunda-feira (1º) e vai até sexta-feira (5).
Empresas querem mais segurança e Cettrans pilotos mais experientes.

Do G1 PR
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Aeroporto de Cascavel, no oeste do Paraná (Foto: Divulgação/ Prefeitura de Cascavel)Aeroporto de Cascavel, no oeste do Paraná
(Foto: Divulgação/ Prefeitura de Cascavel)
As empresas Azul e Trip decidiram nesta quarta-feira (3) que voltarão a operar no Aeroporto Adalberto Mendes da Silva, em Cascavel, no oeste do Paraná, a partir de sexta-feira (5). O anúncio foi feito no fim da manhã após assinatura de um acordo entre as companhias e a administração aeroportuária.

Na manhã de segunda-feira (1º), as empresas aéreas divulgaram uma nota que informavam a suspensão temporária dos voos por medidas de segurança. Isso porque na tarde de sexta-feira (28), um avião da Azul que decolou de Campinas (SP) saiu da pista após duas tentativas de pouso. Os 49 passageiros que estavam na aeronave não ficaram feridos.
Apesar de retornarem os voos, o representante das duas empresas, Victor Celestino, pediu algumas melhorias para a Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito (Cettrans), que administra o aeroporto.

Entre elas, evitar obstáculos que existem nas laterais das pistas e nas duas cabeceiras e impedir a entrada de animais. A Cettrans, por outro lado, solicitou às empresas pilotos com mais experiência para operar os voos.  

Sobre a suspensão, Celestino disse que a medida foi normal. “Ao ocorrer um incidente que justifique, o momento é de investigação, é de análise e, por isso, nós tomamos a medida imediata de suspender”, explicou. O representante afirmou ainda que o aeroporto de Cascavel é totalmente seguro, aprovado pela Agência Nacional de Aviação (Anac). “Mas há sempre oportunidade para melhorar ainda mais a segurança em prol do usuário”, completou.

De acordo com o presidente da Cettrans, Paulo Porsch, o aeroporto está em obras desde 2011. Ele garantiu que em janeiro de 2013 todas as operações serão interrompidas para finalizar os trabalhos na parte central da pista.

“Nós definimos um cronograma de 15 dias para a implementação de várias dessas medidas. Outras dependem de organismos externos. Mas acredito que já a partir do ano que vem, sobretudo, a partir de janeiro, quando fecharmos a pista e executarmos aquilo que terá que ser feito, como finalização da pista, aí, sim, o aeroporto estará em plenas e perfeitas condições como está hoje, mas com uma segurança ampliada”, disse.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Brasil é prioridade global para os investimentos da Lufthansa



Nova diretora-geral Annete Taeuber só tem expectativas positivas para unidade brasileira; aérea ampliou em 70% sua oferta de assentos nos trechos entre América Latina e Europa

Cláudia Bredarioli - Brasil Econômico 
O aniversário da unificação da Alemanha — que hoje celebra 22 anos — será comemorado pela Lufthansa no Brasil com uma grande homenagem: o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, vai ganhar as cores da bandeira germânica para marcar o alto crescimento no qual a companhia aérea está apostando para sua atividade brasileira.
Com Annete Taeuber como nova diretora-geral à frente das operações no país desde agosto, a Lufthansa quer fazer do Brasil a China da vez no que se refere aos planos de investimentos globais da companhia. A oferta de assentos nos voos entre América Latina e Europa foi ampliada em 70% neste ano, sem perda expressiva no índice de ocupação, segundo a executiva.
“O Brasil vive hoje dentro da companhia o processo pelo qual passou a China há cerca de quatro anos”, conta Anette com exclusividade ao Brasil Econômico. “Com os investimentos que foram feitos no mercado chinês, hoje a Lufthansa é a principal companhia a fazer a rota entre a China e a Europa. E agora é a América Latina, e especialmente o Brasil, que está no foco principal dos investimentos globais”, diz a executiva, que passou liderar as atividades brasileiras em um “momento único para a empresa”. Annete elenca uma série de razões para seu otimismo: a ebulição das economias alemã e brasileira, os eventos esportivos que serão realizados no Brasil e o início do Ano da Alemanha no Brasil, que vai de maio de 2013 a maio de 2014. “Em nenhuma outra cidade há tanta concentração de empresas alemãs quanto em São Paulo”, constata. “Além disso, nenhum outro mercado cresceu tanto quanto o brasileiro nos últimos doze meses. Para nós, isso mostra o quanto o país tem potencial e acredita no nosso produto”.
Neste mês, a Lufthansa também passa a voar diariamente entre Frankfurt e Rio de Janeiro, com um A340-300, equipado com três classes de serviço, First Class, Business Class e Economy Class. Além disso, a companhia tem voos diários de São Paulo para Frankfurt e de São Paulo para Munique e, pela Swiss, de São Paulo para Zurique, na Suíça.
Todos os voos saindo do Brasil são noturnos. Para que isso seja possível, a aérea optou por arcar com os custos de manutenção dos aviões no solo — o que representa, por exemplo, só no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro Tom Jobim, um custo anual de cerca de R$ 400 milhões.
Annette assumiu no começo de agosto a diretoria geral da Lufthansa para o Brasil. Antes dela, o cargo havia sido ocupado por Albena Janssen nos últimos três anos. Annette trabalha na Lufthansa há 23 anos, e nos últimos cinco anos esteve na Argentina, como diretora geral para o mercado argentino e da região, incluindo Chile, Bolívia, Uruguai e Paraguai, tanto para a Lufthansa quanto para a Swiss.
Antes de se mudar para Buenos Aires, a executiva respondia pela diretoria de vendas e marketing da Lufthansa para o Brasil. Com formação em hotelaria, estudou na Alemanha e trabalhou na Varig na volta ao Brasil, antes de ingressar no Grupo Lufthansa. “A decisão do meu retorno aconteceu tanto em razão da vontade de regressar ao meu país quanto pelo desafio de comandar um mercado em plena expansão”, disse Annete.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Helibras projeta modelo 100% nacional e fomenta parcerias



Empresa inaugura linha em Itajubá (MG), parceira Inbra Aerospace venderá estruturas aqui e para a Europa

Patrícia Nakamura - Brasil Econômico 
O plano da Eurocopter, controlada pela poderosa EADS, de projetar um helicóptero mundial no Brasil ganha mais impulso a partir de hoje, com a inauguração da nova linha de produção da Helibras, subsidiária da companhia europeia em Itajubá (MG). Para firmar ainda mais sua intenção, anuncia hoje duas parcerias de peso dentro da cadeia produtiva brasileira do EC 725, uma sofisticada aeronave de transporte civil e de missões militares. O primeiro é com a Atech, joint venture entre a Embraer e a Cassidian ( empresa do grupo EADS) para a produção de sistemas navais.
O outro é com a Inbra Aerospace, que vai produzir em Mauá (SP) a fuselagem intermediária, parte que une a cabine principal à cauda do helicóptero. A transferência tecnológica, a construção de uma linha de produção e o treinamento custarão R$ 17,5 milhões à Inbra e a credenciará para fornecer o equipamento para outras linhas de produção do EC 725 ao redor do mundo (veja reportagem ao lado).
Helicóptero militar Helibras EC 725 . Foto: Divulgação
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Engenharia
A nova fábrica da Helibras, que custou R$ 430 milhões, contando com o centro de engenharia e formação de mão de obra, também abrigará a produção do Esquilo, um dos modelos mais populares do mundo. A unidade antiga passa a realizar os trabalhos de manutenção das aeronaves.
“Nosso centro de engenharia possui os mesmos meios tecnológicos que as instalações da Eurocopter na França, na Alemanha e na Espanha. Temos 70 engenheiros ante os 300 da matriz francesa, mas os níveis dos softwares e de processos são os mesmos que os europeus”, afirmou ao BRASIL ECONÔMICO Eduardo Marson, presidente da Helibras desde 2009.
Mas deve levar um tempo, contudo, para que o projeto do helicóptero nacional ganhe músculos, de acordo com o executivo. “Antes de mais nada, devemos conversar com potenciais clientes para decidir os próximos passos”, disse Marson, que acredita que o futuro helicóptero tenha uso dual - militar e civil. O modelo 100% brasileiro pode ganhar linhas de produção mundo afora. Hoje, os helicópteros made in Brasil foram desenvolvidos pela Eurocopter, maior fabricante dessas aeronaves no mundo, e produzidos sob licença.
O governo, claro, também será ouvido. “A construção de um novo modelo de helicóptero movimenta uma engrenagem enorme. E queremos ter a mesma visibilidade mundial que a Embraer, assegurar aos nossos clientes linhas de financiamento vantajosas e, com isso, ser uma forte alternativa para a Eurocopter diante de encomendas mundiais”, disse Marson. Vale lembrar que Embraer e Helibras possuem o mesmo berço: nasceram dentro do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, mais conhecido como CTA, em São José dos Campos (SP). Em 2013 a fabricante de helicópteros completa 35 anos.
A nova linha da Helibras foi construída para atender à maior parte das encomendas do governo brasileiro, que no fim de 2008 formalizou o pedido de 50 helicópteros EC 725 para modernizar e ampliar as Forças Armadas do país. O acordo de US$ 2,4 bilhões foi assinado entre os então presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da França, Nicolas Sarkozy. Dois equipamentos servirão à Presidência da República; Exército, Marinha e Aeronáutica receberão 16 unidades cada um, sendo divididos entre missões de combate e de transporte de tropas.
Quatro deles - um para cada Força e outro para a presidência - já foram entregues, produzidos na fábrica da Eurocopter na França. A estrutura do helicóptero de número 17 já está na linha mineira e terá 12% de conteúdo nacional quando ficar pronto. A intenção é chegar a 50% de valor agregado brasileiro. Para isso, a Helibras está reforçando sua cadeia de fornecedores - trazendo novas empresas e requalificando antigos parceiros de negócios. A fábrica deve operar a pleno vapor no fim do ano que vem e terá até 2017 para cumprir as encomendas do governo. 
Inbra se credencia para fornecimento internacional
Ao anunciar a Atech e a Inbra Aerospace entre seus novos parceiros, a Helibras aumenta para 16 o número de fornecedores do do modelo EC 725 e de sua futura versão civil, o EC 225. A fabricante brasileira de helicópteros passa por um longo processo de transferência tecnológica e de qualificação de antigos fornecedores para chegar aos 50% de conteúdo nacional nos aparelhos militares, condição que consta do contrato entre os governos do Brasil e da França, assinado em 2008. O patamar de 50% de nacionalização deve ser alcançado a partir da produção do exemplar de número 24, em meados de 2015.
Salto global
De acordo com Melis de Bruyn, diretor industrial da Inbra Aerospace, a companhia está na primeira das quatro etapas de transferência tecnológica da fuselagem intermediária do EC 725. Na conclusão do processo, a empresa poderá fabricar toda a estrutura. Enquanto isso, já vai produzir, neste ano, alguns componentes da estrutura em sua fábrica em Mauá (SP). Uma equipe de oito pessoas passou três meses dentro das instalações da Eurocopter, na França, para absorver conhecimentos. A exportação dos equipamentos, porém, deverá acontecer somente após 2014.
“A transferência de tecnologia da Eurocopter nos credencia a produzir peças de classe de segurança nível 1, que podem ser exportadas para o mundo todo”, comemora o executivo. Na indústria aeroespacial há três níveis de segurança para as peças e componentes: caso sofram alguma avaria em voo, as peças de nível 3 não comprometem a segurança do voo; as de nível 1 não podem apresentar falhas, sob o risco de afetar a segurança em voo.
A Inbra Aerospace investiu R$ 17,5 milhões na nova linha em Mauá, incluindo o treinamento de funcionários. Há ainda a intenção da Inbra de abrir uma nova unidade em São Bernardo do Campo (SP) para atender à futura demanda.
A fuselagem intermediária é feita majoritariamente com compostos de carbono e outros materiais complexos. Eles serão unidos por um processo de colagem estrutural, livrando a fuselagem rebites e parafusos. “É uma tecnologia bastante difícil, mas que proporciona mais segurança do que peças unidas com rebites”, explica Bruyn.
Mão brasileira
A Helibras enviou mais de cem funcionários à França para acompanhar de perto a montagem do EC 725 e também dos complexos sistemas de segurança embarcados nas aeronaves militares — dependendo da configuração e do tipo de missão, deverá contar com sonar, radares, armamentos e muita tecnologia de guerra eletrônica. “É um processo bastante delicado, em que um equipamento deve funcionar com precisão e sem interferir nos demais aparelhos”, explica Eduardo Marson, presidente da Helibras.
A Embraer, afirma Marson, foi um dos grandes “fornecedores” de mão de obra especializada, mas que tiveram de passar por treinamento igualmente intenso nos últimos meses. n P.N.
Caça, helicóptero, fusão: a luta da EADS para crescer
Embora não assuma, o interesse do Eurocopter em desenvolver no Brasil um helicóptero mundial faz parte dos esforços do poderoso conglomerado de aviação e defesa EADS de avançar seus domínios para novos mercados e depender menos do continente europeu.
Neste sentido,a companhia de capital francês, alemão e espanhol está às voltas com a proposta de fusão com outra grande representante do segmento de defesa, a inglesa BAE Systems. A operação, caso saia do papel, deve criar a maior companhia do segmento do mundo, com US$ 45 bilhões em negócios por ano. A fusão daria à EADS acesso ao ultraprotegido mercado americano por meio dos contratos firmados pela BAE com as Forças Armadas locais.
Entretanto, o negócio sofre com o fogo cruzado de acionistas e governos dos países que abrigam instalações das duas empresas. Elas têm até o dia 10 para ratificar a intenção de levar o negócio adiante.
O primeiro sinal contrário ao negócio foi de Arnaud Lagadere, um dos principais acionistas individuais da EADS. “Ainda não está claro qual será o ganho de escala que a fusão das empresas irá gerar”, questionou o empresário francês por meio de sua assessoria de imprensa. Os comentários aumentaram a pressão sobre os ombros dos presidentes da EADS, Tom Enders, e da BAE, Ian King, horas depois de pedirem que os investidores peçam em seus países regras mais flexíveis para que a operação siga adiante, uma forma de conter a forte oscilação dos papeis das empresas nas bolsas internacionais.
Caças
A EADS também se esforça, mesmo que indiretamente, para emplacar as vendas do caça Rafale, produzido pela francesa Dassault para as forças aéreas internacionais, incluindo o Brasil. O conglomerado francês é dono de pouco mais de 46% das ações da Dassault.
E o Brasil, mais uma vez, é foco de atenção do conglomerado, uma vez que decidirá no início do ano que vem o fornecedor de 36 caças para reforçar a Força Aérea local. Além do Rafale francës, estão na disputa o Gripen, da sueca Saab, e o F-18 Super Hornet, da Boeing. Nos últimos tempos, a companhia americana é quem tem feito os maiores esforços para agradar ao governo brasileiro. Criou parcerias locais para o desenvolvimento de combustíveis limpos e formalizou parceria com a Embraer para desenvolver e comercializar o cargueiro militar KC 390, projeto que há muito tempo estava parado nas pranchetas.
*Com Reuters

domingo, 30 de setembro de 2012

Avianca bem encaminhada para comprar a TAP


9:01 \ Economia


German: a proposta, eviada no início de setembro, é a favorita
A Avianca, de German Efromovich, está bem encaminhada para comprar a TAP. Na quarta-feira, o governo português dará o primeiro sinal de fumaça sobre o assunto.
Por Lauro Jardim

Prejuízo bilionário das empresas aéreas preocupa o governo



Os prejuízos registrados por companhias aéreas neste ano fizeram acender a “luz amarela” para o governo federal. O receio refere-se aos impactos que os resultados negativos possam ter sobre os preços de passagens e a saúde financeira das empresas.
A preocupação foi externada pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, a representantes do setor de turismo durante reunião fechada no Palácio do Planalto anteontem. Estavam presentes representantes de associações, entre elas, a recém-criada Abear (Associação Brasileira das Companhias Aéreas).