sexta-feira, 30 de março de 2012

Anac adia julgamento de recursos contra leilão de Viracopos (SP)

A diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) adiou o julgamento dos recursos que questionam o resultado do leilão de concessão do aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), informou a assessoria de imprensa da agência.

O julgamento deveria ocorrer nesta sexta-feira e, segundo a Anac, não há um novo prazo para a decisão.

A agência explicou que o processo atrasou porque a Advocacia-Geral da União (AGU) ainda não entregou seu parecer sobre o caso. Somente depois de recebê-lo é que o relator do processo, o diretor-geral da agência, Marcelo Guaranys, pode pautar o julgamento.

A Anac afirmou que o adiamento não tem nenhuma relação com documentos adicionais apresentados pelo consórcio liderado pela Odebrecht, autor de um dos recursos.

Segundo a agência reguladora, a AGU só recebeu o processo na última segunda-feira (26), depois que a comissão especial de licitação da Anac decidiu pela confirmação do resultado do leilão --decisão que ainda precisa ser ratificada pela diretoria.

A concessão do aeroporto de Viracopos foi arrematada no início de fevereiro pelo consórcio liderado pela Triunfo Participações, do qual fazem parte também a UTC Participações e a francesa Egis Airport.

RECURSOS

A Comissão de Licitação da Anac julgou improcedentes dois recursos contra os vencedores do leilão na segunda-feira passada (26). Os recursos eram do grupo Odebrecht, segundo colocado na concorrência, e da empresa ES Engenharia, que não participou do leilão.

A Odebrecht reclamava do não cumprimento do edital pela Egis Airport. O consórcio vencedor negava o não cumprimento e a comissão entendeu que não havia motivo para não habilitar o vendedor.

Se o diretoria mantiver o resultado, os contratos com os vencedores das três concessões, Campinas, Guarulhos (SP) e Brasília (DF), deverão ser assinados em maio. O consórcio vencedor havia contratado o ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Eros Grau para a defesa contra o pedido de impugnação do edital.

INVESTIMENTOS

A construtora UTC vai investir cerca de R$ 1 bilhão na construção do segundo terminal de passageiros do aeroporto. O novo terminal terá capacidade para receber 13 milhões de usuários por ano (em 2011, o aeroporto recebeu 7,54 milhões de passageiros). A previsão é que as obras comecem em outubro.

O montante faz parte da primeira rodada de investimentos que o consórcio terá de fazer até a Copa de 2014 no aeroporto.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Latam avalia compra de maior avião comercial já produzido

Aeronave A380, da Airbus está no Brasil para apresentação; empresa resultante da fusão da TAM com a LAN ainda não confirmou compra

A Latam, empresa que nascerá da fusão da brasileira TAM com a chilena LAN, avalia a possibilidade de adquirir o A380, da Airbus, o maior avião comercial já produzido, e que está em operação desde o final de 2007, o modelo custa R$ 685 milhões e tem capacidade com para transportar 525 passageiros em três classes.

"Eles estão analisando detalhadamente", afirmou Rafael Alonso, vice-presidente executivo da Airbus na América Latina, durante entrevista coletiva no Aeroporto Internacional de Guarulhos.

A expectativa da Airbus é vender 41 unidades do A380 na região até 2030, mas até agora nenhum negócio foi fechado. Hoje, existem 71 unidades do A380 em operação e 253 encomendas firmes de 19 clientes. Das sete empresas que já operam a aeronave, nenhuma a utiliza em rotas que passem por cidades brasileiras.

A Emirates foi a única que já solicitou à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) autorização para pousar o A380 no Brasil. A autorização já foi concedida. Segundo a Airbus, as companhias que já operam a aeronave têm obtido, em média, uma taxa de ocupação entre 80% e 85% nos seus voos. Além da Emirates, já utilizam o A380 as companhias Lufthansa, Korean Air, China Southern, Qatar Airways, Air France e Singapore Airlines.

América Latina

Alonso lembrou que na atualidade há mais de 400 aviões da Airbus em operação na América Latina quando no final dos anos 1990 a frota era de apenas 15 aviões. Além disso, Alonso destacou que o tráfego aéreo duplica a cada 15 anos independentemente das turbulências internacionais, como as crises econômicas, e acrescentou que a região latino-americana demandará 40 naves de grande porte em 20 anos.

O executivo detalhou que a Airbus está conversando com "um par de companhias aéreas da América Latina" para negociar a venda da aeronave, que atualmente conta com 253 pedidos de 19 clientes. "Estamos tentando convencê-los que é o correto para o futuro", disse o empresário, garantindo que em 2020 o padrão de consumo estará na categoria dos três litros de combustível por passageiro por cada 100 quilômetros, exatamente o nível de consumo do A380.

Na opinião do executivo, o atual modelo é o sucessor do mítico Boeing 747, aeronave que qualificou de "venerável". O A380, com uma capacidade de entre 400 e 800 passageiros, mede 73 metros de comprimento e 24,1 de altura, tem uma envergadura de 79,75 metros, um peso máximo na decolagem de 540 toneladas e uma fuselagem de 308 toneladas. Após sua visita a São Paulo, o A380 continuará viajando pelos céus de Rio de Janeiro, Buenos Aires e Santiago do Chile.


segunda-feira, 26 de março de 2012

Consumo troca caminhão por cabotagem

Navegar é preciso. Fabricantes de bens de consumo como eletroeletrônicos, alimentos e bebidas, higiene e transporte estão dando um novo sentido ao poema de Fernando Pessoa. LG Electronics, Unilever e Caloi fazem parte do grupo de companhias que vêm ampliando o uso da cabotagem, a navegação na costa brasileira, como alternativa ao caminhão, para fazer a distribuição de produtos entre diferentes regiões do país.

Custo de frete cerca de 25% menor, em média, do que o modal rodoviário, integridade da carga e redução das emissões de gás carbônico estão entre as vantagens de se usar o barco. Mas o caminhão continua a ser mais rápido e flexível, na coleta da carga, do que o navio.

A LG Electronics aposta na cabotagem por considerar o modal mais seguro e competitivo, em preço, do que o transporte rodoviário, diz Emanuela Almeida, gerente de logística da LG. A empresa transporta, em barcos, na rota Manaus-São Paulo, 90% de sua linha de áudio e vídeo, como tevês de LCD e LED e aparelhos de DVD, além de ar-condicionado.

A operação inclui a transferência de produtos da fábrica de Manaus para os centros de distribuição em Pernambuco e São Paulo.

A LG também contrata serviços de empresas de navegação como Log-In e Aliança para entregar a grandes clientes como Casas Bahia, Fast Shop e Ponto Frio.

Fonte do setor disse que um frete de caminhão, carregado com eletroeletrônicos entre Manaus e São Paulo, fica em R$ 90 por metro cúbico. Na cabotagem, no mesmo trecho, o preço é de R$ 76 por metro cúbico, uma redução de 15%.

Mas a diferença de preço pode chegar a 40% dependendo do volume e da relação com o cliente, diz Fábio Siccherino, diretor comercial da Log-In, que opera com cinco navios na cabotagem.

A concorrência entre as empresas de navegação aumenta no setor, que é liderado pela Aliança Navegação e Logística. A empresa tem dois serviços de cabotagem, cada um com quatro navios.

A Unilever, uma das empresas que mais movimentam produtos de consumo no Brasil, incorporou o uso de barcos pela costa brasileira como forma de cortar a emissão de gases de efeito estufa. A iniciativa se insere no plano global de sustentabilidade da companhia, que tem como meta reduzir as emissões de CO2 em até 40% até 2020. “A cabotagem emite 90% menos CO2 do que o modal rodoviário”, diz Fernando Ferreira, diretor de qualidade e sustentabilidade da cadeia de suprimento da Unilever.

A empresa utiliza a cabotagem para fazer o transporte entre seus centros de distribuição e os clientes, mas também estuda valer-se de barcos entre as fábricas e os centros de distribuição.

O caminhão ainda responde por 97% de todo o transporte da Unilever e, embora a participação da cabotagem seja de apenas 3%, a tendência é de crescimento. A principal rota para barcos usada pela empresa é a de São Paulo para o Nordeste.

Caetano Ferraiolo, diretor de operações da Caloi, disse que a empresa usa navios sempre que a data de entrega das bicicletas permite. Hoje o modal representa 35% das entregas da Caloi, percentual que, em 2010, era de 10%. Preço e integridade do material contam na escolha da empresa que, no primeiro semestre transporta, em média, via barcos, 30 a 40 contêineres cheios de bicicletas por mês. No segundo semestre, o número aumenta para 100 contêineres por mês.

Entre os usuários, há consenso de que os problemas de infraestrutura nos portos ainda são uma barreira para um maior crescimento da cabotagem. A indústria de consumo costuma ter exigências para atender aos clientes em prazos curtos.

“O varejo trabalha com estoque baixo, daí a importância da pontualidade. Não ser pontual pode significar perda de espaço nas gôndolas”, diz Ferreira, da Unilever. O problema tende a ser menor nas redes de varejo e no atacado, que oferecem margem maior aos fabricantes na entrega das mercadorias.

Contratar transportadora exige atenção extra com segurança

Autair Iuga, presidente do Sindicato das Empresas de Escolta do Estado de São Paulo afirma que o setor de segurança armada para transporte de carga vem aumentando de 5% a 7%, em média, nos últimos anos.

Um custo adicional tem se incorporado à planilha de gastos das empresas de todo o Brasil: o que contabiliza a perda de mercadorias em roubos de cargas. Somente em 2011, o Estado de São Paulo amargou um prejuízo de R$ 296 milhões com essa modalidade de crime, segundo o Sindicato de Empresas Transportadoras de Carga do Estado de São Paulo (Setcesp). A boa notícia é que houve queda de cerca de 4% em 2011 - algo excepcional na série histórica recente, pois de 2006 a 2010 o percentual de aumento foi de 15,5% na comparação com os cinco anos anteriores.

O mercado vem buscando soluções para enfrentar o problema, com sistemas de rastreamento por GPS, serviços de segurança particulares e travas de direção, combustível e câmbio mais eficazes. Mas os especialistas concordam que uma medida simples pode diminuir a exposição da empresa a esse risco: a escolha da transportadora a ser contratada para fazer a entrega.

Autair Iuga, presidente do Sindicato das Empresas de Escolta do Estado de São Paulo (Semeesp) e vice-presidente do Sindicato das Empresas de Segurança e Vigilância do Estado de São Paulo (Sesvesp), afirma que o crescimento do setor de escolta armada para o acompanhamento de cargas vem crescendo de 5 a 7% nos últimos cinco anos. Ele vê a atuação mais incisiva das polícias brasileiras como um fator decisivo para a recente queda no número de roubo de cargas, mas estima que o espaço para empresas do setor de segurança deve continuar crescendo.

Proteção falha
"De segurança e futebol, todo mundo acha que conhece um pouco", afirma Iuga. Segundo ele, muitas transportadoras selecionam mal a empresa de segurança contratada para fazer a proteção de sua frota, o que as deixa vulneráveis a roubos e também desamparadas para buscar ressarcimento. "Se a transportadora contrata uma empresa de escolta que não está regularizada, pode deixar de receber o dinheiro da seguradora", explica.

Nesse caso, é a própria transportadora quem terá de arcar com os custos do roubo - ressarcindo ao fornecedor o valor da mercadoria subtraída. Autair Iuga explica que no momento em que a carga é repassada à transportadora os produtos passam a ser de total responsabilidade da contratada. "Um prejuízo de R$ 500 mil a R$ 1,5 milhão podem até fechar a empresa", ressalta. Em uma situação como essa, o fornecedor que contratou o serviço de transporte pode até ter seu dinheiro de volta mas ainda assim estará exposto ao risco de perder credibilidade junto a seu cliente.

"O maior prejuízo do fornecedor é não satisfazer quem o contratou. E isso a seguradora ou a empresa transportadora não pagam. Na compra seguinte, esse cliente vai procurar um fornecedor que lhe ofereça mais segurança e entregue a carga no prazo combinado", destaca.

"Casos desse tipo acontecem todos os dias, porque o empresário brasileiro tem uma cultura imediatista: prefere sempre o serviço mais barato, se esquecendo que isso muitas vezes significa também menos qualidade", pondera Iuga.

Precauções
Para evitar esse tipo de problemas, o empresário recomenda que o fornecedor procure uma transportadora que possua um plano de gerenciamento de risco e verifique sempre o histórico policial da contratada, se os veículos desta têm sistema de rastreamento de satélite e se o compartimento de carga é protegido por travas. Além disso, é importante conferir se a empresa está em dia com seus compromissos. Ele explica que, muitas transportadoras chegam até mesmo a ter seus pedidos de indenização negados por não cumprirem cláusulas dos contratos com as seguradoras.

"Quando se transportam produtos valiosos, como eletroeletrônicos e medicamentos, as seguradoras exigem em quase 100% dos contratos que a transportadora contrate uma empresa de escolta armada", diz ele. Para cortar custos, no entanto, muitas acabam por obter serviços irregulares "Todos os dias pessoas contratam policiais no esquema do 'amigo do amigo', o que é ilegal", explica. Quando há ocorrência de roubo e a seguradora é acionada, um dos itens checados antes de pagar a indenização é exatamente se o serviço de segurança estava regular. Em casos como o citado por Iuga, a transportadora pode arcar com os custos sozinha.

Para prevenir isso, ele recomenda verificar o registro das empresas de segurança junto ao Departamento de Legalidade de Segurança Privada (Delesp), da Polícia Federal, pesquisar informações sobre os proprietários da empresa e sobre a imagem da contratada no mercado.


A Empresa

É uma empresa idealizada para realizar soluções no âmbito logístico e da segurança, dando ênfase nos mercados aéreos e rodoviários. A fim de abranger todo o território nacional, garantindo todaclareza e informação no acompanhamento de cargas, sejam elas feitas via terrestre ou aéreo.Trazendo um novo conceito de trabalho de acompanhamento de cargas aéreo rodoviárias no país. Demonstrando em tempo real onde está o produto do cliente.Repassando todas as informações para departamentos de logística e Security .

A Empresa

A Taggen é uma empresa especializada em projeto e desenvolvimento de soluções que utilizam tecnologias baseadas em identificação por radio-frequência (RFID), como etiquetas inteligentes (smart-labels).

Instalada em Campinas/SP no Centro de Tecnologia da Unicamp, uma das mais conceituadas Universidades do País. A Taggen é incubada e assessorada pela Incamp (Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Unicamp). A Incamp foi premiada pela Anprotec como melhor incubadora do ano em 2008.

A Empresa é constituída por especialistas com certificação internacional CompTIA em RFID e com ampla experiência em tecnologia da informação, processos industriais, desenvolvimento de sistemas, infra-estrutura, qualidade e integração de sistemas complexos;

Nossos valores são baseados em honestidade,competência,qualidadeecomprometimentocom nossos clientes;

Fornecemos soluções para gerenciamento, aquisição e escrita de dados utilizando equipamentos RFID, disponibilizando nossa plataforma de Middleware e componentes especializados de Software e, ainda, atendimento completo para controle de acesso, identificação de pessoas, veículos e objetos.

A Taggen também desenvolve soluções específicas e customizadas para as necessidades de seus clientes, integrando suas soluções de forma transparente e simples com outros sistemas.

A Hoxxis desenvolve soluções de Embalagens na medida para seus projetos.


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Aeroportos da Infraero concluem capacitação em acessibilidade

Os aeroportos Santos Dumont (RJ) e de Petrolina (PE) concluíram nesta sexta-feira (23/3) o curso de Atendimento às Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida. Voltado para os empregados da comunidade aeroportuária, a capacitação faz parte da Política de Acessibilidade da Infraero, que visa à inclusão social e o acesso pleno desses públicos aos serviços e informações dos aeroportos.

O treinamento, ministrado pelos instrutores da Infraero, teve início no último dia 19 e capacitou 120 profissionais nesses dois terminais. O conteúdo programático do curso envolveu noções sobre política de acessibilidade e legislação, direitos humanos, técnicas de atendimento, facilidades e segurança aeroportuária, além de palestras de sensibilização e instrução sobre utilização de equipamentos usados pelos deficientes, como técnicas para manuseio de cadeiras de rodas manuais e motorizadas.

A superintendente do Aeroporto de Petrolina, Mércia Cristina, destacou a importância do curso para garantir a excelência no atendimento prestado pelos profissionais que lidam diretamente com esses usuários e passageiros. “Essa ação gera um olhar diferenciado da comunidade aeroportuária em relação à pessoa com deficiência, fazendo uma enorme diferença no atendimento em nosso aeroporto, via processo de conscientização”, disse. “Vou pedir à minha liderança para ser incluída no curso de Libras, para estar ainda mais capacitada para um tratamento adequado aos passageiros", garantiu a participante do Rio, Renata Melo Pinto.

No Aeroporto Santos Dumont, o evento foi encerrado com a apresentação de ballet do grupo Corpo em Movimento, composto de 10 bailarinos cadeirantes, da Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (Andef) e com palestra do advogado Geraldo Nogueira, membro da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que falou da sua superação após acidente de automóvel que o deixou paraplégico. Já em Petrolina, o curso foi encerrado com um simulado com todos os participantes, reproduzindo as dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência dentro dos aeroportos e com a apresentação musical da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE).