Para prover infraestrutura e serviços aeroportuários com segurança, conforto e eficiência, a Infraero pratica desde 2003 um plano de obras que moderniza o setor aeroportuário brasileiro.
Em cinco anos foram entregues mais de 25 grandes obras, beneficiando 19 aeroportos de todas as regiões do País. Além destes, dezenas de aeroportos receberam pequenas obras.
Na Região Nordeste o Aeroporto Internacional de Fortaleza, Ceará, ganha duas grandes obras: a construção do terminal de cargas, vias de acesso e reforço do pátio e pistas de táxis e construção da torre de controle. No Rio Grande do Norte, estão em andamento as obras de construção do Aeroporto Internacional São Gonçalo do Amarante, em Natal. Em 2007, foram concluídas as obras de ampliação do Aeroporto de João Pessoa, Paraíba, que agora comporta 860 mil pessoas e o Aeroporto de Campina Grande, na Paraíba, foi ampliado. Além disso, o Aeroporto de São Luís passou a ser internacional, após investimentos da Infraero para adequação aos padrões de aeroporto internacional. Também foi construído um novo terminal de passageiros no Aeroporto Internacional de Maceió — Zumbi dos Palmares em Alagoas.
O Norte recebeu investimentos significativos. Atualmente a Infraero constrói o novo Aeroporto de Macapá, que terá capacidade para 700 mil passageiros por ano. No Acre, o Aeroporto de Cruzeiro do Sul passa por uma grande modernização e ampliação. A segurança aumentou no Aeroporto de Marabá, Pará, com a recuperação da pista de pouso e decolagem. No final de 2004, foi inaugurado o terceiro terminal de cargas do Aeroporto Internacional de Manaus, que transformou a área de carga do aeroporto em um complexo logístico de 49 mil metros quadrados, com sete edificações. Porto Velho, que ganhou um novo aeroporto e teve o pátio de aeronaves ampliado em 2004, recebe agora um recapeamento na pista de pouso.
No Centro-Oeste, o Aeroporto de Goiânia terá um novo terminal. No Estado do Mato Grosso, Cuiabá recebeu obras de melhoria como recuperação do pátio de aeronaves e implantação do sistema de macro-drenagem. O Aeroporto Internacional de Brasília foi ampliado e recebeu uma segunda pista de pouso e decolagem, para atender o intenso tráfego aéreo do terceiro aeroporto mais movimentado do Brasil.
Na Região Sudeste, o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, teve em janeiro de 2008 a conclusão da obra da passagem subterrânea que liga a Av. Washington Luís ao aeroporto, melhorando o acesso.
Em 2007, o Santos-Dumont, no Rio de Janeiro, foi reformado para oferecer mais conforto aos passageiros. No Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, foi realizada a reforma e adequação do terminal de passageiros, que passou a ter capacidade para 2 milhões de passageiros por ano. Também foi inaugurada a obra de reforma e modernização do Aeroporto de Uberlândia, e reforço dos pátios e da pista de pouso e decolagem.
No Sul, o Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu teve sua pista recapeada. Em 2004, Navegantes foi ampliado e se tornou internacional. Joinville ganhou um novo terminal de passageiros. Em Florianópolis está prevista a construção do novo terminal de passageiros, cujo projeto arquitetônico foi escolhido por meio de concurso público.
Os investimentos são realizados com recursos decorrentes de receita própria, originada da cobrança de tarifas aeroportuárias incidentes sobre aeronaves, passageiros e cargas, concessão de áreas para exploração comercial, prestação de serviços de telecomunicações aeronáuticas, meteorologia e controle do espaço aéreo. Integram, também, as fontes de financiamento dos investimentos o Adicional de Tarifa Aeroportuária (Ataero), os recursos decorrentes de convênios firmados com a União, os Estados e Municípios, além daqueles oriundos de aporte de capital feitos pela União, no contexto do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC).